Inferno das boas intenções!
M. Night Shyamalan parece destinado a não repetir o sucesso de outrora. O último mestre do ar (The last airbender, EUA 2010) não é um filme de M.Night Shyamalan e essa afirmação diz praticamente tudo que é preciso ser dito. O filme, adaptação do desenho de sucesso Avatar (exibido tanto no Brasil quanto nos EUA pelo canal Nickelodeon), é, a priori, uma produção voltada para o público infantil. Contudo, é difícil crer que o filme consiga cativar esse público. Shyamalan falha no desenvolvimento da história; seu filme resulta pálido, sem personalidade e, muitas das vezes, cansativo.
O mundo de O último mestre do ar é dividido em quatro nações. Cada uma responsável por um elemento: fogo, água, ar e terra. Cabe ao Avatar, que andara sumido pelos últimos 100 anos, zelar pelo equilíbrio entre as nações. Com o sumiço do Avatar, a nação do fogo insurgiu contra as demais, provocando uma guerra sem precedentes.
O filme começa com o retorno do Avatar (interpretado pelo novato Noah Ringer) e a necessidade dele assumir seu posto de guardião da raça humana.
O mundo de O último mestre do ar é dividido em quatro nações. Cada uma responsável por um elemento: fogo, água, ar e terra. Cabe ao Avatar, que andara sumido pelos últimos 100 anos, zelar pelo equilíbrio entre as nações. Com o sumiço do Avatar, a nação do fogo insurgiu contra as demais, provocando uma guerra sem precedentes.
O filme começa com o retorno do Avatar (interpretado pelo novato Noah Ringer) e a necessidade dele assumir seu posto de guardião da raça humana.
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Shyamalan, que sempre teve um conceito visual apurado, até cria boas imagens, mas falha em fazer delas suficientemente cativantes. Algo que seria crucial em uma história como a que se conta e com a finalidade que se tem: criar uma franquia tão atraente quanto Harry Potter ou Avatar de James Cameron.
É preciso louvar, no entanto, a contenção de Shyamalan. Embora algumas de suas características narrativas estejam presentes e mais bem inseridas à trama (caso do uso beligerante da cor vermelha e da água), ele renuncia a certos paradigmas de seu cinema (suas aparições a la Hitchcock, por exemplo). De qualquer maneira, O último mestre do ar não funciona. Falha no humor, falha em um clímax que não desperta euforia e falha em provocar ansiedade pelo segundo filme. Prova cabal e definitiva de que Shyamalan, embora tenha se experimentado (o que é digno de nota), continua a padecer no inferno das boas intenções.
É preciso louvar, no entanto, a contenção de Shyamalan. Embora algumas de suas características narrativas estejam presentes e mais bem inseridas à trama (caso do uso beligerante da cor vermelha e da água), ele renuncia a certos paradigmas de seu cinema (suas aparições a la Hitchcock, por exemplo). De qualquer maneira, O último mestre do ar não funciona. Falha no humor, falha em um clímax que não desperta euforia e falha em provocar ansiedade pelo segundo filme. Prova cabal e definitiva de que Shyamalan, embora tenha se experimentado (o que é digno de nota), continua a padecer no inferno das boas intenções.
Sabe, estou até com dó de Shymalan, rs, pois pelo que me parece a carreira dele desceu ladeira a baixo e vai ser muito difícil ele conseguir se reerguer. Ainda não vi este longa, mais vou ver em DVD, tenho curiosidade....o desenho é muito bacana!
ResponderExcluirUma pena que o filme não é tão bom assim...Uma pena que Shymalan se perdeu!
Só discordo de uma coisa, quando você fala em não atingir o público alvo. Teoricamente eles viram a série, então, a história não fica massante, é o resumo de uma temporada inteira com 20 episódios, e é possível um reconhecimento mesmo que de um rascunho, daquilo que eles são fãs. Fica uma frustação porque poderia ser muito melhor, mas não chega a ser massante.
ResponderExcluir.
O clímax é fraco porque o envolvimento é raso, uma sensação de introdução a algo que virá. Na verdade, aquela cena funciona mais como um ponto de ataque do que um clímax. Ainda assim, tem belas cenas e eu gostaria de ver o restante na tela.
bjs
Alan:Acho que ele está se reeguendo Alan. A diferença, é que não é bem da maneira como a gente imagina... Ele vai fazer filmes de estúdio agora. Vai ser bom para lhe dar perspectiva. Agora, não sei se vai rolar um segundo O último mestre do ar... abs
ResponderExcluirAmanda: Penso diferente de vc aí. Não parto do pressuposto de que toda a criança é fã do desenho. Até pq o fã do desenho não precisa ser necessariamente criança. É como vc disse, não chega a ser algo massante, mas só de aventarmos essa palavra como referencial já demonstra a falha capital de Shyamalan em seduzir sua platéia. Enfim, não colou.
Bjs
ai gente tambem não é assim fui com meu filho de 12 anos e 6 anos e gostaram muito eu tambem principalmente ,das formas com que fasem para lutar legal
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