quarta-feira, 8 de junho de 2011

Crítica - Piratas do Caribe:navegando em águas misteriosas

Navegando em águas cristalinas!

Se passaram quatro anos entre o desfecho da trilogia original e esse novo filme que acena com uma nova trilogia. Piratas do Caribe: navegando em águas misteriosas (Pirates of the Caribbean: on stranger tides, EUA 2011) é, na falta de melhor qualificação, a banalização do talento de Johnny Depp. O astro, senhor da tela pela primeira vez na série, volta a encarnar Jack Sparrow em uma trama desenhada só para ele.
Navegando em águas misteriosas, por essa opção óbvia, se resume como um bom filme de entretenimento. Prover espaço para Depp trabalhar a extravagância de seu personagem mais emblemático representa um acerto por municiar a audiência daquilo que ela busca tratando-se de Piratas do Caribe. Mas a produção que une Disney e Jerry Bruckheimer uma vez mais não se resume só a isso. É, também, uma boa fita de ação. Com mais comedimento do que da última vez e com atenção calculada aos bons coadjuvantes (e o Barba negra do inglês Ian McShane é um achado), o filme não se perde em barulhos e efeitos especiais como fizera o mal resolvido Piratas do Caribe: no fim do mundo.

Me tragam Jack Sparrow: o desejo do público é atendido no quarto e lucrativo filme da franquia Piratas do Caribe


Com Barbossa (Geoffrey Rush) colaborando com a coroa inglesa e uma verdadeira corrida à fonte da juventude em andamento, Jack Sparrow se vê no ambiente perfeito para suas improvisações planejadas. A trama flui de maneira agradável. Dá uns engasgos em um ou outro momento, mas Navegando em águas misteriosas é a aventura que mais se aproxima dos efeitos proporcionados por A maldição do perola negra.
Isso porque Rob Marshall não engessa a mão na hora de narrar a história e demonstra tato para a construção de cenas grandiosas, ainda que elas não vicejem na ação desenfreada.
Barbossa, um personagem que Geoffrey Rush interpreta com tanto gosto, é outro bem vindo respiro no longa. Mas não há como negar que é Johnny Depp quem está no comando do show aqui. Navegando em águas misteriosas e todo o sucesso que amealha vêm fazer justiça com essa criação extraordinária da cultura pop, que leva a assinatura de Depp, que se chama Jack Sparrow. A cena final é de uma nostalgia e carinho sensoriais com esse grande personagem que irá sim viver para sempre.

4 comentários:

  1. Aqui, Depp apronta mais...mas acho que desde o primeiro filme (mesmo sem querer querendo) o mundo era todo do Jack!

    Foi uma matinê divertida,aliás a série Piratas do Jerry e Disney não passam disto. Mas de fato aqui, este quarto filme é mais direto e livre de uma armadilha imposta por uma trilogia, mas também é só o primeiro de um nova, supostamente. Será que as continuações serão mesmo boas? De qualquer forma é divertido. Desligo o cérebro pela manhã no cinema.

    Abs.
    Rodrigo

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  2. Pois é, Reinaldo, o filme é para Jack Sparrow e seus fãs. Achei cansativo em alguns pontos, mas não deixa de ser um bom filme.

    bjs

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  3. Rodrigo: Todos os filmes foram de Sparrow, mas esse é o primeiro desenhado para o personagem brilhar... e concordo contigo: é sempre uma matinê divertida!

    Amanda: Realmente, cansa as vezes. Nada parece escapar a seu afiado olhar. Bjs

    Lê: obrigado pelo elogio e pela visita Lê. Espero que venha em claquete mais vezes. Vou lá conhecer o seu blog sim. Bjs

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  4. Fiquei com vontade de ver o filme depois da sua crítica. O último que eu tinha visto foi o 2º da série, que não gostei muito.

    Se bem que mesmo que fosse um Johnny Depp ruim ainda seria melhor do que muito ator em ótima fase, rsrsrs

    beijos

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