10- Ben Foster
Seu parceiro Woody Harrelson foi lembrado como coadjuvante por O mensageiro, mas Ben Foster, um ator que mergulha em seus personagens, foi esquecido pela academia. Ele entrega uma performance daquelas que embrenha o espectador na escuridão de sua consciência.
9- Cinema italiano
Nine teve uma canção, a melhor do filme- diga-se de passagem, indicada. Contudo, Cinema italiano é uma canção, além de divertida e bem escrita, muito superior a outras canções indicadas.
8- Marion Cottilard
Mais uma ausência que vem de Nine. A atriz francesa, assim como sua colega de elenco Penélope Cruz, ganhou um Oscar recentemente. Porém, ao contrário da espanhola, não desfruta da admiração incontida de meio mundo em Hollyood.
7- A indicação de roteiro para Tom Ford
Se existe outro aspecto maravilhoso em Direito de amar, que não a atuação de Colin Firth, é o roteiro bem cuidado e lapidado de Tom Ford, um marinheiro de primeira viagem nesse ofício e também na direção.
6- Daniel Day Lewis
E Nine continua dominando a lista das ausências. O ator é simplesmente a melhor coisa do filme. Sua exclusão dos finalistas do Oscar se justifica em duas frentes: a campanha difamatória que o filme foi vitima e o fato de ter vencido o Oscar (pela segunda vez) há dois anos.
5- Viggo Mortensen
O filme, A estrada, não agradou tanto, mas a performance de Mortensen arrebatou 99% dos críticos. Nunca antes 1% foi tão determinante.
4- Emily Blunt
Meryl Streep pode até não ganhar o Oscar, mas ganhou sua 16ª indicação na força de seu nome. Muitas jovens atrizes tiveram desempenhos elogiados que a credenciariam para o Oscar, Emily Blunt em The Young Victoria era uma delas.
3- Um estrangeiro entre os indicados a melhor filme
Ok, alguns podem argumentar que Distrito 9 é um filme sul-africano. Mas o dinheiro e a produção são americanos. Além de o filme ser falado em inglês. Não conta. Com tantos filmes bons, como A fita branca e Abraços partidos, a academia poderia, e deveria, ter feito uma deferência ao cinema internacional e indicado um desses entre os 10.
2- Jane Campion
O ano deve ser de Kathyrn Bigelow que pode fazer história na noite de 7 de março ao ser a primeira diretora a levar um Oscar para casa na categoria. Mas Jane Campion merecia uma menção pelo menos pelo roteiro de Brilho de uma paixão. Nem que fosse para valorizar ainda mais o feito de Bigelow (já que Campion foi uma das três mulheres a preceder Bigelow na categoria de direção).
1- Coerência
Avatar e Um sonho possível para melhor filme? Filmes concorrendo ao prêmio máximo com apenas uma outra indicação? Com o perdão da paráfrase: Há algo de podre no reino da Dinamarca...
Estive pensando, se Avatar perder, quem ficará em um estado não muito bom é o globo de ouro.
ResponderExcluirReinaldo, eu vi Nine. Enfim... melhor eu não comentar sobre Kate Hudson, pois você já deve saber o que eu penso :D
Eu li em algum lugar algo muito estranho sobre o possível ganhador de melhor filme. O que possuir mais votos, pode não ser o ganhador. Eu passo o link para você quando eu encontrar.
Abraço
Oi Raphael, blz?
ResponderExcluirPois é, mas o Globo de ouro já há algum tempo não têm sido um bom parametro para o Oscar. Nos últimos 8 anos só 2 vezes convergiram os vencedores de melhor filme entre eles.
Quanto a metodologia para se aferir o melhor filme do ano no Oscar, a regra mudou sim(vou ficar no aguardo do teu link). Agora, ao invés de simplesmente discriminar o melhor filme, os membros da acadêmia terão que elencar os 10 concorrentes por ordem de preferência. Será atribuida uma pontuação por posição. Dessa maneira, aquele que somar mais pontos(mesmo que não seja o que aparece mais vezes como número 1) será eleito o melhor filme. É um método mais justo. No final do mês vou publicar uma matéria aqui sobre essas mudanças. Fique ligado e aquele abraço!
Hahha, gostei da primeira ausência do Oscar:coerência. Perfeita finalização do post!
ResponderExcluirDas ausências mais dolorosas para mim foram Marion Cottillard, Tom Ford e Emily Blunt, principalmente de Tom Ford. Considerando a ausência de coerência em uma boa parte dos indicados, declinar a participação direta de Tom Ford em uma das categorias, considerando também ser Direito de Amar seu primeiro filme é penoso. Tom Ford só evidenciou o poder empreendedor dele e a visão estética e polêmica da arte que combina perfeitamente bem com o seu espírito audacioso com sua própria marca de moda e perfumaria. Na decada de 80 levantou o império Gucci do marasmo financeiro mesmo que foi criticado por isso e, atualmente, tem uma das marcas exclusivas de perfumaria que mais crescem no mundo. Tom Ford é Rei e tenho fé de que ele vai surpreender em futuros trabalhos cinematográficos, assim eu espero e torço!
bjs!
Dessas 10 o que mais faltou foi coerência mesmo!!!
ResponderExcluirConcordo com tudo Reinaldo, em gênero, número e grau!
Abraço
Madame: Obrigado pelas palavras madame.Para constar, penso o mesmo de Tom Ford. Um verdadeiro visionário, empreendedor e artista sensível. Admiro-o muito.Além de ser um cara elegantérrimo e super articulado.Tb torço para que vinge como cineasta. Bjs
ResponderExcluirERI JR: Obrigado Eri. Fico feliz que cultivemos mais esse acordo. Grande abraço!