sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Movie Pass

O Movie Pass de hoje destaca Os suspeitos. Um filme que tomou o mundo de assalto em 1995. Brilhou no Oscar, faturou duas estatuetas, uma de roteiro original e outra para Kevin Spacey, que ainda não era o monstro sagrado que é hoje. Os suspeitos envereda sua trama de mistério e suspense por caminhos inusitados e o faz da maneira mais convincente e satisfatória possível. O filme revelou ainda o talento do diretor Bryan Singer, hoje figura de relevo em Hollywood. Por essas e muitas outras razões, Os suspeitos é um obrigatório para qualquer cinéfilo que se preze.

A seguir o trailer e aminha critica do filme:

Filme de primeira qualidade!

Existem filmes que de tão enigmáticos, promovem-se a uma espécie de Olimpio cinematográfico. É o caso desse filme independente com alguns rostos famosos e outros que ainda serão, um diretor de estilo arrojado e um argumento para lá de original. Os suspeitos (The usual suspects EUA 1995) é daqueles filmes de trama intrincada que só desvela seu mistério na última cena. Contudo, apesar de pertencer a um sub-gênero tradicional do cinema, não há nada de banal na fita dirigida por Bryan Singer.
Após um crime, alguns tipos (que não poderiam ser mais díspares entre eles e mais propensos a carapuça de suspeitos) são conduzidos para a prisão. A estrutura do filme então se monta, assim como o investigador, vivido com histrionismo por Chazz Palmienteri, busca a verdade tateando pistas desencontradas, nós, a platéia, fazemos o mesmo.
Singer e seu roteirista, Christopher McQuarrie brindam o espectador com um suspense da mais alta voltagem. Com diálogos ambíguos, cenas tensas e personagens muito bem delineados. O elenco é um charme a parte. Nomes como Kevin Spacey, Benicio Del Toro, Stephen Baldwin, Kevin Pollack e Gabriel Byrne abrilhantam o já qualificado material.
Os suspeitos é desses filmes para se apreciar mais de uma vez. Seu impacto é impossível de ser plenamente digerido de primeira, ou mesmo de segunda. É um filme rico em camadas, que trabalha muito bem com todos os elementos do gênero, sabendo precisamente, quando subvertê-los. Um trabalho de direção impecável desse interessante Bryan Singer.

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