O ator revê uma cena com o diretor de O fim da escuridão, Martin Campbell: O bom filho a casa torna
Depois de 8 anos afastado do oficio de atuar, Mel Gibson está de volta. Por quê? Muita gente está se perguntando. Afinal de contas, o ator já não apresenta a bela e atraente aparência, já havia dito que não tinha mais interesse em atuar e como diretor vinha conseguindo relativo sucesso. Os dois filmes que dirigiu na década passada (A paixão de cristo e Apocalypto) se não foram unanimidades de critica, foram galvanizados pelo apelo popular e midiático que os projetos, e Gibson, despertavam.
Para piorar, enquanto esteve afastado das telas, Gibson se envolveu em escândalos em sua vida pessoal (no maior deles, quando detido, dirigindo alcoolizado, proferiu ofensas anti-semitas aos guardas que o prenderam), católico fervoroso, e pai de uma dezena de filhos, separou-se de sua mulher, companheira de 30 anos e enamorou-se com uma estrela russa a qual não só promove a carreira, como adotou o filho dela com outro homem.
The way back to the top
Mel Gibson estava em baixa. Apesar do sucesso comercial de seus filmes como diretor, Gibson parecia relegado ao folclore hollywoodiano. Era motivo de chacota em talk shows, e começava a ser esquecido, tendo em vista que novos astros surgiam e os contemporâneos de Gibson já não ostentavam a força de outrora nas bilheterias.
Contudo, quando Gibson aparece em cena no thriller O fim da escuridão todos esses aspectos tornam-se periféricos. Gibson domina a tela e nos arrebata com sua presença poderosa. A razão oficial do retorno de Gibson é que ele achou um roteiro que não poderia recusar (no caso o roteiro de William Monaghan para O fim da escuridão). Um eufemismo na verdade. Gibson está de volta, primeiro porque depois de um longo retiro sentiu saudades do frisson e do calor hollywoodiano; isso é algo que você pode se afastar, mas não limar completamente da sua vida. Faz parte de quem você é. Em um segundo momento, Gibson está de volta porque não há, hoje, tantos astros capazes de hipnotizar platéias. Capazes de levar multidões aos cinemas escoradas apenas no nome no topo do cartaz. Robert Pattinson faz o que faz porque estrela Crepúsculo. O mesmo ocorre com Daniel Radclife em Harry Potter e Vin Diesel em Velozes e furiosos. Há no cinema hoje, um predomínio das marcas sobre os artistas. Ou seja, Hollywood precisa de Mel Gibson e Mel Gibson precisa de Hollywood. Porque é sempre bom manter as portas abertas.
Oi Reinaldo,
ResponderExcluirBela homenagem a Mel Gibson. Eu adoro paixão de Cristo (e não sou católica fervorosa como ele), acho que o filme é tocante e muito bem dirigido, mas o meu preferido dele na direção é Coração Valente. Grandioso épico!
Ao ver Mel Gibson em O Fim da Escuridão, lembrei da minha adolescência e como eu adorava assistir Máquina Mortífera com ele e Duro de Matar com o Bruce Willis. Ambos eram diversão garantidas. Concordo que há atores, principalmente em filmes de ação Hollywoodianos que serão sempre marcantes. Mel Gibson é um deles, marcou a vida de muita gente como nós, cinéfilos, com seu carisma. Aquela comédia do que as mulheres gostam também marcou minha vida cinéfila, ele sempre teve um lado canastrão sensível e engraçado e, realmente, passa este lado de bom moço, mesmo com as confusões pessoais que ele se meteu, ele é ainda um mel. rsrs!
bjs!
Obrigado madame. O meu filme preferido dele como diretor tb é Coração valente, que para mim, álias, é o melhor épico do cinema.
ResponderExcluirTb senti essa nostalgia ao assistir O fim da escuridão. E não é só no cinema de ação não.Nas comédias e tudo o mais, os astros já não são tão preponderantes, salvo excessão a Robert Downey Jr. e Johnny Depp. Daí a importância do retorno de Mel Gibson. Hollywood precisa de suas marcas. E se dúvida alguma, os astros de cinema são das mais valiosas. Bjs
Amei Do que as mulheres gostam. Para mim uma das melhores comédias contemporâneas. Álias, já estragando a surpresa, é o 15 filme da lista dos melhroes da década. Para vc ver que o filme realmente é um marco do cinema nessa década e tb para mim.
E sim, ele ainda é um mel. Bjs