sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Cenas de cinema

Ressaca daquelas
O DVD da comédia Se beber não case, que chega às lojas brasileiras na semana que vem, bateu todos os recordes possíveis e imagináveis nos EUA. Seguindo o desempenho admirável da fita nas bilheterias americanas, o DVD, em 3 semanas, se tornou a comédia mais vendida da história no formato. E mais: em números absolutos, o filme de Toddy Philips só vendeu menos em 2009 do que o DVD de Crepúsculo. O detalhe aí é que o filme de Edward e Bella já está disponível desde abril, enquanto que Se beber não case foi lançado no dia 18 de dezembro.
Capa do DVD americano de Se beber não case: O filme segue batendo recordes inesperados

Não tem cão, caça com gato
Na esteira de todo o sucesso de Avatar está Lula –o filho do Brasil. No primeiro fim de semana em cartaz, 260 mil foram ver a cinebiografia do presidente. Três semanas depois, sem liderança na bilheteria e com destaque na imprensa, o filme de Lula perde força. Além de não ter conquistado 1 milhão de espectadores, como muitos previam que já teria acontecido a essa altura do campeonato, o filme não parece cativar. Essa semana o New York Times publicou artigo sobre o filme e alerta sobre os efeitos que o mesmo pode causar na campanha eleitoral. A playboy deste mês traz uma entrevista com o diretor Fábio Barreto, concedida antes do acidente automobilístico que vitimou o diretor, e o site Filme B emite boletins semanais sobre o interesse pelo filme. Ou seja, Lula só mesmo na imprensa. Será que o brasileiro está aprendendo a separar o joio do trigo ou está todo mundo debandando para uma sala 3D que esteja passando Avatar?

O Avatar de cada um
E por falar em Avatar, depois de Obama, quem foi conferir o novo trabalho de James Cameron foi o presidente boliviano, Evo Morales. Evo, que afirma ter sido essa a terceira vez que foi ao cinema na vida, exaltou o filme de Cameron como uma ode ao anticapitalismo. Para o boliviano o filme de Cameron passa, claramente, a mensagem do quão predatório é o sistema econômico que rege a vida em sociedade atualmente. Sobre a tecnologia, apresentada no filme (um triunfo do capitalismo), o presidente boliviano minimizou: “Isso é só um detalhe”. Então tá!

As asneiras de Oliver Stone
Não tem piadas que começam com aquela: “Sabe a última do português?”. Pois bem, quem conhece Oliver Stone, o cineasta que cedeu ao panfletarismo barato, sabe que ele gosta dos holofotes da polêmica. Então vamos a ela: Sabe a última do Oliver Stone? O diretor afirmou que Hitler, possivelmente o inimigo número 1 da humanidade, é um bode expiatório. Isso mesmo. Em entrevista a TV americana para divulgar uma minissérie que produz e dirige denominada The secret history of América, o diretor afirmou que o nazismo foi patrocinado por corporações americanas e que Hitler foi um bode expiatório fácil ao longo da história. Ele admite que sua minissérie, que será exibida no canal a cabo Showtime no segundo semestre, não deve agradar.
Ouvir Oliver Stone falar dá até pena. Mais do que nós, o próprio deve sentir saudades do tempo em que incomodava com conteúdo e acuidade como nos filmes Platoon, Nascido em 4 de julho, Nixon e JFK – a pergunta que não quer calar. Hoje faz barulho para manter viva a ilusão de que ainda é ressonante. Asneira por asneira, aí vai uma bem popular: “Morreu e esqueceram de enterrar”.
Oliver Stone e Hitler: Quem sai pior na foto depois de uma declaração dessas?


De olho na crepusculomania
Essa semana o leitor de Claquete acompanhou com requinte de detalhes os desdobramentos do imbróglio nos bastidores de Homem –aranha 4. Pois bem, o defunto nem esfriou (para ficar nas metáforas subversivas e de mau gosto) e já estão surgindo boatos sobre quem irá assumir a máscara do Aranha. Robert Pattinson, o afetado Edward de Crepúsculo (não que você já não soubesse) está sendo cogitado para ser o Peter Parker “mais jovem” que os produtores tanto falaram. Segundo alguns sites americanos, as negociações já estariam até mesmo avançadas, uma vez que Pattinson estaria entusiasmado com a possibilidade de viver o herói na reimaginação do universo aracnídeo nos cinemas. Enquanto não houver confirmação oficial essa coluna não se pronuncia em relação a escolha. Mas, fãs do aranha, imaginem o que o astro de Crepúsculo, em plena ferveção da crepusculomania, poderia acrescentar ao personagem?

3 comentários:

  1. Fala Carioca, é o Miguelito da facul. Estou deixando um comentário meu no seu aclamado blog.

    Robert Pattinson não seria o ideal para Homem Aranha 4 e 5, pois ele já é a estrela da saga crepúsculo. Seria superrrrr exposição do ator "vampiro" em duas séries simultaneas. Não seria bacana.

    Forte abraço.

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  2. Não assisti Lula ainda e não pretendo assistir. Não é nem por questões políticas, é que o herói não me chama à atenção. Às vezes até esqueço que ele e´presidente.

    Pattinson como Spiderman nem pensar. Cada escolha non sense. Melhor ele encarnar outro personagem em outra oportunidade que não tenha nada a ver com super heróis e mitos.

    Beijo

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  3. Miguel: Fala miguelito. Há quanto tempo rapaz! Fico super feliz pela tua visita aqui no blog. Espero que vc volte mais vezes. E realmente Pattinson como Parker não cola.
    Grande abraço!

    Madame: Ainda nõ vi Lula- o filho do brasil pelas mesmas razões. E Pattinson como o aranha não dá né...
    Bjs

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