quarta-feira, 15 de maio de 2013

Em off


Nesta edição da seção Em off, as atrizes mais cults da atualidade, os labirintos das escolhas da Warner Bros, o retorno à boa forma de Tom Hanks, a largada em Cannes e a nova menina dos olhos de Hollywood.
  
A ressurreição de Tom Hanks

Recentemente eleito por uma pesquisa feita entre americanos e divulgada pela revista Time como a personalidade americana mais confiável, Tom Hanks está caminhando de volta ao topo. Depois de uma série de projetos malogrados como A viagem (2012) e Larry Crowne- o amor está de volta (2011), o ator ensaia as pazes com público e crítica. O primeiro passo desse “reencontro” reside em “Lucky guy”, peça e autoria de Norah Ephron – que antes de falecer era contumaz colaboradora do astro – que marca a estreia de Hanks na Broadway. Os elogios se enumeraram e antecederam a nomeação ao Tony (o Oscar do teatro), no qual o ator desponta como favorito.
No fim de 2013, Hanks voltará às telas de cinema em duas aguardadas prodições. A primeira é Captain Phillips, novo filme de Paul Greengrass, em que Hanks faz o capitão de uma embarcação americana invadida por piratas somalis no início dos anos 2000. Já em Saving Mr. Banks, que assim como Captain Phillips é aventado para o próximo Oscar, o ator vive ninguém menos que Walt Disney em pessoa.
Há muito tempo Hanks não dispunha de tamanha evidência e com adornos extremamente promissores.

A Warner e seus adiamentos
Foi anunciado recentemente que a Warner Brothers decidiu adiar o lançamento de 300: a ascensão de um império de agosto deste ano para março de 2014. Não houve uma justificativa oficial para a mudança, mas foi sugerida a percepção de que seria melhor lançar o filme em harmonia com a época do lançamento da produção original (300 foi lançado em março de 2007). Esse tipo de mudança, por mais indesejada que seja para fãs, é relativamente comum no sistema de estúdios, mas a Warner tem tornado a prática frequente com seus superlançamentos. Em 2008, adiou a estreia do aguardadíssimo sexto filme da saga Harry Potter (O enigma do príncipe) porque não tinha um filme de grande potencial comercial para o verão de 2009 - em virtude da greve de roteiristas que paralisou a indústria no fim de 2007 e início de 2008. Depois de arrecadar horrores com O cavaleiro das trevas naquele verão, a Warner não queria deixar de lucrar acintosamente na temporada em questão no ano seguinte.
Processo semelhante ocorreu com o novo Superman. O homem de aço estava originalmente programado para o fim de 2012, mas o estúdio resolveu adiá-lo para 2013 por já ter um filme de super-herói de grande projeção (a conclusão da trilogia do cavaleiro das trevas de Nolan) no ano. Com isso, o filme de Zack Snyder será lançado em julho deste ano.
O Grande Gatsby, que canaliza alguma atenção em virtude da première mundial em Cannes, é outro caso interessante. Também programado para o fim de 2012, o estúdio resolveu adiá-lo para o verão deste ano sob justificativa de que teria mais tempo de trabalhar os efeitos do 3D na finalização. A época, setores da crítica chamaram a atenção para um possível descontentamento do estúdio com o filme. Os boatos nunca foram combatidos com firmezas e agora, lançado, o filme reúne quantidade assombrosa de crítica negativas.

A glória só chega em 2014...

50 tons de cinza: a mina hollywoodiana
Na última semana foi divulgado por diversos veículos noticiosos de que o diretor inglês Joe Wright, de filmes como Desejo e reparação e Anna Karenina, é o favorito do estúdio Focus – que detém os direitos de adaptação para o cinema da trilogia best-seller "50 tons de cinza" – para dirigir o primeiro filme. O boato se baseia no fato de que Wright e Focus mantêm boa relação – todos os filmes do diretor com exceção de Hanna foram lançados pelo estúdio. Wright, no entanto, está comprometido com outros projetos e não se pronunciou a respeito do boato. Quem se engajou para conquistar a direção do filme foi Gus Vant Sant. O diretor de Inquietos e Milk – a voz da igualdade teria até mesmo rodado uma fita teste com uma cena erótica do livro e enviado ao estúdio.
"50 tons de cinza" é a grande mina de ouro do momento em Hollywood. Sites de cinema promovem enquetes periódicas com seus leitores para checar suas preferências para os papéis centrais. Jovens atores e atrizes em busca de serem os novos Robert Pattinson e Kristen Stewart digladiam-se por testes. Uma seção Insight deste mês de maio irá repercutir essa corrida ao ouro, contextualizá-la e apontar os nomes que devem, no final das contas, ficar com o ouro.

Foi dada a largada...
Já começou e quem quer saber os melhores detalhes sobre o 66º festival de cinema de Cannes precisa acompanhar de perto a fanpage do blog no Facebook. Serão postagens diárias, majoritariamente à noite, destacando o que de melhor aconteceu no dia na Riviera francesa. Curiosidades, bastidores e avaliação da crítica presente no evento dos filmes exibidos nas diversas mostras que dominarão o bate- papo cinéfilo nos próximos dias.

Atrizes cult
O TOP 10 do mês destacou os dez atores mais cults da atualidade. Mas e as atrizes? Elas estão aqui, devidamente adornadas pela informalidade cult da seção Em off. As dez mulheres que valem o culto no cinema atual não estão tão democraticamente distribuídas pelo globo como no caso dos homens. As francesas, (o que tem na água da França, né?) são maioria com três menções. A Itália segue firme com a onipresente, embora menos presente no cinema, Monica Belluci. Inglaterra e EUA têm duas menções e Brasil e Espanha surgem com uma representante cada.



As dez eleitas: Monica Bellucci, Ellen Page, Julianne Moore, Vanessa Redgrave, Mariana Lima, Isabelle Huppert, Kristen Scott Thomas, Penélope Cruz, Marion Cotillard e Juliette Binoche


2 comentários:

  1. Gosto muito de Marion Cotillard, mas ela já fez até Batman, tá virando pop, hehe. De qualquer forma, uma lista de peso.

    Tenho medo desse Cinquenta Tons de Cinzas, ainda não consegui terminar o primeiro livro, estou entre a revolta e a curiosidade. E a dança da Warner é para deixar os fãs doidos mesmo.

    bjs

    ResponderExcluir
  2. Amanda: Acho que a condição de pop não exclui a veia cult. Muitos artistas conciliam isso. Já eu estou entusiasmado com essa adaptação de 50 tons de cinza. Com os artistas certos, pode ser um belo de um filme...
    Bjs

    ResponderExcluir