O mundo foi pego de surpresa pela morte de um verdadeiro
gênio do cinema. Philip Seymour Hoffman foi encontrado morto em seu apartamento
em Nova Iorque
no último domingo (02). Ele parte aos 46 anos e deixa, além da viúva, a
estilista Mimi O´Donnell, três filhos ainda na infância.
Ator de talento incomensurável, Hoffman vinha lutando contra
um vício nefasto em
heroína. Em 2006, havia admitido ser viciado “em qualquer
coisa” em entrevista ao programa 60 minutes. À época, no entanto, declarava
sobriedade. No primeiro semestre do ano passado, internou-se em uma clínica de
reabilitação e ao término do programa, declarou novamente estar sóbrio.
Em janeiro deste ano, compareceu ao festival de Sundance
onde estreou dois filmes. A most wanted man e God´s pocket. Além da
participação nas sequências da franquia Jogos vorazes, Hoffman deixa
inconcluída sua participação na série Happyish do canal americano Showtime.
Em homenagem a esse titã do cinema, que se foi de maneira
tão trágica quanto precoce, Claquete pausa sua cobertura natural do cotidiano
do cinema e antecipa uma novidade do mês de março: ciclos dedicados a artistas
que fazem o cinema. Esta é a primeira, e infelizmente triste, postagem da
Semana Philip Seymour Hoffman em Claquete.
A carreira e a trajetória do astro ocuparão a agenda do blog
nos próximos dias. Além das postagens que se seguirão nos próximos sete dias,
Hoffman será para sempre lembrado no blog. Se o cinema tange humanidade, é
graças a figuras como Hoffman. Esse cinema, humanizado, verte lágrimas pela
partida de um de seus mais talentosos artesãos.
A consagração no Oscar
Philip Seymour Hoffman era um ator de pura virtuose, como comprova as suas grandes e memoráveis personagens e performances. Ele ainda tinha tanto para oferecer. Uma pena que seja mais uma vítima das drogas. Que ele descanse em paz e encontre a paz e o conforto necessário no mundo espiritual. Ele precisará de nossas preces e pensamentos positivos.
ResponderExcluirUma pena mesmo. Que ele descanse em paz!
ResponderExcluirBjs