Simplesmente complicado é daqueles filmes que te fazem ter vontade de se apaixonar. Porque mostra o quão relacionado à idéia de felicidade, o fato de estar amando está. O amor como ponto de fuga da zona de conforto, da apatia, do politicamente correto, do datado, do desromantizado, do convencional, do peculiar; enfim é o filme que dá sentido a expressão “amar é padecer no paraíso!”
E se...
Simplesmente complicado também é o filme que ajuda a dimensionar uma corriqueira questão para aqueles que enfrentaram divórcios. Ainda mais para os que têm filhos em conjunto. E se? E se eu tivesse tentado por mais tempo? E se tivéssemos feito diferente? E se eu ainda fosse casado com ele (a)? A solução do filme, obviamente, não é a que todo o casal chegaria. É a mais passível para aquele ex-casal vivido com gosto e energia por Alec Baldwin e Meryl Streep.
Meryl e Alec: Essa vida que vivemos...
Ah, a bossa nova...
Os filmes de Nancy Meyers sempre são pautados por um som de bossa nova. Em Alguém tem que ceder temos até mesmo uma canção de Maria Rita no filme (que também aparece em Closer, outro filme sobre relacionamentos. Coindidência?). Em Simplesmente complicado a bossa nova, em ritmo bluzeiro, dá o tom dos personagens e do estado de espírito deles. É ao ritmo da bossa de pegada bem brasileira que eles vão tocando suas relações.
Um ator contido
Todo mundo sabe que Alec Baldwin é o dono do show aqui. O ator tem as melhores falas, o personagem mais divertido e as melhores cenas. Mas Steve Martin é um show a parte. Contido, na pele de um arquiteto tímido e ainda abalado por seu divórcio, Martin surpreende aqueles que estão acostumados a seus cacoetes mais notórios como comediante em filmes como A pantera cor de rosa e Doze é demais. Em Simplesmente complicado ele faz rir sim, mas com muito mais charme.
Martin em cena com Meryl: The unusual wayOs filmes de Nancy Meyers sempre são pautados por um som de bossa nova. Em Alguém tem que ceder temos até mesmo uma canção de Maria Rita no filme (que também aparece em Closer, outro filme sobre relacionamentos. Coindidência?). Em Simplesmente complicado a bossa nova, em ritmo bluzeiro, dá o tom dos personagens e do estado de espírito deles. É ao ritmo da bossa de pegada bem brasileira que eles vão tocando suas relações.
Um ator contido
Todo mundo sabe que Alec Baldwin é o dono do show aqui. O ator tem as melhores falas, o personagem mais divertido e as melhores cenas. Mas Steve Martin é um show a parte. Contido, na pele de um arquiteto tímido e ainda abalado por seu divórcio, Martin surpreende aqueles que estão acostumados a seus cacoetes mais notórios como comediante em filmes como A pantera cor de rosa e Doze é demais. Em Simplesmente complicado ele faz rir sim, mas com muito mais charme.
Ele sabe roubar cenas
John Kracinski cresceu muito com seu personagem Jim na série americana de sucesso, The Office. A partir de então, conseguiu bons papéis em filmes como O amor não tem regras e nesse Simplesmente complicado. Aqui, em um papel menor, ele chama muito a atenção e brilha tanto quanto os veteranos Alec Baldwin e Steve Martin. Em aparições simples, bem humoradas e carismáticas.
John Kracinski cresceu muito com seu personagem Jim na série americana de sucesso, The Office. A partir de então, conseguiu bons papéis em filmes como O amor não tem regras e nesse Simplesmente complicado. Aqui, em um papel menor, ele chama muito a atenção e brilha tanto quanto os veteranos Alec Baldwin e Steve Martin. Em aparições simples, bem humoradas e carismáticas.
Para quem gosta de Manoel Carlos
Simplesmente complicado é um filme indicado para quem aprecia o texto do noveleiro Manuel Carlos. Isso não é demérito, muito menos uma critica negativa. Meyers contempla a mesma classe social e os mesmos dilemas amorosos e sociais que o autor perpassa em sua dramaturgia. E o senso de humor dos dois é muito parecido. Confira e tire a prova dos nove.
Laços de família: Não! Não é a novela das oito...
Deve ser uma ótima opção para filme de tv!!! não desmerecendo, até porque o casal é talentosíssimo... é mais por conta do enredo a la Manoel Carlos que não me fez sentir vontade de ir ao cinema! hehe
ResponderExcluirSinceramente Fernando, o texto de Meyers é o que mais me atrai em seus filmes. A aos atores tb. Veja só. Com 5 filmes no currículo como diretora ela já dirigiu gente como Mel Gibson, Alan Alda, Helen Hunt, Jack Nicholson, Diane Keaton, Frances McDermond, Keanu Reeves, Cameron Diaz, Jude Law, Jack Black, Kate Winslet, Meryl Streep, Steve Martin e Alec Baldwin. Muito diretor de renome não conseguiu gnt desse naipe para seus projetos.
ResponderExcluirABS