quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Filme em destaque: Professora sem classe

Time reunido: o elenco de Professora sem classe posa para o leitor de Claquete


Em um mundo em que comédias rated R, o que equivale a proibição para menores de 18 anos desacompanhados de responsáveis, batem recordes e recordes nas bilheterias do mundo todo, Professora sem classe foi concebido para brilhar. Não foi bem o que aconteceu com a fita que estreou no dia 24 de junho nos EUA dividindo as atenções com o lançamento da Pixar do ano (Carros 2). Se beber não case-parte II ainda fazia bonito nas bilheterias quando Cameron Diaz surgiu desbocada e com pouca roupa em um filme que pretende ser mais comédia do que romance, apesar de reuni-la ao ex-namorado Justin Timberlake. Com arrecadação de U$ 31 milhões no fim de semana de estréia, a comédia da Sony fez crer que o horizonte seria límpido. Não foi bem assim, mas o saldo ainda foi positivo. Na semana seguinte enquanto o interesse por Carros 2 despencou 60%, a queda em relação a Professora sem classe foi de 50%. O filme, que já não está mais em cartaz nos EUA, no entanto, não conseguiu chegar aos U$ 100 milhões no mercado doméstico. Quantia considerada essencial para se provar um negócio bem sucedido. Carros 2, mesmo com a queda acentuada, ultrapassou essa fronteira. O mercado internacional, porém, deve garantir o lucro da fita dirigida por Jake Kasdan – filho do cineasta Lawrence Kasdan.


Economia aplicada
Mas a economia continua em pauta para explicar Professora sem Classe. Kasdan, que já havia dirigido fitas como Orange County e A vida é dura: a história de Dewey Cox, é o tipo de diretor certo para o projeto. Com bom trânsito nas comédias, sangue azul na dinastia hollywoodiana e boa relação com os produtores – em parte por ser ele mesmo um produtor. Cameron Diaz, às vésperas de completar 40 anos, precisava desesperadamente de um filme para chamar de seu. Suas últimas aparições foram em filmes como Encontro explosivo (2010), O besouro verde (2011) e A caixa (2009) em que não era exatamente a estrela da fita. Um retorno a uma comédia com o espírito da fita que lhe alavancou o sucesso (Quem vai ficar com Mary?), estatisticamente, seria um bom negócio.
Justin Timberlake estava ansioso por investir em sua carreira cinematográfica – e A rede social ainda não havia estreado – portanto, estrelar um filme de verão com a ex-namorada descolada poderia render o buzz necessário para a consolidação de sua carreira no cinema.


Afinando a parceria
Elizabeth, personagem de Diaz, é uma professora desbocada que não se preocupa em ser um bom exemplo para os alunos e a sociedade. Na busca por um marido rico, que possa lhe prover conforto e mordomias, resolve arrastar as asinhas para o professor substituto Scott, vivido por Justin, um cara milionário que trabalha por esporte.
“Não houve nenhum tipo de constrangimento em beijar Cam”, disse Justin a Entertainmet Weekly à época do lançamento do filme nos EUA. “Ela é adorável e, ademais, somos bons amigos”. A atriz, na mesma entrevista, também rejeitou as insinuações de que o clima poderia ter ficado azedo. “Se fosse o caso, nem teria aceitado fazer o filme com ele”, conclamou à lógica a loira que afirmou apreciar sua personagem. “Ela é autêntica. Muito verdadeira com seus desejos. Admiro isso nela”.

6 comentários:

  1. A premissa é interessante. Me parece ser uma boa comédia e verei exatamente por este motivo ;)

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  2. É, o fracasso na bilheteria fez com que a Sony não fizesse nem cabine aqui em Salvador... Vou conferir com calma, parecia mesmo que daria muito mais.

    bjs

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  3. Quero assistir, parece divertido.

    http://cinelupinha.blogspot.com/

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  4. Tenho visto as chamadas na televisão e... sei lá, parece o tipo de coisa que dá pra esperar pra passar na Globo.

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  5. Acho que o elemento mais curioso desse filme é poder conferir a Cameron Diaz, uma heroina romântica, em um papel politicamente incorreto e diferente do que ela está acostumada a interpretar.

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  6. Alan: É legal sim. Abs

    Amanda: Dá para se divertir amanda. Bjs

    Rafael W: É divertido.Abs

    Aline: Mas vai passa cortado, pq o linguajar...
    Bjs

    Kamila: Mas não é a primeira vez que Cameron faz isso. Por exemplo, teve o Tudo para ficar com ele. A diferença é que aquele filme era ruim de doer...
    Bjs

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