Todo mundo sabe que o papel de vilão costuma render mais e melhor. E essa é uma máxima que vai muito além das novelas da globo. No cinema, os vilões muitas vezes cativam mais do que os mocinhos. No entanto, nos últimos anos tem sido impressionante o número de vilões que valeram a seus intérpretes o Oscar. Personagens malvados e egoístas como o de Idi Amin em
O último rei da Escócia e o de Daniel Plainview em
Sangue negro valeram a seus interpretes, Forest Withaker e Daniel Day Lewis respectivamente, o Oscar de atuação. Mas há quem argumente que eles não eram de fato vilões. Tudo bem. Mas não há como ponderar de que na categoria de ator coadjuvante os vilões se habituaram a “roubar” o Oscar dos demais concorrentes. Em 2008, o psicopata Anton Chirguh de
Onde os fracos não têm vez deu o Oscar de coadjuvante a Javier Bardem; no ano passado foi a vez do lunático coringa de
Batman- o cavaleiro das trevas render a seu intérprete, Heath Ledger, a estatueta dourada e, nesse ano, tudo leva a crer que o coronel nazista Hans Landa dará a Christoph Waltz o prêmio de melhor coadjuvante do ano. Mais do que achacar os heróis e cativar platéias, os vilões do cinema estão tomando conta do Oscar.
Bardem como o enigmático e cruel assassino do filme dos irmãos Coen: Unanimidade
Heath Ledger, espetacular como o coringa, em cena de O cavaleiro das trevas: Unanimidade
Christoph Waltz como Hans Landa em Bastardos inglórios: Unanimidade? It´s a bingo!
De fato os vilões sempre são os melhores, os mais irônico e os que mais se destacam (até mais que o próprio filme em si). Outra coisa a ser analisada é que nesses três anos os vencedores nas categorias coadjuvantes estão definidos a algum tempo.
ResponderExcluirNão há como negar: os vilões sempre acabam chamando mais a atenção do que os "mocinhos"... É só ver os exemplos deste post... Christolph Watz e Heath Ledger brilharam em seus filmes, ofuscando Balle e Pitt, respectivamente.
ResponderExcluirMais do que uma coincidência que esses 3 atores foram premiados em papeis de vilões. Isso se chama justiça pela Academia =D
ResponderExcluircoisa rara, mas quando acontece, também deve ser reconhecida. Três atuações irrepreensíveis! Bette Davis deve estar orgulhosa rs.
abs!
Luis Galvão: É exatamente isso que eu quis mostrar com esse post Luis. Grande abraço!
ResponderExcluirFernando:É isso msm. Para mim, Ledger entregou uma das maiores composições do cinema. Um oscar é pouco para o que ele fez.E "plantou" uma crise criativa em Nolan ...rsrs
Elton:Boa essa.. Bette davis deve estar muiiiito feliz. E merecidamente, diga-se. ABS
Que post bem observado, Reinaldo. Estou adorando o Oscar Watch!
ResponderExcluirEu acho os vilões mais interessantes, eles sempre o serão, mas não são todos que me agradam, um como Curinga seria um ótimo exemplo. Claro que uma atrocidade como MoN'ique em Preciosa chega a ser repugnante, mas fato é que vilão com um humor negro, seco e irônico, fala precisa e inteligente e tudo isso bem incorporado na própria natureza do personagem como o era Bette Davis é estupendamente fascinante para o Cinema e para mim.
E garanto que o povo gosta de vilões já dizia a antiga Odete Roitman, eterna megera. Talvez porque ser mau combina muito bem com a humanidade que adora ser voyeur das desgraças e confrontos alheios, adora desde um embate sofisticado como o de Hans Lada, passando por uma Flora da novela global até um candidato à vilão BBB elevando o grau da baixaria em reality shows.
bjs!
Obrigado madame. Obrigado mesmo. Agradeço tb sua contextualizando sempre perspicaz.Lembrando os ecos de vilania que permeiam a dramaturgia atual. É um contumaz reflexo da dualidade humana. Bjs
ResponderExcluirMadame disse tudo!! Eu adoro um vilãozinho pra poder xingar no final do filme!! Ou mesmo no BBB (que nojo daquela Lia)!!!
ResponderExcluirrssrsrsrrrsrs
Abraço
Pois é Eri. A Lia tá discutindo com todo mundo o tempo todo. Ela e a Elenita tão q tão!ABS
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