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sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Crítica - Operação sombra: Jack Ryan

O espião que permanece frio

É inegável que nesse frisson por reimaginações, reboots, remakes e toda sorte de recomeços que só Hollywood consegue capitalizar, o espião surgido na literatura do grande e finado Tom Clancy seria a bola da vez. Na verdade já havia sido, por força de circunstâncias, em 2003, quando Ben Affleck assumiu o papel de Jack Ryan, já defendido por Alec Baldwin e Harrison Ford, em A soma de todos os medos. Mas todo mundo estava fazendo e a Paramount sondou Fernando Meirelles, que melhorou (o que parecia impossível) outro best seller de outro papa da literatura de espionagem (John Le Carré) em O jardineiro fiel para saber se ele tinha interesse em tocar a reimaginação da franquia de Jack Ryan. Meirelles não topou, mas o estúdio estava decidido a ter uma grife por trás dessa nova empreitada e fechou com o shakespeariano Kenneth Branagh, que acabara de dirigir o blockbuster Thor (2011) para a Marvel.
Coube a Chris Pine, o protagonismo e seu Jack Ryan é um híbrido de Jason Bourne e Ethan Hunt. Essa radicalização, se o aparta do personagem criado por Clancy (mais cerebral, sofisticado e inseguro em ação) veste exatamente a atualização pretendida pelo estúdio.
Em Operação sombra: Jack Ryan (Jack Ryan: shadow recruit, EUA 2014), há uma atualização em todas as frentes. É o mundo pós-11 de setembro e vemos como o estudante de economia que vai servir seu país por patriotismo, é ferido em ação, acaba como analista da CIA. Ocorre que, aqui, Ryan já surge como espião. Ainda que um tipo almofadinha de escritório.

Kevin Costner e Pine em cena: produção agradável, pretensamente sofisticada, mas nada notável

O filme começa bem. O plot recupera a rivalidade com a Rússia e usa sabiamente o hibridismo de terrorismo e colapso econômico, tão bem urdido na contemporaneidade. Mas o argumento não sobrevive ao pífio desenvolvimento do roteiro assinado por David Koepp, que escreveu o primeiro Missão impossível (1996) para o estúdio.
Orçado em U$ 60 milhões, o filme não esconde seu porte mediano – ainda que tudo seja muito refinado (o que as participações de Branagh como o vilão russo e Keira Knightley como o interesse romântico de Pine ajudam a estabelecer), com um clímax rápido demais e emocionante de menos.
Uma das boas novas do filme é Kevin Costner em um papel que ele faz muito bem. O tipo solitário, mas feroz.  O reboot de Jack Ryan talvez não fosse aprovado por Clancy, ele encascou com Jogos patrióticos (1992), que é um filme muito melhor e que, grosso modo, também era um reinício. De qualquer modo, Operação sombra: Jack Ryan é um bom filme de ação. O que, definitivamente, não esquenta as coisas para o personagem, muito menos para o estúdio. 

sábado, 15 de junho de 2013

Espaço Claquete - Star Trek

J.J Abrams conseguiu o que poucos criam ser possível. A benção dos trekkers, legião dos fãs de Star Trek reconhecidos por serem extremamente passionais e tradicionalistas. Se Star Trek (EUA 2009), a reimaginação do universo trekker perpetrada por Abrams em parceria com seus colaboradores dos tempos de "Lost" Alex Kurtzman e Roberto Orci (responsáveis pelo roteiro), foi aprovada pelos fãs, quem é a crítica para fazer oposição. É mais ou menos sob esse signo que o filme de Abrams foi lançado. O segredo para a aceitação maciça passa tanto pela reverência ao material original, como pela coragem de afrontá-lo. Lógico que tudo dentro de uma confortável margem de segurança. Abrams promove sua releitura em uma realidade alternativa (ou paralela), o que torna tudo mais “trekker” e justamente fascinante. A pujança do universo mais notório do sci-fi não aliena o espectador ocasional e é aí que o esmero narrativo e a habilidade de Abrams como diretor se insinuam.
O diretor consegue bancar um filme de origem para o espectador que ignora a franquia, uma revisão nostálgica para trekkers de longa data e uma fita de ficção científica respeitável dentro do anacronismo característico vigente no gênero.
Na trama, vemos o início truncado da relação entre James Kirk - aqui defendido com gosto por Chris Pine – e Spock – o fascinante vulcano interpretado com a devida mesura por Zachary Quinto.
O início da jornada da Enterprise é posto à prova quando uma horda de romulanos pretende destruir planetas como vingança pela destruição de seu planeta. A jornada é, também, uma vendeta pessoal de Nero (Eric Bana) contra Spock. Passado e futuro se mesclam de maneira engenhosa nessa proposição dramática de Abrams, Orci e Kurtzman.
Star Trek, que fique claro, ainda não é o filme que essa franquia definidora dentro do universo da ficção científica merece. Mas é uma indicação de um caminho mais promissor do que o seguido até hoje no cinema. Já é muita coisa.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Crítica - Guerra é guerra

Divertido!

