Entre a pecha de galã e astro brasileiro no cinema
americano, Rodrigo Santoro é ator de alto gabarito. A distância do agito das
celebridades brasileiras e a opção por projetos de grande visibilidade, mas em
que não defende os personagens principais, valeram certa implicância de parcela
do público e da imprensa especializada com o ator. Contudo, essas mesmas opções
reforçam a plenitude em que sua carreira se encontra no presente momento.
Alternando trabalhos complexos no cinema nacional, como em Heleno (2012) e Não
por acaso (2007), com projetos não tão adensados, mas de maior visibilidade no
mercado americano, como O que esperar quando você está esperando (2012) e
Recém-formada (2009), Santoro constituiu uma carreira de bifurcações
interessantes. Ajuda a chamar a atenção, no Brasil, de filmes brasileiros que
sem sua presença não teriam grande espaço e penetração e reveste de um charme
particular produções americanas que sem ele, não teriam qualquer atenção do
público do país.
São contornos interessantes de uma carreira consolidada e
cada vez mais plural. Nas últimas semanas foi divulgado que o ator estará, ao
lado de Antonio Banderas, no filme sobre os mineiros chilenos que ficaram
semanas soterrados e comoveram o mundo. É um bom filme para esse selo de ator
do mundo que Santoro cultiva.
Outro filme bastante aguardado por Santoro é a continuação
de seu maior sucesso internacional de público. 300, a ascensão de um
império, que deve ser lançado em março de 2014, promete ter muito mais Santoro
em tela, já que o filme é focado em seu personagem.
Rodrigo Santoro persevera na busca de destaque internacional
e reconhecimento nacional enquanto consolida uma carreira de muitos pontos
altos e poucas escolhas equivocadas.
Isso é Santoro
12 filmes nacionais
15 filmes internacionais
2 prêmios de melhor ator no festival de Brasília pelos
filmes Bicho de sete cabeças (2001) e Meu país (2011)
Vencedor do troféu Chpard de revelação masculina no festival
de Cannes 2004 pelo filme Carandiru, que participou da mostra competitiva
2 prêmios de melhor ator no Grande Prêmio do cinema
brasileiro pelos filmes Bicho de sete cabeças (2001) e Carandiru (2003)
Melhor ator no festival de Havana por Heleno
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