segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Critica - Nova Iorque, eu te- amo

Para todos os tipos e gostos!

Nova Iorque, eu te-amo (New York, I Love you, EUA 2009) é o segundo filme de uma série de longas sobre cidades “cartão postal” de todo o mundo. O primeiro foi Paris, te-amo, de 2006, já está em pré-produção um sobre o Rio de janeiro, e há projetos para rodar filmes com as cidades de Jerusalém, Londres e Roma como temas. O filme é dividido em 11 episódios, dirigidos por dez diretores. Há um décimo primeiro diretor que dirige o que a gente pode chamar de “cenas de transição”, entre um episódio e outro, sempre retomando personagens dos episódios vistos, ou que ainda serão vistos.
No geral, o filme é superior a fita sobre Paris. A narrativa é bem mais fluída (ajuda ter um diretor responsável por aparar as arestas entre os episódios) e os personagens conseguem refletir a cosmopolita Nova Iorque. É, justamente, esse o maior mérito, e a maior intenção da fita. Ressaltar o aspecto moderno, internacional e multicultural da cidade. Melhor publicidade não poderia haver. Nomes como Andy Garcia, Heyden Christensen, Orlando Bloom, Natalie Portman, James Caan, Shia LaBeouf, John Hurt, Bradley Cooper, Julie Christie, Ethan Hawke, Eli Wallach, Anton Yelchin, Cristina Ricci, Maggie Q, Robin Wright, Chris Cooper e Rachel Bilson potencializam a experiência de se assistir a fita.
Nova Iorque é desenhada como uma cidade surpreendente, inspiradora, romântica, sexy, imprevisível, calorosa, mágica e, o mais importante, receptiva. Uma bela idéia que é defendida com veemência por atores e diretores. Natalie Portman que atua no episódio dirigido pelo turco alemão Faith Akin e dirige, ela mesma, um episódio, é um dos destaques. O episódio que dirige, um dos mais simples e rápidos do filme, é um libelo à tolerância e a representação artística e familiar que a cidade, aos poucos, construiu para si.


Ethan Hawke e Maggie Q. estão em um dos melhores episódios do longa

É bem verdade que há episódios ruins. O do diretor Shekhar Kapur, sobre uma cantora tristonha que se hospeda em um hotel antigo da cidade, é péssimo. Mas o saldo é bem positivo.
Os dois episódios dirigidos por Yvan Attal, protagonizados respectivamente por Ethan Hawke e Maggie Q e por Chris Cooper e Robin Wright, juntamente com o episódio que fecha o filme, protagonizado por Eli Wallach, são os melhores. E mostram que Nova Iorque pode ser o tema principal, mas que o filme tem mais para oferecer.

2 comentários:

  1. Realmente filmes com este tipo de premissa são irregulares, como é o caso de Paris. O que acho que parece interessante nesse NY é a interligação entre os curtas. Estou curiosa para ver os curtas dirigidos por Natalie Portman e Brett Ratner.

    Beijos! ;)

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  2. São ótimos curtas Ma. Destaco, como pus na critica os do Yvan Attal.Acho que vc vai gostar.
    Estou ouvindo aquela seleção musical que vc listou lá no seu blog agora. Ótima! That´s what it is girl.
    Bjs

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