quarta-feira, 24 de julho de 2013

Claquete 4 anos - Os favoritos do editor

Quatro atores

Bradley Cooper

Bradley Cooper era um ator que já tinha minha atenção desde seus primeiros trabalhos como coadjuvante de Jim Carrey e da dupla Owen Wilson e Vince Vaughn, mas ele explodiu junto com o surgimento de Claquete. O primeiro Se beber, não case! revelava um cara mais cool do que se supunha e com força suficiente para ser leading man. Nunca desconfiei de seu potencial e quis o destino que nesses quatro anos de blog, Cooper redesenhasse completamente seu status em Hollywood. A indicação ao Oscar por O lado bom da vida em 2013 é prova definitiva de que meus instintos estavam certos. 

Michael Fassbender

Ele despontou em 2008 com Hunger, mas foi em Bastardos inglórios – um dos melhores filmes do ano de nascença de Claquete – que Fassbender mostrou que além de talento reunia todos os elementos para ser um dos atores mais interessantes do cinema contemporâneo. Seus trabalhos subsequentes em X-men: primeira classe, Shame, Um método perigoso, Jane Eyre e Prometheus foram igualmente hipnóticos. O alemão de ascendência irlandesa é um dos achados do cinema nesses quatro anos de Claquete.

Ryan Gosling

Há um culto a Ryan Gosling por aí. Mas, verdade seja dita, o ator fez por merecer. Nesse espaço de tempo em que Claquete existe, nenhum outro ator foi tão intenso em cena e feliz na escolha de seus projetos. Gosling brilhou nos ótimos Tudo pelo poder, Drive, Namorados para sempre, O lugar onde tudo termina e Amor a toda prova, configurando-se como um dos pilares da cobertura do blog nos últimos anos.

George Clooney

Tudo bem que ele é um de meus atores preferidos, mas Clooney pediu licença a minha predileção e fez por merecer sua vaga aqui. Duas indicações ao Oscar e filmes tão diversos como Amor sem escalas, Os descendentes, Tudo pelo poder, Um homem misterioso e O fantástico Sr. Raposo. Além, é claro de produzir filmes interessantes como Argo. Foi um período prolífico para Clooney que cada vez mais ratifica seu nome como um dos maiores do cinema americano em todos os tempos. 

Quatro atrizes

Rooney Mara

Ela literalmente foi revelada com o blog no ar. Seu primeiro papel no cinema foi no remake de A hora do pesadelo, mas foi David Fincher quem lapidou essa joia do cinema americano. Primeiro em A rede social e depois na versão americana de Os homens que não amavam as mulheres. Agora, com trabalhos agendados com Terrence Malick e Stephen Daldry, e com uma indicação ao Oscar na bagagem, Mara é uma realidade.

Jennifer Lawrence

Esse tesouro Claquete viu crescer. Desde a impressionante atuação em Inverno da alma, que valeu a primeira indicação ao Oscar, Lawrence tem sido alvo constante do blog. E não é para menos. Poucas jovens atrizes combinam um dedo tão bom para escolher projetos com um talento visceral e tão bem encorpado. O Oscar que ganhou esse ano é apenas o começo de sua história.

Carey Mulligan

Outro caso de atriz revelada nos primórdios do blog. Mulligan, no entanto, já soa veterana em 2013. Depois de trabalhar com newcomers originais (Steve McQueen em Shame e Nicolas Winding Refn em Drive), com diretores pop (Baz Luhrmann em O grande Gatsby e Oliver Stone em Wall Street – o dinheiro nunca dorme), a atriz parece mais do que uma aposta certeira do blog.

Meryl Streep

Outro caso de preferência pessoal minha que fez valer sua menção nessa postagem especial. Nesses quatro anos em que existe Claquete, Meryl Streep foi indicada ao Oscar duas vezes, ganhou sua terceira estatueta, e impôs recorde sobre recorde de bilheteria em sua carreira. Além de estrelar nada mais, nada menos do que cinco filmes neste espaço de tempo.


Quatro blockbusters

Sherlock Holmes
Típico filme de férias, o filme de Guy Ritchie não é a oitava maravilha do mundo, mas cumpre a proposta de reinventar o personagem preservando suas principais características.   

X-men: primeira classe
Nenhum blockbuster foi tão longe durante os quatro anos do blog. É de longe o filme mais político e bem fundamentado do cinemão americano recente e uma aventura de encher os olhos.

Os vingadores
É sonho de menino realizado. Pena que o filme não sobrevive à idealização, mas ainda assim é um entretenimento de respeito.