O maior mérito de McG, nesse retorno à comédia de ação, foi a escolha do elenco e o estímulo que deu a seus atores para improvisar. Guerra é guerra (This means war, EUA 2012) é uma indisfarçável fusão de gêneros que bebe da fonte de Sr.& Sra. Smith que fez pela “comédia de ação com pitadas de romance”, o que Star Wars fez pela ficção científica.
Na fita, Lauren (Reese Witherspoon) se vê dividida entre dois homens que são, também, amigos e agentes da CIA. Ainda que ela não saiba disso, nós – o público – sabemos e é disso que Guerra é guerra se alimenta. Os dois pretendentes irão fazer de tudo para serem os escolhidos. Tudo mesmo, inclusive, mobilizar os aparatos da agência de inteligência americana para tal.
O roteiro persegue parcimoniosamente os clichês do gênero, mas não se furta a apresentar boas piadas: como, por exemplo, a cantada na locadora; a ridicularização por parte dos ajudantes de ambos os agentes de toda aquela situação; e uma ou outra “pratical joke” que não convém declinar sob risco de privar o espectador da graça.

Tom, Chris e Reese: uma trinca de ases a serviço de uma boa comédia


Tom Hardy, que faz o tipo sensível e com problemas de auto-estima, demonstra impensável timing cômico e só ratifica o porque de seu nome está pelando em Hollywood. Com um papel facilmente submersível, Hardy consegue provar sua versatilidade ao evitar unidimensionalidade e ainda se apresentar genuinamente engraçado. Não menos surpreendente é Chris Pine. Outro ator que cresce a passos largos e se vê incumbido de transformar um personagem potencialmente antipático em alguém palatável para a platéia. Consegue sem forçar a barra e investindo em uma química muito bem azeitada com Hardy. Até mesmo Reese Witherspoon, geralmente sofrível, aparece bem. Relaxada, e generosa com seus parceiros de cena, Reese tem seu melhor momento no cinema em anos.  
Guerra é guerra é aquele tipo de filme que não se pode levar a sério, mas apresenta um desfecho surpreendentemente sério. A escolha da protagonista, apesar de contrariar os anseios de boa parte do público, faz todo o sentido para a personagem naquele momento e pode ser antecipada por um conselho muito apropriado concedido, pela personagem vivida pela comediante Chelsea Handler, momentos antes.  McG disse em entrevistas promocionais que o intuito desse filme era divertir. Bem, isso ele conseguiu; e pode ter conseguido um pouco mais também. 

sábado, 31 de outubro de 2009

De olho no futuro...

Os três tenores
Essa semana aconteceu algo que certamente adentrará os anais da história do cinema. Bruce Willis, Sylvester Stallone e Arnold Schwarzenegger gravaram uma cena para o filme Os mercenários, dirigido por Stallone. O filme, que foi parcialmente rodado no Rio de Janeiro, mostra um grupo de mercenários destacado para depor um ditador na América latina. O filme, um projeto antigo do eterno Rambo, reúne um timaço de craques de filmes de ação. Com nomes como Jason Stathan, Jet Li, Mickey Rourke e Dolphen Longley. Mas é inegável o apelo desse trio que marcou época no gênero e, de certa forma, é responsável por sua solidificação no cinema.

O novo faroeste dos irmãos Coen
Depois de ganharem o mundo, e o Oscar, com Onde os fracos não tem vez, os irmãos Coen retornam ao Western. Novamente adaptando um trabalho elogiado. Dessa vez, os Coen realizarão uma refilmagem, tal qual fizeram com Matadores de velhinha. Bravura indômita é refilmagem do filme de mesmo nome estrelado por John Wayne em 1969. Na história, um xerife e uma menina partem em busca do assassino do pai dela em território indígena. No elenco da refilmagem já estão certos Matt Damon, Josh Brolin e Jeff Bridges. Promessa de chapa quente á frente.

A gestação de Sinatra

Existem papéis que são disputados a tapas em Hollywood. Seja pela evidência que proporcionam ou pelo potencial de prêmios que antecipam, causam verdadeiras guerras nos bastidores. Um desses papéis é o de Frank Sinatra na biografia que Martin Scorsese vai realizar para a Universal. O jornal britânico The Guardian publicou reportagem, essa semana, sobre o imbróglio que anda mexendo com a cidade do anjos. São 3 os nomes cotados para viver “os olhos azuis” na tela grande. O primeiro deles é Leonardo DiCaprio, que segundo fontes anônimas largaria na frente por ser habitual colaborador de Scorsese, além de ter olhos azuis, claro. George Clooney seria o preferido de Tina Sinatra que gostaria de ver o pai vivido pelo ator de quem é fã confessa. Executivos ligados a produção prefeririam, no entanto, Johnny Depp, que, supõe esses executivos, foi talhado para viver o personagem.
A coluna lembra ainda de Chris Pine, que foi um dos primeiros nomes cotados para interpretar o ícone. E que, francamente, se ajusta muito melhor a figura do biografado do que todos esses outros nomes.



