Ficha técnica:
Nome original: Saving private Ryan
Direção: Steven Spielberg
Roteiro: Robert Rodat
Elenco: Tom Hanks, Adam Goldberg, Tom Sizemore, Edward Burns, Vin Diesel, Matt Damon, Barry Pepper, Giovanni Ribisi, Ted Danson, Paul Giamatti e Denis farina
Gênero: Drama/Ação/Guerra
Duração: 170 min
Estúdio: Paramount
Status: Disponível em DVD e Blu-ray para venda e locação
Sell thru (preço médio):
DVD simples = R$ 12,90
DVD duplo = R$ 29,00
Blu-ray = R$ 75,00
Crítica
Steven Spielberg alcança o apogeu de seu cinema em um filme que conjuga drama humano, cenas de ação arrasadoras, efeitos especiais impressionantes e cristaliza o absurdo da guerra como nunca antes no cinema. O resgate do soldado Ryan (Saving private Ryan, EUA 1998) é daqueles filmes tão cheios de qualidade que fica difícil apontar um defeito. Para quebrar o protocolo adentremos aquele que tem sido destacado como um defeito da fita. O sentimentalismo exacerbado. É do americano o patriotismo. Em O resgate do soldado Ryan a medida que Spielberg emula esse patriotismo ele também o questiona no sentido da missão assumida pelo capitão Miller (Tom Hanks) e seus homens. O sentimentalismo é uma característica tanto de Spielberg quanto do americano ao rememorar a segunda guerra mundial. Pedir um filme americano sobre a segunda guerra desprovido de tal é, portanto, pedir para descaracterizá-lo de sua verve. Contudo, a força de O resgate do soldado Ryan enquanto cinema nunca é assombrada por essa característica. Fosse Spielberg, um cineasta menos cuidadoso com sua obra e a fita teria se tornado uma patetada piegas.
Tom Hanks galvaniza seu personagem com caráter e sensibilidade. Uma combinação que enobrece a longa galeria de grandes personagens do ator e reveste a fita de solidez dramática. Apesar de um elenco em ótima sintonia, é ao roteiro que cabe a maior distinção. Pincelando situações dramáticas vigorosas, o desfecho proposto nos enche de esperança, satisfação e amor a vida. Não é todo filme de guerra que ao findar nos desperta dessa maneira.
Tom Hanks galvaniza seu personagem com caráter e sensibilidade. Uma combinação que enobrece a longa galeria de grandes personagens do ator e reveste a fita de solidez dramática. Apesar de um elenco em ótima sintonia, é ao roteiro que cabe a maior distinção. Pincelando situações dramáticas vigorosas, o desfecho proposto nos enche de esperança, satisfação e amor a vida. Não é todo filme de guerra que ao findar nos desperta dessa maneira.
Ainda não vi este filme, mais sempre ouço elogios. Com certeza, não preciso dizer que, quero muito ver, né ?
ResponderExcluirReinaldo,
ResponderExcluirConcordo profundamente com tudo o que redigiste.
Assisti a este filme apenas uma vez (mas a sequência de abertura com os soldados americanos invadindo a Normandia, pelo menos umas três vezes!), e a agradável lembrança que restou traduz-se perfeitamente na tua última frase:
"o desfecho proposto nos enche de esperança, satisfação e amor a vida. Não é todo filme de guerra que ao findar nos desperta dessa maneira"
E acredito que não há nenhum momento, em todo o filme, que melhor exemplifique e embase teu argumento, a não ser quando em meios aos escombros soa a voz imortal de Piaf. Metalinguagem sublime e perfeita!
Abraço e ótimo feriado.
:)
Quer filme de guerra e de honra
ResponderExcluirVeja esse filme
...
Alan: Como vc ainda não viu esse filme Alan? I just don´t believe... abs
ResponderExcluirCássio: Sempre enobrecendo Claquete! Obrigado pelas gentis e pontuais observações Cássio. Sempre me impressiono com a sua capacidade de transformar algo subjetivo em objetividade. Parabéns! Abs
Marcelo: Que fique consignado que eu assinei embaixo da tua colocação. Abs