Há poucas semanas, Claquete publicou na seção Insight
matéria analisando a verdadeira fogueira de vaidades que cerca a pré-produção
do grande best-seller e fenômeno mundial da atualidade, “50 tons de cinza”. Na
reportagem, atentou-se para o fato de que que a escalação do diretor
responsável pela adaptação do primeiro livro para o cinema seria crucial. Entre
alguns nomes possíveis aventados e outros ideais, escapou o da diretora inglesa
Sam Taylor-Johnson, que antes do casamento com o ator Aaron Johnson era conhecida
como Sam Taylor-Wood. O nome dela acabou fora do radar de Claquete por ter
pouca quilometragem no cinema, mas de maneira alguma essa omissão a desabona.
Johnson é uma escolha arejada, inteligente, pertinente e que renova as
expectativas para a adaptação. A sofisticação de seu registro para a juventude
de John Lennon no recomendável O garoto de Liverpool (2009), filme no qual
conheceu seu atual esposo, sugere uma cineasta sensível, imaginativa e
esteticamente criativa. Essa percepção se assevera no background como fotógrafa, profissão a qual se dedicou nos anos 90. Além de conceber alguns dos
vídeo-arte mais celebrados no metiê londrino, ela marcou presença em bienais de
Veneza e Berlim.
Ainda que não tenham exercido influência alguma nos critérios
que nortearam a escolha dos produtores de 50 tons de cinza, há outros elementos
que favorecem Johnson a frente do projeto. O fato de ter tido câncer, aos 30,
batalhado, sobrevivido e se casado depois disso denota um gosto pela vida que
pode beneficiar o filme. Além do fato de ser casada com um homem mais jovem, em
ascensão profissional e bonito. São elementos que a servem como narradora de
uma história em que sexo, feminilidade, amor e autoestima se entrelaçam.
A diretora divulgou uma nota à imprensa falando sobre o novo
projeto. “Estou feliz de ser responsável por levar "50 tons de cinza" das páginas
para as telas. Para a legião de fãs, eu quero dizer que irei honrar o poder do
livro de Erika e os personagens de Christian e Anastasia. Eles também estão sob
minha pele”.
É, uma boa escolha mesmo, mas, quanto ao filme em si.... Estou há meses tentando terminar o livro, tanta coisa me irrita..... Torcer para ser interessante.
ResponderExcluirBjs
Acho que vai ser interessante sim. Na pior das hipóteses será um novo "Nove e 1/2 semanas de amor". O que já tá bom, rsrs
ResponderExcluirbjs