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terça-feira, 3 de novembro de 2009

A reação a This is it


Como era de se esperar, foi divulgado ontem pela assessoria da Columbia Pictures que This is it não ficará apenas duas semanas em cartaz nos Estados Unidos. Quanto aos outros mercados, “dependerá de cada caso”, informa a distribuidora. Com U$ 101 milhões em caixa, desde sua estréia na quarta feira passada, U$ 34 milhões só nos EUA, This is it tem gerado bastante repercussão.
Se por um lado não obtém a performance prevista, por outro tem desempenho invejável para um documentário. De qualquer maneira, o filme abastece rumores e discussões das mais prolixas às mais irrisórias. Ganhou corpo no último fim de semana um boato de que o filme é forte candidato a uma das dez vagas ao Oscar de melhor filme. O boato, noticiado e minimizado aqui, se esmera no fato indelével de que o período de inscrições para concorrentes a categoria de documentários já se expirou e que haveria a predisposição de estender as homenagens a Michael Jackson.
São muitas as possíveis origens para esse boato e todas convergem para a disposição da Columbia de ganhar mais dinheiro com o filme, e com Michael Jackson. Há um precedente muito recente e que talvez esteja inspirando os marketeiros que deram vazão a esses boatos. Heath Ledger. O ator, morto no inicio de 2008, foi indicado postumamente ao Oscar. Antes mesmo do lançamento de O cavaleiro das trevas, colegas e produtores se puseram a defender a indicação de Ledger para o prêmio. O marketing vingou e Ledger acabou vencendo a estatueta de ator coadjuvante (algo inédito, já que o outro ator que vencera um Oscar postumamente, Peter Finch por Rede de intrigas, estava vivo quando foi indicado). Ou seja, Ledger, tal qual outro mito do cinema James Dean fora indicado já morto, diferentemente de Dean, no entanto, o australiano triunfou.
Hoje o diretor Kenny Ortega, que antes de This is it tinha como principal credencial os filmes da série High Scholl Musical, anunciou que os dvd de This is it terá muito material extra, ou seja, advertindo que seu filme é na verdade, ‘muitos filmes’, já que há ainda muito material não aproveitado.
This is it não é filme de Oscar. Não é sequer um documentário na estrita acepção da palavra. É um filme que nasceu, oportunamente, de dois eventos de natureza trágica. A primeira, a morte de Michael Jackson. E a segunda, em virtude da primeira, a não realização dos shows que prometiam revolucionar, mais uma vez, o conceito de espetáculo musical (o filme é um elaborado trabalho de montagem e pós-produção sobre horas de ensaio de Jackson).
This is it é, depois disso dito, a materialização do que significa Hollywood. Fábrica de sonhos, máquina de dinheiro, entretenimento, espetáculo, marketing, política, imagem, rótulos, expressão e criatividade. Embora nem sempre esses conceitos se assentem sob um mesmo projeto, são eles as válvulas propulsoras do cinemão americano. This is it, e toda a reação que amealha, mais do que qualquer outra coisa, nos lembra disso.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Para as estrelas, 'this is it'

Um verdadeiro desfile se formou ontem para a premiere internacional, que aconteceu de forma simultânea em vários países – inclusive no Brasil, de This is it em Los Angeles. De Katy Perry a Will Smith, passando por estrelas menos talentosas, mas igualmente portentosas. O que se viu em Los Angeles foi gente querendo aparecer. O preto era traje obrigatório. “Em homenagem a Michael”, alguns diziam, mas o clima era de festa. Foi um evento da magnitude de uma premiação como o Globo de ouro, por exemplo. Poucas vezes se viu tanta gente reunida para uma premiere de filme. A conclusão que se tira é que mais do que homenagear Michael Jackson, a grande maioria queria mesmo era se promover em cima do imenso apelo, que mesmo morto, o popstar ostenta. Muitos ali, talvez ,tenham experimentado á sombra de Jackson, o supra-sumo de suas carreiras ocas.

