terça-feira, 17 de novembro de 2009

ESPECIAL LUA NOVA - Perfil: Robert Pattinson

Irresistível por acaso

Robert Tomas Pattinson é um londrino que por muito tempo só foi um adolescente desengonçado do alto de seus 1,85 m. Hoje, é uma das estrelas de cinema mais festejadas e concorridas do mundo. Idolatrado por uma legião cada vez maior de fãs adolescentes e protagonista de fofocas desvairadas. Aos 23 anos, o ator está descobrindo o cinema. Aos 14 anos ingressou em uma academia de teatro amador, a Barnes Theatre Company, incentivado pelo pai - após ter sido expulso da escola em que estudava. Era uma forma de conter a ebulição de seus hormônios e canalizar sua energia para algo produtivo. Robert, em paralelo às atividades com o teatro-as quais se enamorava cada vez mais - manifestou interesse pela música. Foi nessa fase da vida que ele aprendeu a tocar os dois instrumentos que domina, violão e piano. A verve criativa de Pattinson então não parou de prosperar. Começou a realizar trabalhos para tv britânica, nos quais teve a oportunidade de conhecer outros atores, que assim como ele, também se dedicavam a música. Constituiu algumas bandas com seus amigos, mas com o crescente sucesso da carreira de ator, tornava-se cada vez mais difícil conciliar as atividades. Aos poucos, a música foi sendo relegada ao status de hobby. Porém, o ator não escondia o desejo de trabalhar sua música em um futuro próximo. Algo que além de palpável, se tornaria mais fácil com a posição de astro consolidada.
O primeiro grande papel de Robert Pattinson, talvez não tão grande, mas que hoje delimita o marco zero de sua carreira como ator de cinema, foi o de Cedric Diggory em Harry Potter e o cálice de fogo (2004).

Robert foi fotografado pela fotógrafa celebridade Anne Leibovitz para editorial da Vanity Fair

Depois de Harry Potter, o ator voltou a TV inglesa, voltou as bandas de garagem, mas deixou um agente encarregado de lhe promover em Hollywood. Assim surgiu o pequeno filme Little Ashes (2008), em que vive o pintor Salvador Dali. Um filme independente e um personagem difícil e de muitas camadas foram suficientes para Itálicodevolver a Pattinson o gosto pelo cinema. Realizou os testes para viver o Edward Cullen de Crepúsculo no mesmo ano em que rodou a biografia de Dalí. Eram 300 candidatos, a diretora Catherine Hardwicke e a escritora Stephenie Mayer acabaram escolhendo-o para viver o personagem. Nem elas, nem ele esperavam o frisson que se daria a seguir. Afinal de contas, existiam expectativas em torno do filme. Mas elas não eram tão colossais como as que se vive hoje ás vésperas d a estréia de Lua Nova e Robert Pattinson não esperava entrar para o time de galãs de Hollywood.
A contribuição do ator para o sucesso multimidiático de Crepúsculo não consistiu apenas da composição do angustiado Edward Cullen. A diretora Hardwicke incluiu duas músicas de Pattinson na trilha sonora do filme. As melosas Never Think e Let me sign. Pattinson já havia encaixado músicas suas na trilha de um outro filme seu (How to be, feito para a TV). Contudo, ele não havia tido esse tipo de projeção e exposição que Crepúsculo lhe proporcionou. O reconhecimento de Hardwicke, e dos fãs, lhe devolveu o gosto pela música. E fez com que o ator se predispusesse a montar uma banda de garagem novamente. A música como ganha pão ainda não faz parte dos planos, mas ele não está mais disposto a deixá-la de lado. Quando foi perguntado sobre a possibilidade de contribuir com uma faixa na trilha do novo filme, Pattinson foi generoso. “ Vamos deixar essa chance para bandas novas que precisam mostrar seus trabalhos.” Em uma alusão não só a si próprio, como a outras bandas que se beneficiaram do sucesso do primeiro filme, como Paramore e Tokyo Hotel.
O ator garante que não estava preparado para o sucesso que viver Edward lhe traria
Itálico
Esse ano em virtude do frisson que o interprete de Edward causa em meninas do mundo inteiro foi lançado um documentário sobre sua vida. Robsessed (ainda sem distribuição prevista no mercado brasileiro) cobre a vida de Pattinson desde sua infância até o estrelato conquistado em Crepúsculo. “Não há muito o que ver aí, mas espero que gostem”, disse o ator no coquetel de lançamento do DVD em Los Angeles há dois meses atrás.
Robert Pattinson é objeto de constante patrulha da celebrity gossip press. Seu possível envolvimento com a colega de elenco Kristen Stewart vende mais jornais do que a discussão sobre a reforma do sistema de saúde proposta por Obama. Sua vida pessoal pode ser vasculhada, mas não contem com a colaboração do ator para isso. Pattinson prima pela discrição. Se até hoje ninguém pode dizer ao certo se ele e Kristen estão, ou estiveram em algum momento, juntos, é em virtude do profundo respeito que Pattinson tem para consigo mesmo.
Pattinson agora quer deslanchar. Ele já está envolvido em pelo menos três projetos para 2010, além da terceira parte da saga de Bella e Edward.Como se pode atestar, O amanhecer, quarto filme da saga – previsto para 2011, está longe de representar o crepúsculo da carreira de Robert Pattinson.
Fotos: Vanity Fair
Confira Robert Pattinson cantando:



