Michael Fassbender lidera elenco estrelado de filme dirigido por Ridley Scott e que carrega o hype de ser o primeiro roteiro original de Cormac McCarthy. Sensualidade, tensão, traição e violência embalam um dos filmes mais aguardados da temporada
“Era estranho beijar Penelope sob o pesado olhar de Javier
Bardem. Tinha a sensação de que ele avançaria sobre mim a qualquer momento”,
disse Michael Fassbender em entrevista à revista Entertainment Weekly sobre as
gravações de O conselheiro do crime, filme que tem estreia mundial nessa
sexta-feira (25). Michael Fassbender faz um advogado envolvido com o tráfico de
drogas e faz, também, o namorado de Penelope Cruz. Javier Bardem faz um tipo
misterioso que pode ser mais perigoso do que sua cabeleira estilosa sugere. O
elenco do novo filme de Ridley Scott, no entanto, vai mais além. Além dessa
trinca estrelada, Brad Pitt, Cameron Diaz, Bruno Ganz e Goran Visnjic completam
o elenco.
Apesar da nata de atores, o maior atrativo dessa crônica de
violência moderna (já descrito em alguns círculos como o entretenimento adulto
de maior qualidade nos cinemas nessas semanas) está no roteiro. Trata-se do
primeiro roteiro original de Cormac McCarthy, autor de obras consagradas
adaptadas para o cinema como Onde os fracos não tem vez, para o cinema.
Violência, sensualidade e um elenco masculino com três dos atores mais festejados dos últimos tempos ampliam o leque de
interesses despertado por O conselheiro do crime. A expectativa da Fox com o
filme é tão grande, inclusive para o Oscar, que a janela de lançamento
internacional foi harmonizada para que o boom do filme seja um só e sempre
ascendente. A Fox, que não tem grandes filmes entre os comentados para a
corrida pelo Oscar 2014, acredita que o pedigree de O conselheiro do crime pode
falar mais alto – além de seu apelo comercial. Não seria a primeira vez que
esse tipo de coisa aconteceria. Em 2006, a Warner não apostava suas fichas em Os
infiltrados, de Martin Scorsese, que venceria o Oscar de melhor filme em 2007,
e o lançou em outubro sem grandes destaques de marketing. Sete anos depois,
outubro é alvo de grandes lançamentos com olho no Oscar (como Capitão Phillips,
Gravidade, entre outros), fruto do estreitamento do calendário. A diferença
entre Os infiltrados e O conselheiro do crime, é que a Fox – ainda que
discretamente – acredita que seu filme pode ir mais longe.
Ridley Scott, na foto orientando Michael Fassbender e Javier Bardem, perdeu o irmão Tony Scott - que se suicidou - durante as filmagens de O conselheiro do crime. O filme é dedicado a sua memória
Michael Fassbender foi a primeira e inegociável opção de
Scott para o protagonismo de seu filme. Ambos estavam envolvidos nas filmagens
de Prometheus (2012), quando Scott fez o convite. Com Fassbender tem sido
assim. Ele trabalha com um diretor e esse diretor quer logo trabalhar com ele
novamente. Ridley Scott e Steven McQueen são os exemplos mais notórios nesse
momento.
Notório, aliás, seria se O conselheiro do crime consagrasse
a primeira colaboração entre Brad Pitt e Angelina Jolie nas telas de cinema
desde que juntaram os trapinhos. A ideia original era essa. Mas Angelina
interpretaria a personagem que no filme é defendida por Cameron Diaz. Ela
chegou a participar da pré-produção do filme, mas abandonou o projeto sem
justificativas oficiais. Além de todo o hype inerente ao projeto, ainda seria o
filme “brangelina”. Talvez tenha sido melhor assim.
Pelo amor de Deus, não percam seu valioso tempo. Há anos que não assisto um filme tão ridículo, sem graça e com um elenco caríssimo, que só serve nesse filme para chamar o público. Aliás, não sei como conseguiram se sujeitar a papéis tão medonhos. Simplesmente as pessoas começaram a sair do cinema antes da metade do filme. Muito ruim, muito fraco, rasguei dinheiro para assistir ISSO. Perdi tempo no meu sábado.
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