David Fincher; Steven Spielberg; Stephen Daldry; Roman Polanski; Martin Scorsese; Clint Eastwood; Woody Allen; Terrence Malick; Alexander Payne. É muita gente boa brigando por uma vaguinha no Oscar. Uns têm mais vantagens do que outros e ainda encaram a competição de gente sem a mesma envergadura, mas com competência de sobra como é o caso de Tomas Alfredson, Jason Reitman, George Clooney e Michel Hazanavicius.
A disputa por uma indicação ao Oscar de diretor não reunia um time tão glorioso desde 2003, quando Polanski, Daldry, Almodóvar, Rob Marshall e Scorsese subjugaram gente como Spielberg, Payne, Allen, Sam Mendes, entre outros e chegaram ao Oscar.
Neste ano, Alexander Payne, Michel Hazanavicius e Martin Scorsese aparecem na dianteira. Mas tudo ainda é muito embrionário nessa disputa que se anuncia intensa. David Fincher, certamente, dos oscarizáveis é o que mais cresceu nos últimos anos. Foram duas indicações em quatro anos. Stephen Daldry, por sua vez, exerce fascinação na academia. Como já se sabe, o inglês foi nomeado ao Oscar por seus três filmes (Billy Elliot, As horas e O leitor). Clooney é outro queridão e responsável por um filme com o tom crítico certo que agrada aos acadêmicos; de quebra capricha na direção de atores, sempre um atrativo.
Quem preencherá as cotas da acadêmia em 2011? O Woody Allen original ou o Woody Allen do novo milênio na figura de Alexander Payne? Será Michel Hazanavicius o "europeu charmoso" da temporada? E as vagas dos consagrados serão mesmo ocupadas por Steven Spielberg e Martin Scorsese? A conferir.
Terrence Malick pode ser a forma da academia homenagear um dos filmes que mais suscitaram paixões e admirações em 2011, mas que não se adequa exatamente ao perfil do Oscar. Clint Eastwood, sempre um clássico, pode ser uma aposta segura e indicá-lo nunca seria um ato questionável. Jason Reitman é o jovem talento promissor, mas será difícil prosperar com tantos tubarões navegando na mesma direção que ele. Tomas Alfredson é o europeu que traz um filme charmoso e sofisticado. Mas Michel Hazanavicius entra na mesma “categoria” e ainda tem Harvey Weinstein como a “líder de torcida” dos sonhos.
Ainda tem Woody Allen que faz uma declaração de amor a arte que conjuga sofisticação e popular em um mesmo frame no aclamado Meia noite em Paris. E o que dizer de Alexander Payne, que só dirige o que escreve e só escreve coisa boa? É ele a aposta da vez?
A disputa se anuncia feroz, ainda mais por todos esses componentes “extra-campo” que tornam a corrida ainda mais peculiar. Certo é que até o anúncio das indicações ao Oscar, muitos desses concorrentes já terão ficado pelo caminho.
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