The ides of march
George Clooney voltará à direção, pela quarta vez, para rodar uma história essencialmente política e humana. Baseado na peça de autoria de Beau Willimon, o filme mostra os bastidores de uma campanha democrata a presidência dos Estados Unidos. O elenco de peso terá Philip Seymour Hoffman, Marisa Tomei, Ryan Gosling, Chris Pine, Paul Giamatti, Evan Rachel Wood e o próprio Clooney em um papel coadjuvante.
A trama é centrada na figura do diretor de comunicação da campanha do candidato vivido por Clooney. O papel é de Ryan Gosling. Paul Giamatti vive o senador que disputa a indicação democrata contra a trupe de Clooney e Gosling.
The ides of march, que neste momento está sendo gravado nos arredores de Detroit e Cincinnati, é a principal aposta da Sony (que perdeu o Oscar este ano depois de ter o favoritismo com A rede social) para o Oscar 2012.
A expectativa pela nova incursão de Clooney na direção é grande. Após deixar excelentes impressões com Boa noite e boa sorte (2005), que concorreu aos Oscars de filme e direção, Clooney decepcionou com a regular comédia O amor não tem regras.
The ides of March tem data marcada para estrear nos cinemas americanos: 14 de outubro.
Ryan Gosling se prepara para rodar uma cena
George Clooney orienta a equipe de filmagens em Cincinnati na última terça-feira, 8 de março
Ainda o Oscar 1
Não é exatamente uma unanimidade, mas fora a crítica e cinéfilos mais exaltados, muita gente gostou da premiação de O discurso do rei. Mas isso já foi discutido aqui em Claquete no texto "O saldo da temporada de premiações". Mas e a opinião do leitor do blog? Três enquetes promovidas na semana seguinte à realização do Oscar tinham como objetivo aferir o humor do leitor em relação a 83ª cerimônia da premiação. Diferentemente da opinião da crítica, inclusive do blog, prevaleceu a percepção de que a cerimônia foi divertida. Houve quem discordasse, mas foi minoria. Já sobre o grande momento da festa, vislumbrou-se um empate técnico entre o discurso de agradecimento de Natalie Portman, premiada como atriz por Cisne negro, e a participação inesperada de Kirk Douglas. Uníssona, ou quase, foi a escolha da maior injustiça da noite. A premiação de O discurso do rei como melhor filme de 2010.
Ainda o Oscar 2
Pode parecer repetitivo, mas também foi aventado em Claquete (na coluna Cenas de cinema publicada no dia seguinte aos prêmios da academia e no texto citado no tópico anterior) que o Oscar saiu da atual temporada por baixo e, inadvertidamente, elevou o status da HFPA (organização que distribui o Globo de ouro) em uma revisão histórica. Essa semana, a jornalista Ana Maria Bahiana, que faz parte da HFPA, e mantém um blog no portal UOL, publicou um artigo repercutindo essas noções do ponto de vista de quem faz parte da associação que rivaliza em importância com o Oscar.
No pontual texto, em que afirma que a academia tem muito a aprender com a Unidos da Tijuca, cujo enredo no carnaval 2011 reverenciou filmes de imenso apelo popular, a jornalista destaca que é do Oscar esquivar-se de reconhecer os grandes filmes da história. Para ler o texto completo, clique aqui.
Grupo heterogêneo
Há dois dias foi anunciado que o novo filme de Guillermo Del Toro, At the mountains of darkness, teria Tom Cruise como protagonista. O projeto, o qual o cineasta está vinculado a mais de oito meses, terá produção de outro titã do entretenimento, James Cameron. A trinca, porém, irá esperar um pouco mais para colaborar. A Universal, estúdio responsável pela produção, adiou o projeto sob o argumento de que uma produção de U$ 150 milhões para um público maior de 18 anos é economicamente inviável. A posição do estúdio é compreensível. Del Toro deve dedicar-se em um primeiro momento a outro projeto pessoal, Pacific Rim, um filme de monstro. Enquanto isso, Tom Cruise e James Cameron devem se engajar na viabilização da fita, mesmo que um corte orçamentário seja necessário. Não está descartada a troca de núcleo criativo. Mas o potencial comercial e qualitativo de uma trio desses não deve, pelo menos em teoria, ser descartado.
As peripécias de Charlie Sheen
E quem não ouviu, não fez piada e não se indignou com as últimas de Charlie Sheen? Considerado um dos atores mais promissores a surgir nos anos 80, Sheen, após sucumbir ao álcool e às drogas, conseguiu uma improvável reviravolta positiva no inicio dos anos 2000. O casamento com Denise Richards trouxe boas energias e logo a série Two and a half men se tornou a de maior sucesso na TV americana, inflando os vencimentos de Sheen ao ponto dele se tornar o maior salário da TV americana atual. Uma bela história. Mas Sheen teima em acrescer capítulos sombrios a ela. Na contramão de gente como Robert Downey Jr, por exemplo. Depois de um truculento divórcio, veio outro. Entremeados por escândalos e primeiras páginas em tablóides sensacionalistas com olhos esbugalhados, pouca roupa e nenhuma vergonha. Também teve prisão em natal, cachês exorbitantes pela companhia de atrizes pornôs e declarações infelizes.
Na última semana, o recorde impressionante de 1 milhão de seguidores no twitter em 24 horas (que vai lhe valer uma segunda menção no guinness book) foi eclipsado pela notícia de que foi demitido de Two and a Half men. O show de Charlie Sheen, ao que tudo indica, ainda não tem data para acabar.
Charlie Sheen e uma das atrizes pornôs que faz parte de sua escolta particular na primeira foto postada pelo ator após ter aderido o twitter
Fotos: divulgação e arquivo pessoal de Charlie Sheen
Pra ser bem sincera, O Charlie Sheen já está enchendo o saco! Acho incrível que ele se vanglorie do que faz e ainda se considere um winner. Paciência!
ResponderExcluirEsse elenco do novo filme do diretor George Clooney me deixa bem ansiosa para conferir a obra, que espero ser boa! :)
O George Clooney já teve muitos méritos como diretor (adoro "Confissões de Uma Mente Perigosa" e acho que ele arrasa na direção de "Boa Noite e Boa Sorte"), mas o último que ele dirigiu, aquela chatice com a Renée Zellweger chamada "O Amor Não Tem Regras", me desmotiva. Vamos ver o que será desse novo...
ResponderExcluirCuriosa com esse novo filme de George Clooney como diretor. Tomara que ele se saia bem.
ResponderExcluirbjs
Esse filme do George Clooney promete, ele ainda não errou como diretor, apesar daquele último ser bobinho, mas um bom passatempo, mesmo com a presença da Renée Zellweger.
ResponderExcluirJá o Charlie Sheen, faço as palavras da Kamila: ele já encheu o saco! rsrs.
Beijos! ;)
The ides of march chama Oscar. Ainda mais com o queridinho da academia. Eu gosto, particularmente, dele e o vejo com um certo futuro na direção. e Sheen é ridículo, de verdade.
ResponderExcluirKamila: Enchendo o saco, ma faturando como nunca... rsrs. Tb estou ansioso pelo novo filme de Clooney. bjs
ResponderExcluirMatheus: Vamos ver...
Abs
Amanda: Acho que ele vai se sair bem sim. Bjs
Mayara: Expectativas só aumentam por The ides of march. Bjs
Luis Galvão: Tb vejo Clooney como um ótimo diretor. E vc disse tudo. This movie has Oscar status all over its face.
Abs