Quatro atores
Bradley Cooper
Bradley Cooper era um ator que já tinha minha atenção desde
seus primeiros trabalhos como coadjuvante de Jim Carrey e da dupla Owen Wilson
e Vince Vaughn, mas ele explodiu junto com o surgimento de Claquete. O primeiro
Se beber, não case! revelava um cara mais cool do que se supunha e com força
suficiente para ser leading man. Nunca desconfiei de seu potencial e quis o
destino que nesses quatro anos de blog, Cooper redesenhasse completamente seu
status em Hollywood. A
indicação ao Oscar por O lado bom da vida em 2013 é prova definitiva de que
meus instintos estavam certos.
Michael Fassbender
Ele despontou em 2008 com Hunger, mas foi em Bastardos
inglórios – um dos melhores filmes do ano de nascença de Claquete – que
Fassbender mostrou que além de talento reunia todos os elementos para ser um
dos atores mais interessantes do cinema contemporâneo. Seus trabalhos
subsequentes em X-men: primeira classe, Shame, Um método perigoso, Jane Eyre e
Prometheus foram igualmente hipnóticos. O alemão de ascendência irlandesa é um
dos achados do cinema nesses quatro anos de Claquete.
Ryan Gosling
Há um culto a Ryan Gosling por aí. Mas, verdade seja dita, o
ator fez por merecer. Nesse espaço de tempo em que Claquete existe,
nenhum outro ator foi tão intenso em cena e feliz na escolha de seus projetos.
Gosling brilhou nos ótimos Tudo pelo poder, Drive, Namorados para sempre, O
lugar onde tudo termina e Amor a toda prova, configurando-se como um dos
pilares da cobertura do blog nos últimos anos.
George Clooney
Tudo bem que ele é um de meus atores preferidos, mas Clooney
pediu licença a minha predileção e fez por merecer sua vaga aqui. Duas
indicações ao Oscar e filmes tão diversos como Amor sem escalas, Os
descendentes, Tudo pelo poder, Um homem misterioso e O fantástico Sr. Raposo.
Além, é claro de produzir filmes interessantes como Argo. Foi um período
prolífico para Clooney que cada vez mais ratifica seu nome como um dos maiores
do cinema americano em todos os tempos.
Quatro atrizes
Rooney Mara
Ela literalmente foi revelada com o blog no ar. Seu primeiro
papel no cinema foi no remake de A hora do pesadelo, mas foi David Fincher quem
lapidou essa joia do cinema americano. Primeiro em A rede social e depois na
versão americana de Os homens que não amavam as mulheres. Agora, com trabalhos
agendados com Terrence Malick e Stephen Daldry, e com uma indicação ao Oscar na
bagagem, Mara é uma realidade.
Jennifer Lawrence
Esse tesouro Claquete viu crescer. Desde a impressionante
atuação em Inverno da alma, que valeu a primeira indicação ao Oscar, Lawrence
tem sido alvo constante do blog. E não é para menos. Poucas jovens atrizes
combinam um dedo tão bom para escolher projetos com um talento visceral e tão
bem encorpado. O Oscar que ganhou esse ano é apenas o começo de sua história.
Carey Mulligan
Outro caso de atriz revelada nos primórdios do blog.
Mulligan, no entanto, já soa veterana em 2013. Depois de trabalhar com
newcomers originais (Steve McQueen em Shame e Nicolas Winding Refn em Drive),
com diretores pop (Baz Luhrmann em O grande Gatsby e Oliver Stone em Wall Street – o
dinheiro nunca dorme), a atriz parece mais do que uma aposta certeira do blog.
Meryl Streep
Outro caso de preferência pessoal minha que fez valer sua
menção nessa postagem especial. Nesses quatro anos em que existe Claquete,
Meryl Streep foi indicada ao Oscar duas vezes, ganhou sua terceira estatueta, e
impôs recorde sobre recorde de bilheteria em sua carreira. Além de estrelar
nada mais, nada menos do que cinco filmes neste espaço de tempo.
Quatro blockbusters
Sherlock Holmes
Típico filme de férias, o filme de Guy Ritchie não é a
oitava maravilha do mundo, mas cumpre a proposta de reinventar o personagem
preservando suas principais características.
X-men: primeira classe
Nenhum blockbuster foi tão longe durante os quatro anos do
blog. É de longe o filme mais político e bem fundamentado do cinemão americano
recente e uma aventura de encher os olhos.
Os vingadores
É sonho de menino realizado. Pena que o filme não sobrevive
à idealização, mas ainda assim é um entretenimento de respeito.
