É raro alguém vir a público lamentar um erro. Ou reconhecer que não teve um desempenho dos mais felizes em alguma coisa. O fracasso é indigesto. E a nobre atitude é tomada como fracasso. Mesmo que não seja o caso. A história provê vários exemplos. Na política (Há quem diga que Obama era uma excelente ideia que não está dando certo), na música (a carreira solo de John Lennon, as muitas transformações de Britney Spears) e no próprio cinema (onde os exemplos são tantos e tão prolíferos que não seria de bom tom citar apenas um). Claquete se aproxima da marca de um ano de vida (se preparem para muitas novidades no mês que vem) e olhando para trás (a história ainda é curta), já se pode ver muitos acertos, alguns erros e algumas boas idéias que não vingaram. Entre n razões, talvez por que não foram apresentadas no momento adequado. As páginas de ícones e musas do Blog se ajustam a essa orientação. São duas ótimas ideias. Lisonjeiras, nostálgicas e agregadoras. Mas não vingaram. O leitor, a principio, se mostrou entusiasmado, mas logo deixou para lá a eleição que se pretendia mensal. Esse foi um movimento compreensível. Afinal de contas, todas as figuras listadas eram ícones e musas do cinema. Era muita pretensão do blog, para não dizer uma proposição um tanto esvaziada de sentido, outorgar um título a esses artistas que eles já detém por direito. O leitor do blog, em um movimento que só afirma a inteligência e perspicácia do mesmo, percebeu isso e sinalizou que a ideia, embora carinhosa e bem intencionada, estava um pouco deslocada de sentido.
Os posts que propunham as eleições de ícones e musas ficam, como lembrança de que errar faz parte da construção de qualquer projeto. As páginas saem, até porque novas virão. Fica o convite para que a participação do leitor permaneça. De forma direta ou indireta. Um leitor pró – ativo é tudo que um blog sobre cinema precisa para vingar como (boa) ideia.
Oi Reinaldo,
ResponderExcluirEu acho que você se saiu muito bem e nem enxerguei isso como um erro,então relaxe, meu amigo, não acho que foi um erro, honestamente! Você é muito dedicado, como sempre e, independente de erros e acertos, levar uma paixão adiante requer sucessos e insucessos. Para quem escreve sobre cinema como nós e até qualquer blogueiro mais dedicado, mentes apaixonadas, inquietas e cheias de criatividade, nem sempre o formato de uma ou outra seção vingará porque, quando o assunto é blogosfera, com os milhares de blogs existentes na web e a enxurrada de informações diárias, nem sempre o leitor participa de algumas atividades. É uma pena sair as seções, pois eram mais "interativas", mas se não vingou, melhor não insistir, né? bjs
Obrigado madame pelas palavras que mais uma vez se revelam, além de bálsamo, acuradas. Como eu disse, não foi bem um erro, mas o formato talvez não fosse o mais acertado. Mas novidades virão. A criatividade não para. É para a frente que se anda. Bjs
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