quinta-feira, 30 de junho de 2011

Filme em destaque: Transformers - o lado oculto da lua

Mais barulho, explosões, Shia LaBeouf gritando "não", som do Linkin Park e efeitos especiais de primeira categoria. Os Transformers estão de volta...


Michael Bay enviou uma carta com recomendações ao mercado exibidor sobre como manipular a fita em 3D de Transformers – o lado oculto da lua. Mas Bay não era esse curador do 3D durante a pré-produção do terceiro Tranformers – o filme que é a aposta da Paramount para fazer frente ao bruxo Harry Potter nessa temporada de verão.
O diretor era contrário à ideia de rodar o filme em 3D. Foram intensas negociações e, finalmente, após um bate papo franco com o produtor Steven Spielberg, Bay cedeu as demandas do estúdio – mas não sem descolar um providencial aumento de U$ 50 milhões no orçamento. O inflado orçamento do terceiro Transformers beijou os U$ 230 milhões sem considerar o gasto com o marketing. É muita segurança de que os decepticons e os autobots irão arrasar nas bilheterias mundiais. O precedente é positivo. O primeiro Transformers (2007) arrecadou U$ 710 milhões nas bilheterias, mas o custo foi consideravelmente inferior: U$ 150 milhões.
A vingança dos derrotados, lançado em 2009, já apresentava um orçamento mais gordo. Os U$ 200 milhões gastos na produção renderam elogios ao apuro dos efeitos especiais e valeram ao filme a liderança nas bilheterias americanas naquele ano com U$ 403 milhões. Internacionalmente, o filme de Bay perdeu a disputa para o sexto exemplar da saga Harry Potter, mas os U$ 836 milhões arrecadados deixaram a Paramount mais do que satisfeita.
E as projeções de bilheteria são otimistas. Analistas apontam que é O lado oculto da lua o filme que pode reverter a tendência de queda na procura pelo 3D nos cinemas americanos. Mas a Paramount não descuidou de outros mercados estratégicos. O Brasil, por exemplo, é um deles. Segundo levantamento do portal Filme B, o país é um dos principais consumidores de 3D no planeta. O dado corrobora pesquisa de mercado das principais distribuidoras (entre elas FOX, Sony e Warner). Enquanto o interesse pelo 3D nos EUA cai, aqui ele se mantém em crescimento moderado.
Semana passada Bay chegou ao Rio de Janeiro acompanhado pelos atores Josh Duhamel e Rosie Huntington-Whiteley para promover o filme. Do Rio seguiram para Moscou, e lá se reuniram a Patrick Dempsey e Shia LaBeouf, para prestigiar a premiere russa do filme. Japão e Inglaterra são outros destinos da entourage.

 Patrick Dempsey, Shia LaBeouf, Rosie Huntington-Witheley, Michael Bay e Tyrese Gibson na premiere da fita em Moscou na última semana


Michael Bay observa Rosie Huntington-Whitley e Josh Duhamel em entrevista coletiva concedida no Rio de Janeiro durante campanha de divulgação do terceiro filme


Sem medo da sombra de Megan


Além do 3D e da pressão por lucro, o terceiro filme enfrentou outro revés muito mais midiático. A saída de Megan Fox. E foi uma saída turbinada por boatos e troca de farpas na imprensa de celebridades. Megan Fox comparou Michael Bay a Hitler – em analogia infeliz a suas exigências em um set de filmagens. Um punhado de profissionais ligados à produção dos filmes soltou nota criticando Megan por seu comentário e chamando-a de “estúpida”. A coisa não melhorou e Megan Fox foi demitida, embora ela não goste de usar essa palavra quando rememora o episódio. Fato é que o posto de “a próxima Megan Fox” foi dos mais disputados em Hollywood e a modelo inglesa Rosie Huntington-Whiteley, uma das angels da Victoria´s Secret, ficou com a vaga. O debute como atriz da namorada de Jason Statham logo se tornou uma das atrações do novo Transformers. Rosie, que na passagem pelo Rio de Janeiro mostrou-se simpática, disse que não teme as comparações e que é grata a Michael Bay pela oportunidade. A atriz, que demonstrou mais polidez do que sua antecessora, revelou que alimenta o desejo de ser Bond girl um dia.
Outras adições no elenco desse terceiro filme são o já citado Patrick Dempsey, John Malkovich e Frances McDormand. Todos pela diversão. Afinal, Transformers é mesmo um gigante do entretenimento. O blog de cinema NextMovie teve o cuidado de destrinchar um pouco desse gigantismo em números. Entre tantas outras fábulas apurou os seguintes dados referentes aos dois primeiros filmes: cada Chevrolet Camaro (um em cada filme) custou U$ 500 mil; foram aproximadamente 200 carros estilhaçados no primeiro filme; Optimus Prime é composto de aproximadamente 10.008 partes nos computadores da Industrial Light Magic (empresa responsável pelos efeitos especiais dos filmes); 38 horas é o tempo de renderização dos efeitos especiais; no primeiro filme foram 420 efeitos especiais, no segundo 580 e no terceiro algo em torno de 800.
Prepare as aspirinas! Os robôs voltaram para fazer ainda mais barulho.

Um dos muitos carros destruidos durante a produção do terceiro Transformers: uma aula de como torrar U$ 230 milhões

8 comentários:

  1. Só com aspirina mesmo, Reinaldo, hehe, ainda mais com a duração do filme que parece que nunca acaba. Mas, os efeitos são fantástico e o 3D é bem aplicado. Megan Fox para mim não fez falta também, o que fez falta foi um roteiro, hehe. Agora, a briga com Harry Potter ... se fosse um filme qualquer da saga, digo que poderia ser boa, mas o último, acho complicado os robôs vencerem os bruxos.

    bjs

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  2. Prefiro esperar o fim do mundo, obrigado ;)

    http://cinelupinha.blogspot.com/

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  3. Eu aprendi a não esperar muito dos filmes do Michael Bay! Ele é grandiloquente, mas não gosto do tipo de cinema dele, que privilegia a ação em detrimento da história.

    Apesar disso, devo conferir o novo "Transformers".

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  4. Tenho várias aspirinas aqui Reinaldo, Amanda tbm, rsrsrs. Não to animadão para este filme não, mas vou ver numa matinê.
    Ótimas notícias por trás da cortina aqui no Claquete. Always. Aguardo sua crítica.
    Abs.
    Rodrigo

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  5. Eu só assisti o primeiro filme. Bem, acho um tanto difícil eu pagar pra ir ao cinema ver este filme... hahaha

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  6. adorei o filme deles 1 e 2 e quero ve o 3 vai ser muito bommmmmm

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  7. Se os efeitos especiais forem os únicos atrativos deste filme, então ele não é tão atrativo assim...

    Pessoal, estão abertos a parcerias?

    ___
    http://algunsfilmes.blogspot.com/

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  8. Amanda:Concordo que HP não tem competição este ano. Talvez só de Jack Sparrow como mostra o incrível fôlego do filme nas bilheterias...
    bjs

    Rafael W: Ok Rafa!rsrs
    Abs

    Kamila: Mas Michael Bay é pipoca... ou som e fúria se quisermos invocar Shakespeare... rsrs
    bjs

    Rodrigo: A crítica sai essa semana Rodrigo. Valeu.
    Abs

    Alan: I know what you mean!
    Abs

    Anônimo:Esse é o espírito!
    Abs

    Marcos Rosa: I know what you mean (2)!

    Aceito sim. Vamos providenciar!
    Abs

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