Guerra mundial Z
O filme estrelado por Brad Pitt é de longe o blockbuster
mais cativante de 2013, ano em
que Claquete completa quatro anos.
Quatro perfis feitos pelo blog
Essa é uma de minhas seções preferidas, embora eu as faça
muito pouco. Até para não banalizar a grandeza que é perfilar um nome do
cinema. É lógico que precisam ser feitas as ressalvas de um perfil feito à
distância, mas sempre procuro afinar o olhar no escopo que faço dos perfilados
em Claquete.
Publicado em 20/10/2011
Publicado em 13/04/2011
Publicado em 27/10/2010
Publicado em 27/01/2010
Quatro Tira-teimas
Um olhar sobre as duas grandes turmas da comédia da primeira
década dos anos 00.
Publicado em 28/08/2011
O desempenho das duas editoras de HQ nos cinemas
Publicado em 24/04/2011
Dois dos maiores mestres do cinema em um embate crepuscular
em Claquete
Publicado em 31/12/2010
As duas beldades que marcam uma das maiores rivalidades não
declaradas do mundo das celebridades duelam no blog.
Publicada em 29/05/2010
Quatro Davids
David Fincher
Com dois filmes nesse espaço de quatro anos (A rede social e
Os homens que não amavam as mulheres), Fincher continuou cativando com seu
cinema cerebral e de perfeição técnica e narrativa.
David Fincher segue como um dos principais realizadores contemporâneos
David Cronenberg
Um método perigoso e Cosmópolis são dois dos melhores filmes
que há sobre psicologia e capitalismo respectivamente. Claquete deu a devida
ênfase a esses brilhantes trabalhos nesse intervalo de quatro anos de um dos
maiores autores do cinema moderno.
David O.Russell
Se houve um diretor que se cacifou no cinema americano
nesses quatro anos, esse diretor é David O.Russell. Hoje, um cineasta do mais
alto pedigree, o diretor dos excelentes O vencedor e O lado bom da vida –
filmes devidamente dimensionados pelo blog – deixou para trás os tempos de
diretor estrelinha.
David S.Goyer
Nenhum roteirista teve seu passe mais valorizado que Goyer,
responsável por toda a trilogia do cavaleiro das trevas e do novo O homem de
aço. Ele também se experimentou na TV e na direção, mas é como o homem forte
das superproduções (a Warner já anunciou que se um filme da Liga da justiça for
escrito será por ele) que Goyer se resolveu.
Quatro
filmes surpreendentes
Aqui
eu destaco filmes que não suscitavam as melhores das expectativas em mim ou que
até despertavam alguma expectativa, mas que as subverteram completamente se
mostrando filmes muitos melhores e bem adensados do que eu supunha.
Guerreiro
Outro
filme que eu estava interessado em assistir, mais por se passar no universo do
MMA (modalidade esportiva da qual sou fã) do que por qualquer outra razão. Mas
o filme é de uma força dramática ímpar com personagens muito bem delineados.
Pôster de Guerreiro, um dos surpreendentes filmes resenhados no blog nesses quatro anos
Os
miseráveis
Estava
desconfiado com Tom Hooper. O discurso do rei é quadradão e o trailer do filme
não me empolgou, mas fui arrebatado no cinema. O filme é de uma profundidade
maravilhosa e o elenco está em estado de graça. A direção de Hooper, para
queimar mais minha língua, torna Os miseráveis um filme muito melhor.
Arrasta-me
para o inferno
Eu
já esperava me divertir à beça com esse filme, mas essa volta de Sam Raimi ao
terrir é muito melhor do que se poderia imaginar. Não à toa, o filme acabou
figurando na minha lista de melhores de 2009.
O
Grande Gatsby
Era
um dos que desconfiava severamente dessa versão de Baz Luhrmann para o clássico
de Fitzgerald. No fundo, queria gostar do filme porque gosto do cinema de exuberâncias
do australiano. Mas nem precisei fazer concessões. O grande Gatsby é um filme
poderoso e cativante, de maneira muito particular, mas que se impõe como
experiência cinematográfica envolvente.
