quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Cenas de cinema

O giro 180 graus de Robert Pattinson
Robert Pattinson, que recentemente foi eleito por uma revista teen o homem mais sexy do mundo (mas quem esta contando?), disse essa semana que só foi fazer os testes para o papel de Edward em Crepúsculo, porque queria conhecer a atriz Kristen Stewart. A revelação em si não impressiona. O que impressiona é Pattinson, tão zeloso de seu relacionamento “não quero falar sobre isso” com a atriz, falar isso assim, sem mais nem menos, e sem ninguém perguntar. Será o efeito Jacob?

Passa de mim esse cálice
Quando Madonna estreou seu filme no último festival de Berlim (Sério? Você não lembra disso?) muita gente pensou: “Olha o desastre da vaidade aí”. Mas os críticos até foram condescendentes com a popstar e proclamaram que seu filme era melhor do que o esperado (!) Hã? Bem, Madonna se empolgou e anunciou um novo projeto. Que corre o risco de não acontecer. Isso porque os produtores só produzem se ela não estrelar e as atrizes que ela gostaria de ver no filme estão fugindo da enrascada igual Diabo da cruz. Cate Blanchet, Keira Knightley e Natalie Portman foram algumas que já declinaram do convite. Porque será?

O efeito Obama
Ok. Essa coluna não é sobre política, mas Obama é o político mais pop da história da humanidade. Tem dúvidas? Então olha só; essa semana, o top 5 de notícias lidas sobre o mandatário supremo dos EUA no site do New York Times tinha as obrigatórias menções ao frustrado ataque terrorista da Al Quaeda, sobre os penetras da Casa Branca, sobre a reforma da saúde e, reparem só, a sessão de cinema no Havaí que a família Obama fez. O filme? Avatar, como não poderia deixar de ser.
Para os que não se convenceram, outro dado: Obama foi eleito, em enquete promovida pela revista US, a quarta celebridade mais bem vestida de 2009, atrás apenas de Robert Pattinson, Blake Lively (do seriado Gossip Girl) e Taylor Swift (aquela que o Kanye West roubou o microfone). Além de ser o mais velho da lista, é o único que não é artista. Acrescente-se o fato dele ser o primeiro presidente a ser incluído em tal lista e você percebe que os números de queda de popularidade que andam divulgando por aí, não são inteiramente verdadeiros.

Obama em momento casual: chique no último


Notou a semelhança?
Você conhece aquele ditado que nada se cria, tudo se copia? Pois bem, Avatar, o "originalíssimo" novo filme de James Cameron, primeiro foi apontado por blogueiros americanos como cópia de uma HQ da Marvel dos anos 80 (vale lembrar que James Cameron e a Marvel eram de fato muito próximos. Cameron chegou a escrever um roteiro para um filme do Homem Aranha), agora surgem teses de que o filme é, na verdade, uma cópia mal disfarçada de Pocahontas. Como todos sabem uma fábula essencialmente americana que já rendeu um filme Disney e um filme, bem menos interessante, de Terrence Malik estrelado por Colin Farrel. Cameron com seu bilhão de dólares arrecadados nas bilheterias de todo o mundo dá de ombros. O primeiro boato ele se deu o trabalho de desmentir, até agora não se pronunciou sobre o segundo.



James Cameron e a intriga da oposição: já cansei de dizer que Avatar foi idéia minha. Só minha!

2 comentários:

  1. Oi Reinaldo,

    Interessante ver como o povinho é invejoso mesmo, não? Não perde um veneno para detonar um filme do nível de Avatar...
    Penso que, saber que há algumas pessoas que comparam Avatar com Pocahontas é uma tola intriga e inveja da oposição ainda eu pondere que há pontos de intersecção entre eles em alguns temas.

    Avatar ainda vai muito além do que registrar um fato "histórico" como Pocahontas, há uma visão muito mais profunda do que o ser humano perdeu há muito tempo olhando para o próprio umbigo que é colocada de uma forma com cara bem comercial de blockbuster sem perder a poesia dos próprios valores Nav'i dos quais a humanidade anda desprovida.

    O que as pessoas não entendem é que sim - "no mundo há cópias" e que há cópias que são relevantes para educar o próprio ser humano e devem ser (re)produzidas de forma a entrar na mente e no coração de cada um de nós, afinal ser visionário, a depender do foco, também é resgatar o tradicional que vamos perdendo na nossa própria destruição, logo é ótimo saber que James Cameron gastou anos e anos projetando uma forma de fazer algo que, embora possa lembrar alguma cópia, é apresentado de uma forma muito profissional, sem aquela coisa pasteurizada que é assistir Pocahontas.

    É uma questão de percepção e sensibilidade cinematográficas que me parece que alguns críticos e blogueiros não fazem a mínima questão de adquirir antes de envenenar o trabalho de um diretor.

    A meu ver, em Avatar há um mundo paralelo projetado para servir de lição de moral para nós, logo o olhar é presente-futuro a partir de uma essência humana que foi corrompida(para fins de comparação aqui, esta essência poderia considerada um "passado perdido" em nossa natureza).Pocahontas olha para um passado lendário baseado em uma história que é real, ainda assim não o trato como uma "inspiração" como Avatar é para mim.

    Ok,ok,ok...concordo que há bandeiras comuns em alguns pontos como a valorização do meio ambiente/natureza, que Pandora é um "novo mundo" que filme é embalado por um romance entre "raças diferentes", que há um sórdido interesse de homens estrangeiros, enfim, preciso urgentemente levantar minha bandeira pró-Avatar lá no Madame Lumière haha...

    Enfim, desabafei...

    Beijo da Madame!

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  2. A inveja, como dizem, é foda. rsrs
    Mas como vc bem delineou no seu último paragrafo, Avatar é triunfo tecnológico, mas em termos de originalidade...
    Bjs madame

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