quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Crítica - A hora da escuridão

Escuro total!
Existem filmes que representam verdadeiros desafios à arte de se elaborar uma crítica minimamente inteligível. É o caso de A hora da escuridão (The darkest hour, EUA 2011). Esse abacaxi com jeitão de parque de diversões em 3D torna inglória a tarefa de elencar seus vícios e desacertos. A fita de Chris Gorak mostra um grupo de americanos testemunhando o fim do mundo em Moscou na Rússia. Dois deles, os promissores Emile Hirsch e Max Minghella, são geeks de computador que vão à capital russa com a ideia de fechar um negócio milionário e são passados para trás. Rachel Taylor e Olívia Thirlby são as turistas que fazem uso do “revolucionário” aplicativo desenvolvido pelos meninos e, obviamente, acabam cruzando com eles antes do mundo começar a dar tchau.
O tchau da vez surge na presença de alienígenas invisíveis que se alimentam de eletricidade e dizimam rapidamente a humanidade. Pelos menos é o que pensávamos. À medida que vamos descobrindo que mais gente sobreviveu ao “aterrador” ataque alien, mais tedioso A hora da escuridão fica.

Turma reunida: a ação vai começar... e o tédio também


Anti-climático, o filme aposta em aliens que jogam contra o princípio de entretenimento escapista justamente por serem invisíveis. Os protagonistas são mais chatos do que sogra de porre e o fiapo de história é estendido a limites imponderáveis. Não há nada que se salve em A hora da escuridão. Nem o patriotismo americano, que muitos adoram avacalhar, está lá. Cabe aos russos o amor à bandeira da vez. E eles não têm o mesmo carisma.
Não há humor. Não há cinismo. Não há sarcasmo. Não há nem mesmo nudez. Tudo que este filme pode lhe oferecer são 85 minutos de puro e inabalável tédio.  

3 comentários:

  1. kkkkk, concordo que a medida que o tempo passa o filme vai ficando mais chato. Mas, não sei por que, não achei o filme esse tédio completo, hehe. O início foi até divertido. E quanto aos russos serem a bola da vez, tá, eles não são carismáticos, mas ficou interessante vê-los como os heróis da vez.

    bjs

    ResponderExcluir
  2. O foda é que de tanto falarem mal eu vou ficando cada vez mais curioso...

    ResponderExcluir
  3. Amanda: Pois é, o filme poderia ser pior...
    Bjs

    Bruno:... é foda msm.rsrs
    Abs

    ResponderExcluir