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sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Filme em destaque - O conselheiro do crime

Michael Fassbender lidera elenco estrelado de filme dirigido por Ridley Scott e que carrega o hype de ser o primeiro roteiro original de Cormac McCarthy. Sensualidade, tensão, traição e violência embalam um dos filmes mais aguardados da temporada


“Era estranho beijar Penelope sob o pesado olhar de Javier Bardem. Tinha a sensação de que ele avançaria sobre mim a qualquer momento”, disse Michael Fassbender em entrevista à revista Entertainment Weekly sobre as gravações de O conselheiro do crime, filme que tem estreia mundial nessa sexta-feira (25). Michael Fassbender faz um advogado envolvido com o tráfico de drogas e faz, também, o namorado de Penelope Cruz. Javier Bardem faz um tipo misterioso que pode ser mais perigoso do que sua cabeleira estilosa sugere. O elenco do novo filme de Ridley Scott, no entanto, vai mais além. Além dessa trinca estrelada, Brad Pitt, Cameron Diaz, Bruno Ganz e Goran Visnjic completam o elenco.
Apesar da nata de atores, o maior atrativo dessa crônica de violência moderna (já descrito em alguns círculos como o entretenimento adulto de maior qualidade nos cinemas nessas semanas) está no roteiro. Trata-se do primeiro roteiro original de Cormac McCarthy, autor de obras consagradas adaptadas para o cinema como Onde os fracos não tem vez, para o cinema.
Violência, sensualidade e um elenco masculino com três dos atores mais festejados dos últimos tempos ampliam o leque de interesses despertado por O conselheiro do crime. A expectativa da Fox com o filme é tão grande, inclusive para o Oscar, que a janela de lançamento internacional foi harmonizada para que o boom do filme seja um só e sempre ascendente. A Fox, que não tem grandes filmes entre os comentados para a corrida pelo Oscar 2014, acredita que o pedigree de O conselheiro do crime pode falar mais alto – além de seu apelo comercial. Não seria a primeira vez que esse tipo de coisa aconteceria. Em 2006, a Warner não apostava suas fichas em Os infiltrados, de Martin Scorsese, que venceria o Oscar de melhor filme em 2007, e o lançou em outubro sem grandes destaques de marketing. Sete anos depois, outubro é alvo de grandes lançamentos com olho no Oscar (como Capitão Phillips, Gravidade, entre outros), fruto do estreitamento do calendário. A diferença entre Os infiltrados e O conselheiro do crime, é que a Fox – ainda que discretamente – acredita que seu filme pode ir mais longe.

Ridley Scott, na foto orientando Michael Fassbender e Javier Bardem, perdeu o irmão Tony Scott - que se suicidou - durante as filmagens de O conselheiro do crime. O filme é dedicado a sua memória 


Michael Fassbender foi a primeira e inegociável opção de Scott para o protagonismo de seu filme. Ambos estavam envolvidos nas filmagens de Prometheus (2012), quando Scott fez o convite. Com Fassbender tem sido assim. Ele trabalha com um diretor e esse diretor quer logo trabalhar com ele novamente. Ridley Scott e Steven McQueen são os exemplos mais notórios nesse momento.

Notório, aliás, seria se O conselheiro do crime consagrasse a primeira colaboração entre Brad Pitt e Angelina Jolie nas telas de cinema desde que juntaram os trapinhos. A ideia original era essa. Mas Angelina interpretaria a personagem que no filme é defendida por Cameron Diaz. Ela chegou a participar da pré-produção do filme, mas abandonou o projeto sem justificativas oficiais. Além de todo o hype inerente ao projeto, ainda seria o filme “brangelina”. Talvez tenha sido melhor assim.

Um comentário:

  1. Pelo amor de Deus, não percam seu valioso tempo. Há anos que não assisto um filme tão ridículo, sem graça e com um elenco caríssimo, que só serve nesse filme para chamar o público. Aliás, não sei como conseguiram se sujeitar a papéis tão medonhos. Simplesmente as pessoas começaram a sair do cinema antes da metade do filme. Muito ruim, muito fraco, rasguei dinheiro para assistir ISSO. Perdi tempo no meu sábado.

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