Guerra mundial Z
O filme estrelado por Brad Pitt é de longe o blockbuster mais cativante de 2013, ano em que Claquete completa quatro anos.

Quatro perfis feitos pelo blog
Essa é uma de minhas seções preferidas, embora eu as faça muito pouco. Até para não banalizar a grandeza que é perfilar um nome do cinema. É lógico que precisam ser feitas as ressalvas de um perfil feito à distância, mas sempre procuro afinar o olhar no escopo que faço dos perfilados em Claquete.

Publicado em 20/10/2011
Publicado em 13/04/2011
Publicado em 27/10/2010
Publicado em 27/01/2010

Quatro Tira-teimas
Um olhar sobre as duas grandes turmas da comédia da primeira década dos anos 00.
Publicado em 28/08/2011

O desempenho das duas editoras de HQ nos cinemas
Publicado em 24/04/2011

Dois dos maiores mestres do cinema em um embate crepuscular em Claquete
Publicado em 31/12/2010

As duas beldades que marcam uma das maiores rivalidades não declaradas do mundo das celebridades duelam no blog.
Publicada em 29/05/2010

Quatro Davids

David Fincher
Com dois filmes nesse espaço de quatro anos (A rede social e Os homens que não amavam as mulheres), Fincher continuou cativando com seu cinema cerebral e de perfeição técnica e narrativa.
David Fincher segue como um dos principais realizadores contemporâneos
David Cronenberg
Um método perigoso e Cosmópolis são dois dos melhores filmes que há sobre psicologia e capitalismo respectivamente. Claquete deu a devida ênfase a esses brilhantes trabalhos nesse intervalo de quatro anos de um dos maiores autores do cinema moderno.

David O.Russell
Se houve um diretor que se cacifou no cinema americano nesses quatro anos, esse diretor é David O.Russell. Hoje, um cineasta do mais alto pedigree, o diretor dos excelentes O vencedor e O lado bom da vida – filmes devidamente dimensionados pelo blog – deixou para trás os tempos de diretor estrelinha.

David S.Goyer
Nenhum roteirista teve seu passe mais valorizado que Goyer, responsável por toda a trilogia do cavaleiro das trevas e do novo O homem de aço. Ele também se experimentou na TV e na direção, mas é como o homem forte das superproduções (a Warner já anunciou que se um filme da Liga da justiça for escrito será por ele) que Goyer se resolveu.
Quatro filmes surpreendentes
Aqui eu destaco filmes que não suscitavam as melhores das expectativas em mim ou que até despertavam alguma expectativa, mas que as subverteram completamente se mostrando filmes muitos melhores e bem adensados do que eu supunha.

Guerreiro
Outro filme que eu estava interessado em assistir, mais por se passar no universo do MMA (modalidade esportiva da qual sou fã) do que por qualquer outra razão. Mas o filme é de uma força dramática ímpar com personagens muito bem delineados.
Pôster de Guerreiro, um dos surpreendentes filmes resenhados no blog nesses quatro anos
Os miseráveis
Estava desconfiado com Tom Hooper. O discurso do rei é quadradão e o trailer do filme não me empolgou, mas fui arrebatado no cinema. O filme é de uma profundidade maravilhosa e o elenco está em estado de graça. A direção de Hooper, para queimar mais minha língua, torna Os miseráveis um filme muito melhor.

Arrasta-me para o inferno
Eu já esperava me divertir à beça com esse filme, mas essa volta de Sam Raimi ao terrir é muito melhor do que se poderia imaginar. Não à toa, o filme acabou figurando na minha lista de melhores de 2009.
O Grande Gatsby
Era um dos que desconfiava severamente dessa versão de Baz Luhrmann para o clássico de Fitzgerald. No fundo, queria gostar do filme porque gosto do cinema de exuberâncias do australiano. Mas nem precisei fazer concessões. O grande Gatsby é um filme poderoso e cativante, de maneira muito particular, mas que se impõe como experiência cinematográfica envolvente.

