Quando Oliver Stone anunciou que faria um filme sobre a queda do World Trade Center, todos esperavam um filme com alta carga polêmica e que cedesse a teorias conspiratórias (como em JFK - a pergunta que não quer calar e Nixon). Não foi o que aconteceu em As torres gêmeas (World Trade Center, EUA). No filme, Stone se esquiva da política e se concentra na homenagem a uma figura muito valorizada pelo americano após os atentados terroristas de 11 de setembro, o bombeiro. O filme acompanha o drama real de dois bombeiros que ficaram sob os escombros do edifício. Ao evitar a polêmica e ao prestar-se ao patriotismo com altas doses de sentimentalismo, Stone foi taxado de muitas coisas. A pior talvez tenha sido a de que era um cineasta já sem mais nada a dizer. Mas Stone tinha algo a dizer. Salientou que América tinha heróis de carne e osso e deveria se orgulhar deles. Um recado desses é sempre bem vindo (ainda mais pelo fato de ser verdadeiro). Ter sido emitido por um cineasta tido como encrenqueiro só engrandece o valor da mensagem. Ainda que o filme seja menor do que se esperava e menor dentro da filmografia do diretor, seu propósito é dos maiores.
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Panorama - As torres gêmeas
Quando Oliver Stone anunciou que faria um filme sobre a queda do World Trade Center, todos esperavam um filme com alta carga polêmica e que cedesse a teorias conspiratórias (como em JFK - a pergunta que não quer calar e Nixon). Não foi o que aconteceu em As torres gêmeas (World Trade Center, EUA). No filme, Stone se esquiva da política e se concentra na homenagem a uma figura muito valorizada pelo americano após os atentados terroristas de 11 de setembro, o bombeiro. O filme acompanha o drama real de dois bombeiros que ficaram sob os escombros do edifício. Ao evitar a polêmica e ao prestar-se ao patriotismo com altas doses de sentimentalismo, Stone foi taxado de muitas coisas. A pior talvez tenha sido a de que era um cineasta já sem mais nada a dizer. Mas Stone tinha algo a dizer. Salientou que América tinha heróis de carne e osso e deveria se orgulhar deles. Um recado desses é sempre bem vindo (ainda mais pelo fato de ser verdadeiro). Ter sido emitido por um cineasta tido como encrenqueiro só engrandece o valor da mensagem. Ainda que o filme seja menor do que se esperava e menor dentro da filmografia do diretor, seu propósito é dos maiores.
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Se inspirou mesmo em Oliver Stone, heim Reinaldo. hehe. Ainda não vi esse filme, acredita?
ResponderExcluirbjs
Curto as torres gêmeas
ResponderExcluirJá o vi duas vezes
!!!
Tinha me decepcionado com As Torres...mas depois percebi que não se tratava de ver uma super-produção como aquelas dos anos 70 'Inferno Na Torre' ou ' O Destino Do Poseidon' tampouco com o épico de James Cameron de 97 que afunda! Rs!
ResponderExcluirNas revisões do filme notei que fui estúpido e gostei da direção diferente de Stone. Aliás o assunto é dramático e sério demais para os americanos brincarem de DESASTER MOVIE.
Abs.
Rodrigo
Quanto tempo naõ passo por aqui! xD
ResponderExcluire quanto tempo tbm não atualizo meu blog, mas são vários fatores que se juntaram e me impediram de prosseguir (momentaneamente) com o blog. Estou com texto pronto, mas o meu pc resolveu dar pau. Tá no conserto, enfim!
Também não gosto de "As Torres Gêmeas", achei que o tom dado ao filme foi deveras equivocado. Ali, o patriotismo mergulhou em um sentimentalismo sem salvação e deu num filme que mais explora a dor de personagens reais e importantes do que qualquer outra coisa. Mas funciona como um exercício claustrofóbico - agora nao sei se isso é defeito ou virtude rs.
Gosto de Oliver Stone, mas da época de "Platoon", porque nos ultimos anos, não fez muita coisa tão expressiva.
abs, R.!
Amanda: Não é que eu me inspirei no Oliver Stone Amanda, é que ele era o cineasta escolhido para a mostra Panorama do mês (que repercute a filmografia de cineastas) em virtude de ser dele o principal lançamento de cinema do mês. Enfim, solamente por causa disto.rsrs. Bjs
ResponderExcluirMarcelo: É um bom filme msm. abs
Rodrigo: Pois é, diria que vc saiu-se bem com a sua revisão. abs
Elton: ... e quem é vivo sempre aparece mesmo. Saudades de te ver por aqui. Espero que seu computador fi que bom logo (!)rsrs, já é a segunda vez em tempos recentes que ela dá pau né?!
É indiscutível que o Stone da época de Platoon era muito melhor. Bem, de qualquer maneira, ele fez com Wall street - o dinheiro nunca dorme seu melhor filme nos últimos dez anos. Abs