quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Editorial - Uma lipo providencial

Há quem possa reclamar das constantes mudanças no blog. As movimentações de colunas e seções, com suas chegadas e partidas, sempre compartilharam de um objetivo em comum: proporcionar mais (e melhor) informação e entretenimento ao leitor. As mudanças que passam a vigorar a partir desse mês de novembro são de ordem mais prática e menos nobre. Elas derivam da dificuldade de manter atualizadas as muitas colunas e seções do blog nas datas acordadas com os leitores.
Por essa razão, duas seções, até certo ponto apreciadas, ficam extintas a partir deste momento. A primeira delas é a seção Tira-teima que já colocou no ringue os dois maiores sucessos de James Cameron (Avatar e Titanic), Angelina Jolie e Jennifer Aniston, as duas principais tramas envolvendo vampiros na atualidade (True blood e Crepúsculo), duas lendas do cinema (Stanley Kubrick e Alfred Hitchcock), duas lendas do cinema em formação (David Fincher e Christopher Nolan), dois dos festivais de cinema mais badalados do mundo (Veneza e Toronto), entre outras regalias cinéfilas.
A outra seção que se despede é Filmografia comentada, uma das caçulinhas do blog, cuja última edição pode ser conferida no post abaixo. Os grandes diretores do cinema, no entanto, não serão negligenciados; continuarão a ter vez nas outras colunas e seções do blog. Além de matérias ocasionais.
A coluna Questões cinematográficas e as seções TOP 10 e Claquete repercute seguem firme e forte, mas terão a periodicidade flexibilizada. Continuarão mensais, mas sem um dia pré-determinado para suas publicações.
O ajuste de foco é, na verdade, menor do que sugerem as mudanças. O blog adentra uma fase minimalista, mas sua vocação para análise e contexto segue preservada. A abertura que se dá para mais matérias especiais poderá ser notada a partir desta semana em que os filmes A pele que habito, de Pedro Almodóvar e a ficção O preço do amanhã, de Andrew Niccol terão matérias caprichadas nos blog.

Há quem pergunte o por quê da analogia com uma lipoaspiração lá no título. Pois bem. A ideia é deixar o corpo do blog mais ajustado e cortes estão sendo feitos. O conceito, portanto, é menos lisonjeiro e mais prático. Como toda providência em sua definição etimológica.

6 comentários:

  1. É de citar q é louvavel como o Claquete repercute cinema, sempre com qualidade e otimos textos. Sucesso nesse novo momentos. Abs!

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  2. Vamos esperar esse novo corpinho, então, hehe. Que com certeza vem com o mesmo conteúdo cuidadoso de sempre.

    bjs

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  3. Adoro mudanças amigo, são bem vindas! Aguardo os novos conteúdos. Aliás, a coluna do editorial já é um toque bem pessoal do claquete. Um post que não pode faltar, sem lipo nele, rs! Eu tb vou fazer algumas...começar a falar um pouco de séries de TV numa sessão matinê.

    Ótima e bem completa a filmografia comentada do Soderbergh. E aguardo a sua matéria especial de "A Pele Que Habito". Vou ver o filme na sexta. Ansiedade master!

    Sobre Indiana Jones:
    No seu texto não vi indicações de que vc gostava de O Templo Da Perdição. Tb concordo com vc de que gostar é diferente de reconhecer que o filme tem falhas. Lembra do meu texto de "O Retorno De Jedi"? E discordo mais uma vez de vc, rs! Acho que todos os filmes tem os mesmos elementos narrativos necessários que fazem a boa aventura que é a série Indiana Jones. Artefatos místicos, fantasia, vilões e, sobretudo o altruísmo do herói resguardando tb as lendas e as histórias.
    "O templo" só foi diferente pq na trilogia original não havia nazistas, se passava antes de Caçadores e foi um capítulo mais sombrio, mas a rima continua dando certo na poesia de Lucas e Spielberg. Tem a mesma estrutura de "Caçadores". Bom é o que eu acho. Como "Reino" tb traz outros vilões e novas situações,porém, mesma rima.

    Abraço.

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  4. Eu não reclamo das constantes mudanças no blog. Pelo contrário, acho ótimas porque movimentam o espaço e sempre vêm para melhor. Aguardo as melhorias! :)

    Beijos!

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  5. Celo: Obrigado meu caro.
    Abs

    Amanda: Thanks Amanda.
    bjs

    Rodrigo Mendes:Obrigado pelas palavras meu caro.
    Pois é... eu gosto pacas de O templo da perdição, mas apesar de ter todos esses elementos característicos do universo de Indiana Jones, percebo o filme como o mais frágil da trilogia original. A existência dos elementos por si só não o legitima como um ótimo filme - ou no nível dos outros dois. Mas o bom é que aqui tudo acaba em festa, cinema e pipocas...

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  6. Kamila: Obrigado Ka. Vc sempre agiu, e espero que continue agindo, como grande estimuladora das mudanças no blog. Mas nesse caso, não haverá melhorias concretas. Essas colunas citadas deixam de ser publicadas. Tudo o mais segue no padrão Claquete de qualidade.
    bjs

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