Kevin Costner em cena de seu novo filme que no Brasil se chamará A grande escolha
Kevin Costner foi por muito tempo “o cara”. Mas quando veio
fazer um show com sua banda (ele também faz as vezes de músico country para
quem não sabe) em Bauru, no interior de São Paulo, há três anos, muitos
decretaram o que já parecia eminente. O vencedor do Oscar e eterno guarda-costas estava acabado para o cinema.
A década passada realmente não foi muito amiga de Kevin
Costner. Ele até fez bons filmes como Pacto de justiça (2003), western dirigido
por ele mesmo, A outra face da raiva (2005), Instinto secreto (2007) e
Promessas de um cara de pau (2008), mas nada que tenha lhe rendido holofotes.
Não eram papéis com pedigree o suficiente para lhe devolver ao olímpo
hollywoodiano. Mas os ventos parecem estar mudando em seu favor. Tudo por causa
da boa recepção, de público e crítica, à minissérie Hatfield & McCoys
(2012) que lhe valeu muitos prêmios, inclusive um Emmy e um Globo de Ouro.
Costner foi o pai de Clark Kent em O homem de aço (2013) e o mentor de Jack
Ryan em Operação sombra- Jack Ryan (2014). Os papéis coadjuvantes em
blockbusters temperam um retorno muito bem ensaiado. Em Draft day, estreia
deste fim de semana nos EUA, o ator vive um gerente de um time de futebol
americano sobre incrível pressão na época do draft, quando os times recrutam os calouros da temporada.
Costner e Rene Russo em O jogo da paixão |
O filme de Ivan Reitman suscita críticas
divididas, mas Kevin Costner goza de boa receptividade por seu desempenho.
Atuar em filmes esportivos não é exatamente uma novidade para o ator. Entre
outros trabalhos, ele esteve em Sorte no amor (1988), O campo dos sonhos
(1989), O jogo da paixão (1996) e Por amor (1997). “Acredito que Draft day
possa ser um clássico”, disse o ator em entrevista coletiva sobre o filme em Los Angeles.
Mesmo que Draft day não atinja esse potencial que Costner vê
nele, o ator já se precaveu. Outro lançamento de 2014 que rendeu bons
dividendos ao ator foi Três dias para matar, em que ele dá uma de Liam Neeson.
O carisma de Costner rimou com sua rigidez nas cenas de ação. Uma característica
que preservou dos tempos do mezzo fracasso O mensageiro (1997).
Recentemente, Costner anunciou o desejo de dirigir uma
trilogia de westerns que seria lançada no espaço de um ano. Não custa lembrar
que Costner venceu o Oscar com Dança com lobos (1990).
A agressividade de Costner em pavimentar seu retorno ao
olimpo hollywoodiano revela que, aos 59 anos, Costner está disposto a
protagonizar um dos mais expressivos e contundentes casos de star power do
cinema. Em uma era que estrelas longevas como Tom Cruise e Harrison Ford veem
seus brilhos fraquejarem, uma estrela cadente pode voltar a brilhar com força.
Muita força.
Realmente, Kevin Costner já foi um astro indiscutível e caiu quase no esquecimento, vê-lo no novo Super homem, por exemplo, foi quase um susto. Tomara que ele consiga mesmo voltar a brilhar. :)
ResponderExcluirbjs
Gosto de Kevin Costner, um dos astros de cinema que eu acompanhava, quando estava crescendo nos anos 80. Torço pelo seu retorno bem-sucedido à indústria!
ResponderExcluirAmanda: Tomara!
ResponderExcluirBjs
Kamila: Tb torço. Gosto muito dele!
bjs