Sinatra, Di Caprio, Clooney e Pine: O papel mais disputado em Hollywood atualmente

E os alienígenas querem tomar o lugar dos vampiros
Ultimamente na ficção não tem tido para ninguém. Os vampiros dominaram com presas, sangue e muito charme. Mas velhos conhecidos querem derrubar os dentuços do trono. Depois do acachapante Distrito 9 (atualmente em cartaz nos cinemas do Brasil), vem aí uma nova safra de filmes protagonizados por aliens ou por nossos defensores. Além dos anunciados reboots de Aliens, com Ridley Scoot de volta a cadeira de diretor, e Predador, a cargo de Robert Rodriguez, essa semana a Columbia anunciou a terceira parte de MIB. Isso mesmo Homens de Preto 3 vai acontecer. O roteirista Ethan Cohen de filmes como Trovão tropical e Madagascar 2 é o responsável pelo roteiro. O estúdio não divulgou mais detalhes sobre a produção. Mas é de se imaginar que haja um pré – acordo com Tommy Lee Jones e Will Smith. Afinal de contas, sem eles não tem graça. Literalmente.

sábado, 17 de outubro de 2009

De olho no futuro...

Onde está a Dilma?

Lula – O filho do Brasil, que promete se inscrever como o filme mais antecipado da história do cinema nacional, bem ao modo de seu biografado, tem estréia marcada para o dia 1º de janeiro do ano que vem. Contudo, a fita de Fabio Barreto será exibida pela primeira vez na abertura do festival de cinema de Brasília que ocorre entre os dias 17 e 24 de novembro deste ano. Em tempos de sucessão presidencial, há de se perguntar se Dilma Roussef está no longa. Facilitaria, e muito, no processo de popularização da presidenciável petista.

Chris Pine como o novo Jack Ryan

Ele já fez par com Lindsay Lohan, revitalizou a figura do célebre capitão Kirk e é cotado para viver Frank Sinatra nos cinemas. Se o mundo não está aos pés de Chris Pine, está bem perto disso. E a prova cabal é o fato de seu nome estar praticamente garantido para o novo filme do agente da CIA Jack Ryan. O papel que já foi de Alec Baldwin, Harisson Ford e, mais recentemente, de Ben Afleck está aterrisando no colo do ator de 29 anos.
Pine será escalado para o papel em mais uma tentativa de rejuvenescer o personagem. Tentaram a mesma coisa em 2002, quando Ben Afleck estrelou A soma de todos os medos. Embora o filme tenha feito boa bilheteria, os produtores ficaram descontentes com o desempenho do ator.
Pine é uma aposta que muitos estão fazendo em Hollywood. Bonito, inteligente, competente e com muita boa vontade, o ator tem escalado a passos largos a montanha do sucesso.



Daqui para frente só quero saber de ícones

That´s how it´s done: Lesson 386

E as mentes responsáveis pela promoção de Lua nova, continuação de Crepúsculo, continuam a impressionar. Eles bombardeiam diariamente, e das formas mais diversas possíveis, a Internet com novidades da produção. A última cartada, plenamente calculada, foi do diretor Chris Weitz. Ele inaugurou o twitter oficial do filme, onde se encarrega, pessoalmente, de lançar fotos de bastidores e novidades fresquinhas sobre a produção. Bem, não são novidades de fato. Já que o filme está pronto há pelo menos 3 meses e a terceira parte, a cargo de David Slade já está sendo filmada.
Na psicologia do marketing hollywoodiano, no entanto, o que vale é manter a chama acesa.
O link para o twitter oficial do longa é: www.twitter.com/twilight

Eu tinha a força!

E todo mundo está preocupado com o rendimento (nas bilheterias) do outrora infalível Tom Cruise. Após alguns estudos de “target”, como os entendidos chamam, a FOX resolveu mudar o nome do novo filme protagonizado pelo ator. Temiam que Wichita não atraísse público. Resolveram pelo infame trocadilho Knight & day ( cavaleiro & dia) tirando o k da palavra em inglês, torna-se a palavra noite. Em Knight & Day, Cruise vive um agente secreto incumbido da segurança de Cameron Diaz. A direção é de James Mangold.


Os Dias de Mel voltarão

Depois de um longo e tenebroso inverno, mais precisamente desde 2002, quando estrelou Sinais, Mel Gibson retorna para frente das câmeras. Em Edge of Darkness, Gibson vive um detetive, cuja filha, ativista, fora assassinada brutalmente. Não precisa dizer que ele irá atrás de justiça, certo? A fita dirigida por Martin Campbell estréia em Janeiro do ano que vem nos cinemas americanos. Assim que tiver previsão por aqui, você fica sabendo em Claquete. Por enquanto, repara na cara de sério do ator no pôster.