Uma
análise da linguagem e dos interesses do cineasta iraniano Abbas Kiarostami
Publicada em 25/11/2012
Um
olhar sobre filmes que colocam o sexo, e nossa relação com ele, na ordem do dia
Publicada
em 25/03/2012
Claquete,
dois anos atrás
Publicada
em 12/07/2011
Uma
análise sobre quem deve postular, de fato, a autoria de uma produção cinematográfica
Publicada
em 09/01/2011
Quatro
postagens em Claquete que merecem ser descobertas
Uma
seção Insight que pretende dar dimensão ao tema
Publicado
em 06/06/2010
A
extinta seção Ponto crítico ouviu o crítico de cinema Heitor Augusto discorrer
sobre a filmografia de Almodóvar por força da estreia de Abraços Partidos em
2009
Publicado
em 23/11/2009
Almodóvar: sempre presente em Claquete
Outra
seção extinta em um grande momento. Uma ressonância da pobreza da crítica de
cinema vigente especialmente na internet
Publicado
em 21/06/2011
Duas
postagens especiais e complementares que dão um fecho a um dos especiais mais
ousados, completos e satisfatórios já feitos pelo blog
Publicado
em 22/05/2010
O mais legal desse post foi perceber como o cinema, nesses últimos quatro anos,viu nascer talentos que rapidamente se firmaram para a posteridade. Jennifer Lawrence, em especial, conseguiu tornar-se um estrela de Hollywood e uma atriz de respeito ainda muito jovem - e merecidamente, que é o que importa. E olha que ainda temos toda a "saga" Jogos Vorazes pela frente, a franquia X-men e os "filmes de Oscar" que ela muito provavelmente fará aos montes... bem, eu assistirei a todos! rs
ResponderExcluirFico muito feliz em vê-la entre as suas favoritas, Reinaldo! E parabéns pelo post, que só confirma o bom gosto do blog. Abraço!
Muito obrigado pelo comentário e pelo carinho José. Pois é, ao longo desses quatro anos aconteceu muita coisa boa no cinema e Jennifer Lawrence é uma das melhores joias do período. Ela já é sim uma de minhas atrizes favoritas, ainda que tenha entrando nessa listinha por méritos próprios.
ResponderExcluirGrande abraço!
Humm, escolhas bem interessantes, Reinaldo.
ResponderExcluirO Bradley Cooper só veio a me surpreender agora com "O Lado Bom da Vida". Eu não tive esse feeling precoce que você teve, não rs; na verdade, fiquei até mesmo impressionado pelo talento adormecido dele. Achei que seria mais um estepe de Gerard Butler ou coisa do tipo, mas provou ter autoridade em cena e isso é ótimo.
Fassbender e Gosling são ótimos mesmo, embora eu ande um pouco descontente com o último, mas isso é outro assunto rs. Depois falamos disso.
E Clooney, né? Ele é o cara! Queria tomar cerveja com ele um dia.
Quanto às atrizes, achei as escolhas bem mais pessoais - sei que todas as escolhas são, mas há um consenso quanto aos atores, pelo menos. Eu acho que Rooney Mara tem que mostrar muita coisa ainda, mesmo achando-a maravilhosa em Millennium. Ela funciona muito bem nas mãos do Fincher, e gostei de seu desempenho em Terapia de Risco também, mas vamos ver se ela vai conseguir se manter. Acho que vai. Tem diretores bons cruzando seu caminho e ela é boa. Esperamos.
Jennifer Lawrence é amor para toda a vida hahaha, e como vc disse, esse Oscar é apenas o início da carreira dessa talentosíssima garota.
Nem vou falar de Meryl Streep, né?
E Carey Mulligan também é outra paixão recente. Acho essa menina de um talento imensurável, cara. Ela entra no papel e desaparece mesmo. Enfim, outra que vai receber muitos louros e vou estar sempre acompanhando sua trajetória de perto.
Mas, ah, e Michelle Williams, onde fica? xD
Quanto aos filmes surpreendentes, adoro 3. Lembro da minha reação ao assistir o final de Guerreiro rs, eu estava fora de mim. O único que tiraria dessa linda seleção é "O Grande Gatsby", que achei todo equivocado, mas é compreensível a aprovação.
Vida longa a Claquete! \o/
Abs, man!
Primeiro de tudo, obrigado pelo carinho que me tem dedicado todo esse tempo Elton. Pois é, esses atores foram aqueles que melhor capitalizaram durante o período em que Claquete foi criado e agora. É lógico que o componente subjetividade incide. Agora, acho que vc e as torcidas de Flamengo, Corinthians e (prencha a torcida de sua preferência neste espaço) gostariam de tomar uma cerveja com Clooney. rsrs.
ResponderExcluirAcho que Rooney Mara já é uma realidade. Basta observar suas mais recentes escolhas e os projetos em que está se envolvendo. Pode escrever: a menina vai longe! Pois é, Michelle Williams talvez merecesse mais uma vaguinha entre essas quatro do que Carey Mulligan, por exemplo. Bobeei nesse aí!
E Vida longa a Claquete! rsrs
Aquele abraço!