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domingo, 13 de abril de 2014

Insight - O retorno de Kevin Costner

Kevin Costner em cena de seu novo filme que no Brasil se chamará A grande escolha

Kevin Costner foi por muito tempo “o cara”. Mas quando veio fazer um show com sua banda (ele também faz as vezes de músico country para quem não sabe) em Bauru, no interior de São Paulo, há três anos, muitos decretaram o que já parecia eminente. O vencedor do Oscar e eterno guarda-costas estava acabado para o cinema.
A década passada realmente não foi muito amiga de Kevin Costner. Ele até fez bons filmes como Pacto de justiça (2003), western dirigido por ele mesmo, A outra face da raiva (2005), Instinto secreto (2007) e Promessas de um cara de pau (2008), mas nada que tenha lhe rendido holofotes. Não eram papéis com pedigree o suficiente para lhe devolver ao olímpo hollywoodiano. Mas os ventos parecem estar mudando em seu favor. Tudo por causa da boa recepção, de público e crítica, à minissérie Hatfield & McCoys (2012) que lhe valeu muitos prêmios, inclusive um Emmy e um Globo de Ouro. Costner foi o pai de Clark Kent em O homem de aço (2013) e o mentor de Jack Ryan em Operação sombra- Jack Ryan (2014). Os papéis coadjuvantes em blockbusters temperam um retorno muito bem ensaiado. Em Draft day, estreia deste fim de semana nos EUA, o ator vive um gerente de um time de futebol americano sobre incrível pressão na época do draft, quando os times recrutam os calouros da temporada. 
Costner e Rene Russo em O jogo da paixão
O filme de Ivan Reitman suscita críticas divididas, mas Kevin Costner goza de boa receptividade por seu desempenho. Atuar em filmes esportivos não é exatamente uma novidade para o ator. Entre outros trabalhos, ele esteve em Sorte no amor (1988), O campo dos sonhos (1989), O jogo da paixão (1996) e Por amor (1997). “Acredito que Draft day possa ser um clássico”, disse o ator em entrevista coletiva sobre o filme em Los Angeles.
Mesmo que Draft day não atinja esse potencial que Costner vê nele, o ator já se precaveu. Outro lançamento de 2014 que rendeu bons dividendos ao ator foi Três dias para matar, em que ele dá uma de Liam Neeson. O carisma de Costner rimou com sua rigidez nas cenas de ação. Uma característica que preservou dos tempos do mezzo fracasso O mensageiro (1997).
Recentemente, Costner anunciou o desejo de dirigir uma trilogia de westerns que seria lançada no espaço de um ano. Não custa lembrar que Costner venceu o Oscar com Dança com lobos (1990).
A agressividade de Costner em pavimentar seu retorno ao olimpo hollywoodiano revela que, aos 59 anos, Costner está disposto a protagonizar um dos mais expressivos e contundentes casos de star power do cinema. Em uma era que estrelas longevas como Tom Cruise e Harrison Ford veem seus brilhos fraquejarem, uma estrela cadente pode voltar a brilhar com força. Muita força.

3 comentários:

  1. Realmente, Kevin Costner já foi um astro indiscutível e caiu quase no esquecimento, vê-lo no novo Super homem, por exemplo, foi quase um susto. Tomara que ele consiga mesmo voltar a brilhar. :)

    bjs

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  2. Gosto de Kevin Costner, um dos astros de cinema que eu acompanhava, quando estava crescendo nos anos 80. Torço pelo seu retorno bem-sucedido à indústria!

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  3. Amanda: Tomara!
    Bjs

    Kamila: Tb torço. Gosto muito dele!
    bjs

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