Faz pouco mais de 12 anos que o australiano Hugh Jackman
tomou Hollywood de assalto. Em 2013 ele retorna ao papel que o possibilitou,
além de visibilidade, o estrelato. Antes de exibir as garras de adamantium de Wolverine novamente, porém, Hugh Jackman pode obter uma
valorização ímpar no cinema. Uma indicação ao Oscar. Poucos sabem, mas Jackman
é muito mais talentoso do que suas incursões no cinema de ação sugerem. Dono de
vasto repertório dramático, Jackman além de ótimo timing cômico como mostrado
em filmes como (Alguém como você e Kate & Leopold) é exímio dançarino e
ótimo cantor. Quem não conhecia seu repertório nos palcos (um sucesso de
público a cada nova temporada na Broadway) se maravilhou com sua performance
como host do Oscar 2009. Até quem já conhecia essa outra verve do ator se
encantou com sua simpatia, desprendimento e habilidade para apresentar o maior
espetáculo televisivo do planeta.
Hugh Jackman esteve duas vezes no Brasil. Na primeira, ainda
não gozava da força de sua celebridade, então em formação, mas deixou boas
impressões quando veio divulgar o filme A senha: swordfish em 2001. Quando
voltou, em 2009, para promover o primeiro filme solo de seu personagem do
coração, Wolverine, tietou Ronaldo, recebeu cantadas de Sabrina Sato e
confirmou a pecha de Mr. Simpatia em terras brasileiras.
O ator em sua segunda passagem pelo Brasil |
Jackman encanta desde jornalistas, de ambos os sexos, que
batem um papo com ele, até suas parceiras de cena. Anne Hathaway se disse
seduzida por ele, Amanda Seyfried contou que não conhece homem com mais sex
appeal e Ashley Judd, quando atuou com o ator, disse que não esperava que
Jackman aliasse tão bem características masculinas que, segundo ela, estão em
falta nos homens. Mas gente como Baz Luhrmann, Bryan Singer, Woody Allen,
Russell Crowe e Christian Bale também é só elogios ao astro que pode no próximo
10 de janeiro passar a condição de “indicado ao Oscar”, um degrau a mais na
escala do olimpo hollywoodiano que gente boa como Jim Carrey, Ewan McGregor e
Richard Gere ainda não galgaram.
Jackmam, além da voz potente e do carisma acima de qualquer
suspeita, conta a favor de sua possível candidatura ao Oscar por Os miseráveis
com a simpatia irrestrita dos membros da academia. Algo que seus principais
concorrentes, Bradley Cooper, Joaquin Phoenix e Richard Gere não ostentam. Não
é uma vantagem descartável.
O reconhecimento com uma nomeação, se ela vier, consagrará
em mais um tom uma carreira tão meteórica quanto tardia; mas também equilibrada
e bem calculada. Hugh Jackman pode até não ser o melhor ator do ano, mas
difícil alguém batê-lo no troféu simpatia.
No aniversário da atriz, Hugh Jackman cantou para ela e Amanda Seyfried não resistiu e lhe tascou um selinho emocionada...
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