5 comentários:

  1. Adoro o Robert! Ele tem jeito de ser muito pé no chão. Só acho que ele tem que tomar cuidado para não ficar estereotipado para sempre como Edward Cullen. Acredito que ele tem que buscar variedade em sua carreira, novos desafios, papeis que o desvinculem dessa imagem.

    ResponderExcluir
  2. O sucesso dele foi bem por acaso mesmo, teve muita sorte, vamos combinar ne? E cara, obrigado pelos elogios, que você que gostou do meu blog, obrigado pelos comentários, já linkei o seu blog lá nas minhas recomendações.

    Abraço :D

    ResponderExcluir
  3. Complemento o perfil do Rob ressaltando o quanto ele é simpático, educado, gentil e bem-humorado com todos, mesmo com suas fãs mais histéricas e obsessivas.
    Longe de ser perfeito como seu personagem Edward, ele prima pela humildade, pela franqueza que vemos em suas entrevistas, e não se deixa levar [até agora pelo menos] por esse frisson todo em volta dele hoje. Está longe de ser essas subcelebridades que vemos por aí, sumindo mais rápido do que aparecem. Se continuar nesse caminho pode se tornar um dos grandes atores de sua geração. Talento e responsabilidade pra isso ele tem.
    Sou fã declarada, mas gosto de pensar que gosto dele não só pela beleza [que é óbvia!!] mas também pela sua personalidade e carisma.
    Adorei o perfil, Reinaldo. Obrigada.

    ResponderExcluir
  4. Ele definitivamente tem estilo e isso é o que me agrada muito mais que sua beleza. Agora podem me apedrejar, mas o personagem de Edward Cullen trabalhou mais ainda a imagem dele, não só do ponto de vista de sucesso midiático, mas ressaltou este sex appeal e talento dele porque em Harry Potter , embora bonito, ele não causou tanto frisson mesmo que como personagem secundário. Também espero que ele não seja estereótipado, mesmo porque ele tem uma imagem estilosa demais pra morrer neste personagem.

    Beijos da madame!

    ResponderExcluir
  5. Kamila: Acredito que Pattinson superará o estereótipo. No entanto, terá de demonstrar talento. Por enquanto nesse departamento ele ainda é uma incógnita.
    BJS

    Thiago: Valeupelo prestigio cara. Pois é, Pattinson fez valer a famosa frase de Andy Warhol. It´s up to him now.

    Patty: Brigadão por comparecer aqui Patty. Realmente ele tem muito carisma. Vamos ver como irá fazer uso dele depois de Edward... Obrigado pelos elogios. Bjs

    Madame Lumière: Pattinson tem sex appeal, é inegável. Mas viver um vampiro romantico ajuda...
    Bjs madame!

    ResponderExcluir