sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Cenas de cinema

A idade do lobo de Alec Baldwin

Ele começou a chamar atenção quando protagonizou, ao lado de Kim Basinger - que viria a ser sua mulher, o romance de ação A fuga no longínquo 1991. Hoje, quase 20 anos após sua badalada aparição e após muitas e turbulentos percalços com sua ex –mulher Basinger, Baldwin experimenta o auge.
Após seguir uma imaginável trilha nos filmes de ação, policiais e congêneres, o ator descobriu-se na comédia. É hoje um dos comediantes mais festejados da América. Pelo terceiro ano seguido ganhou um Emmy por seu papel na cultuada série 30th rock, é o colaborador mais freqüente, e mais celebrado, do humorístico Saturday Night live e desfruta de papéis coadjuvante matadores em filmes de grande apelo comercial.
Essa reinvenção, apesar de não ter sido inteiramente planejada, recoloca Baldwin no topo. Ele é um dos artistas mais requisitados e venerados hoje no mainstream. E faz por merecer todo o hype em torno de sua persona.

Baldwin versão anos 90...




E agradecendo a acadêmia depois de faturar seu terceiro Emmy no domingo passado


World wide Jackson

E acaba de se tornar oficial. This is it, documentário sobre os últimos dias de Michael Jackson e sua rotina de ensaios, terá lançamento mundial. A fita ficará em cartaz apenas duas semanas e os ingressos, nos EUA, já estão a venda. A estratégia dos produtores da fita é lotar os cinemas, gerar uma boa receita e lançar o dvd na esteira do sucesso que, crêem, a curiosidade por ver Jackson em ação vai proporcionar.
A estratégia reforça uma tendência do mercado distribuidor de diminuir o hiato entre as plataformas de lançamento dos filmes. This is it pode ser o fiel da balança dessa tendência.

Megan Fox não tem a força

A aguardada estréia de Garota infernal, primeiro filme, de fato, protagonizado por Megan Fox, aquela que chama mais a atenção do que os robôs de 2 metros de Transformers, e roteirizado por Diablo Cody, primeiro trabalho dela depois do Oscar por Juno, foi um fracasso amplo geral e irrestrito. Pelo menos sob a ótica do mercado. A despeito de prometer ser uma perola do terrir (gênero de filmes que alia terror e comédia escatológicas), Garota infernal não entusiasmou nem mesmo os garotos com hormônios em ebulição a ver Megan em trajes sumários perseguindo meninões pelo campus de uma faculdade para comê-los, literalmente, vivos.


Os delírios de Mel

Mel Gibson, que muito em breve retoma sua carreira de ator no filme Edge of darkness, protagonizou essa semana mais um de seus vexamosos infortúnios. Convidado do programa de Jay Leno, apresentador de um famoso talk show exibido em horário nobre na TV americana, Gibson apareceu completamente fora de si. Como a participação fora exibida em um telão, o ator não estava presente no auditório, foi mais fácil para a produção do programa contornar a saia justa. Aos que assistiram Gibson não falar coisa com coisa, restou a dúvida se o ator estava embriagado ou se envereda pelos tenebrosos caminhos da loucura.

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