Quatro Insights
Uma análise da linguagem e dos interesses do cineasta iraniano Abbas Kiarostami
Publicada em 25/11/2012

Um olhar sobre filmes que colocam o sexo, e nossa relação com ele, na ordem do dia
Publicada em 25/03/2012

Claquete, dois anos atrás
Publicada em 12/07/2011

Uma análise sobre quem deve postular, de fato, a autoria de uma produção cinematográfica
Publicada em 09/01/2011


Quatro postagens em Claquete que merecem ser descobertas

Uma seção Insight que pretende dar dimensão ao tema
Publicado em 06/06/2010

A extinta seção Ponto crítico ouviu o crítico de cinema Heitor Augusto discorrer sobre a filmografia de Almodóvar por força da estreia de Abraços Partidos em 2009
Publicado em 23/11/2009

Almodóvar: sempre presente em Claquete


Outra seção extinta em um grande momento. Uma ressonância da pobreza da crítica de cinema vigente especialmente na internet
Publicado em 21/06/2011

Os 25 melhores filmes da década: apêndice partes I e II
Duas postagens especiais e complementares que dão um fecho a um dos especiais mais ousados, completos e satisfatórios já feitos pelo blog
Publicado em 22/05/2010

4 comentários:

  1. O mais legal desse post foi perceber como o cinema, nesses últimos quatro anos,viu nascer talentos que rapidamente se firmaram para a posteridade. Jennifer Lawrence, em especial, conseguiu tornar-se um estrela de Hollywood e uma atriz de respeito ainda muito jovem - e merecidamente, que é o que importa. E olha que ainda temos toda a "saga" Jogos Vorazes pela frente, a franquia X-men e os "filmes de Oscar" que ela muito provavelmente fará aos montes... bem, eu assistirei a todos! rs
    Fico muito feliz em vê-la entre as suas favoritas, Reinaldo! E parabéns pelo post, que só confirma o bom gosto do blog. Abraço!

    ResponderExcluir
  2. Muito obrigado pelo comentário e pelo carinho José. Pois é, ao longo desses quatro anos aconteceu muita coisa boa no cinema e Jennifer Lawrence é uma das melhores joias do período. Ela já é sim uma de minhas atrizes favoritas, ainda que tenha entrando nessa listinha por méritos próprios.
    Grande abraço!

    ResponderExcluir
  3. Humm, escolhas bem interessantes, Reinaldo.
    O Bradley Cooper só veio a me surpreender agora com "O Lado Bom da Vida". Eu não tive esse feeling precoce que você teve, não rs; na verdade, fiquei até mesmo impressionado pelo talento adormecido dele. Achei que seria mais um estepe de Gerard Butler ou coisa do tipo, mas provou ter autoridade em cena e isso é ótimo.
    Fassbender e Gosling são ótimos mesmo, embora eu ande um pouco descontente com o último, mas isso é outro assunto rs. Depois falamos disso.
    E Clooney, né? Ele é o cara! Queria tomar cerveja com ele um dia.

    Quanto às atrizes, achei as escolhas bem mais pessoais - sei que todas as escolhas são, mas há um consenso quanto aos atores, pelo menos. Eu acho que Rooney Mara tem que mostrar muita coisa ainda, mesmo achando-a maravilhosa em Millennium. Ela funciona muito bem nas mãos do Fincher, e gostei de seu desempenho em Terapia de Risco também, mas vamos ver se ela vai conseguir se manter. Acho que vai. Tem diretores bons cruzando seu caminho e ela é boa. Esperamos.
    Jennifer Lawrence é amor para toda a vida hahaha, e como vc disse, esse Oscar é apenas o início da carreira dessa talentosíssima garota.
    Nem vou falar de Meryl Streep, né?
    E Carey Mulligan também é outra paixão recente. Acho essa menina de um talento imensurável, cara. Ela entra no papel e desaparece mesmo. Enfim, outra que vai receber muitos louros e vou estar sempre acompanhando sua trajetória de perto.
    Mas, ah, e Michelle Williams, onde fica? xD

    Quanto aos filmes surpreendentes, adoro 3. Lembro da minha reação ao assistir o final de Guerreiro rs, eu estava fora de mim. O único que tiraria dessa linda seleção é "O Grande Gatsby", que achei todo equivocado, mas é compreensível a aprovação.

    Vida longa a Claquete! \o/

    Abs, man!

    ResponderExcluir
  4. Primeiro de tudo, obrigado pelo carinho que me tem dedicado todo esse tempo Elton. Pois é, esses atores foram aqueles que melhor capitalizaram durante o período em que Claquete foi criado e agora. É lógico que o componente subjetividade incide. Agora, acho que vc e as torcidas de Flamengo, Corinthians e (prencha a torcida de sua preferência neste espaço) gostariam de tomar uma cerveja com Clooney. rsrs.
    Acho que Rooney Mara já é uma realidade. Basta observar suas mais recentes escolhas e os projetos em que está se envolvendo. Pode escrever: a menina vai longe! Pois é, Michelle Williams talvez merecesse mais uma vaguinha entre essas quatro do que Carey Mulligan, por exemplo. Bobeei nesse aí!
    E Vida longa a Claquete! rsrs
    Aquele abraço!

    ResponderExcluir