O diretor consegue bancar um filme de origem para o
espectador que ignora a franquia, uma revisão nostálgica para trekkers de longa
data e uma fita de ficção científica respeitável dentro do anacronismo
característico vigente no gênero.
Na trama, vemos o início truncado da relação entre James
Kirk - aqui defendido com gosto por Chris Pine – e Spock – o fascinante vulcano
interpretado com a devida mesura por Zachary Quinto.
O início da jornada da Enterprise é posto à prova quando uma
horda de romulanos pretende destruir planetas como vingança pela destruição de
seu planeta. A jornada é, também, uma vendeta pessoal de Nero (Eric Bana)
contra Spock. Passado e futuro se mesclam de maneira engenhosa nessa proposição
dramática de Abrams, Orci e Kurtzman.
Star Trek, que fique claro, ainda não é o filme que essa
franquia definidora dentro do universo da ficção científica merece. Mas é uma
indicação de um caminho mais promissor do que o seguido até hoje no cinema. Já
é muita coisa.
É, se os trekkers aprovaram, só nos resta dizer amém, hehehe. Ele conseguiu mesmo fazer um bom trabalho, apesar de concordar ainda não ser definitivo.
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