Existem atores que desafiam a lógica hollywoodiana. Pegue Hilary Swank como exemplo. Vencedora de dois Oscars, o que já a coloca em um seleto grupo de intérpretes, a atriz não consegue estrelar bons filmes. Salvo uma ou outra produção mediana, Swank de bom mesmo só ostenta os dois filmes pelos quais foi indicada – e venceu – o Oscar. Não obstante, ela parece nutrir um particular interesse pelo suspense e terror. Contudo, a atriz não leva o menor jeito para tomar sustos. Até Neve Campbell, que não é nenhuma Jamie Lee Curtis, se sai melhor. Em A inquilina, destaque de Cantinho do DVD desta semana, Swank mais uma vez tenta se viabilizar como heroína do gênero. Alguém a acuda, por favor!
Crítica
Não deve ser fácil para Hilary Swank se justificar quando indagada sobre os rumos de sua carreira. Atriz notadamente talentosa, vencedora de dois oscars, Swank pasta para se provar comercialmente viável. Suas incursões por fitas de terror são, neste aspecto, um caso a parte. Depois do péssimo A colheita do mal (2007), a atriz volta ao gênero sob as ordens do desconhecido Antti Jokinen, que debuta na direção de longa-metragens para cinema. A inquilina (The resident, EUA 2011) é um fiasco sob qualquer aspecto que se observe. Desde os caminhos percorridos pelo roteiro até à direção de atores que se prova pouco inspirada. Jeffrey Dean Morgan, um bom ator que já havia dividido a cena com Swank no agridoce P.S: eu te amo, surge como um psicótico pouco convincente e que flerta com a impaciência do espectador.
Na mal ajambrada trama, Swank vive a médica Juliet Devereau, que após o término de um relacionamento amoroso, se lança à busca por um novo apartamento. Ela não estranha o preço baixo e a falta de vizinhos do imóvel que aluga do personagem de Jeffrey Dean Morgan.
O filme se anuncia como um suspense que dê vez ao sobrenatural para logo descartar essa pegada e se mostrar como um protótipo sub Norman Bates (o famoso vilão de Psicose de Alfred Hitchcock).
O filme é tão problemático que o clímax causa tédio. Causa preocupação também. Afinal, como seria a explicação de Hilary Swank para fazer parte de tamanha temeridade cinematográfica? Sério candidato a pior filme do ano.
é um pessimo filme mesmo, mas parece q tem gente gostando...aff
ResponderExcluirCandidato a pior filme do ano? Nossa, deve ser ruim mesmo. Também não entendo essas escolhas de Swak, não sei se é por dinheiro ou pura diversão. É notável que ela sabe que vai dar merda, não é possível.
ResponderExcluirVerei por ela, mas esperando por uma bomba mesmo!
Abs.
Celo: Me diz quem? rsrs
ResponderExcluirAbs
Alan: Sou favorável a se assistir todo tipo de filme Alan. Agora, existem filmes que exigem preparação psicológica...
abs