Paris Hilton no tapete vermelho: Erhh... Michael is hot!
A teen star Ashley Tisdaley: Se dependesse de mim eu viveria homenageando Michael

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Notas

* Roman Polanski, diretor franco polonês vencedor do oscar por O pianista, foi preso nesse fim de semana ao desembarcar na Suíca. O diretor é fugitivo da justiça americana que o condenou por fazer sexo com uma menor de idade em 1977 na casa do ator, e amigo do diretor, Jack Nicholson. Passados mais de 30 anos, até mesmo a vitíma, que na ocasião fez sexo consensual -o que para a justiça era indiferente- já interveio em favor de Polanski. Contudo, o diretor sempre evitou viajar para países com acordo de extradição para os EUA, país ao qual nunca mais regressara.
Polanski, no entanto, foi pego em um ato falho. O diretor viajara para a Suíca para receber um prêmio em honra a sua carreira. Preso, desde sábado, o diretor protagoniza um incidente diplomático entre França e EUA. Há pressão da diplomacia francesa para a libertação do diretor. O governo federal americano evita comentar o assunto. O estado da califórnia, que condenou Polanski, tem dois meses para elaborar a documentação necessária para viabilizar a extradição.

* Quentin Tarantino não virá ao Brasil para divulgar Bastardos inglórios. Chegou hoje, via assessoria do estúdio Universal aqui no Brasil, o pedido de desculpas do diretor que alega cansaço extremo como razão de sua omissiva. Tarantino frustra mais de 300 cinéfilos que esgotaram os ingressos da pré - estréia do filme que teria Tarantino como host. E o festival do Rio perde um de seus maiores hypes esse ano.

* Os ingressos para This is It, documentário sobre os últimos ensaios de Michael Jackson, já esgotaram nos EUA. Recorde impressionante que supera o melhor dos prognósticos. Há de se imaginar, se os produtores e distribuidores não vão aumentar o prazo de exibição da fita das atuais e divulgadas duas semanas.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Cenas de cinema

A idade do lobo de Alec Baldwin

Ele começou a chamar atenção quando protagonizou, ao lado de Kim Basinger - que viria a ser sua mulher, o romance de ação A fuga no longínquo 1991. Hoje, quase 20 anos após sua badalada aparição e após muitas e turbulentos percalços com sua ex –mulher Basinger, Baldwin experimenta o auge.
Após seguir uma imaginável trilha nos filmes de ação, policiais e congêneres, o ator descobriu-se na comédia. É hoje um dos comediantes mais festejados da América. Pelo terceiro ano seguido ganhou um Emmy por seu papel na cultuada série 30th rock, é o colaborador mais freqüente, e mais celebrado, do humorístico Saturday Night live e desfruta de papéis coadjuvante matadores em filmes de grande apelo comercial.
Essa reinvenção, apesar de não ter sido inteiramente planejada, recoloca Baldwin no topo. Ele é um dos artistas mais requisitados e venerados hoje no mainstream. E faz por merecer todo o hype em torno de sua persona.

Baldwin versão anos 90...




E agradecendo a acadêmia depois de faturar seu terceiro Emmy no domingo passado


World wide Jackson

E acaba de se tornar oficial. This is it, documentário sobre os últimos dias de Michael Jackson e sua rotina de ensaios, terá lançamento mundial. A fita ficará em cartaz apenas duas semanas e os ingressos, nos EUA, já estão a venda. A estratégia dos produtores da fita é lotar os cinemas, gerar uma boa receita e lançar o dvd na esteira do sucesso que, crêem, a curiosidade por ver Jackson em ação vai proporcionar.
A estratégia reforça uma tendência do mercado distribuidor de diminuir o hiato entre as plataformas de lançamento dos filmes. This is it pode ser o fiel da balança dessa tendência.

Megan Fox não tem a força

A aguardada estréia de Garota infernal, primeiro filme, de fato, protagonizado por Megan Fox, aquela que chama mais a atenção do que os robôs de 2 metros de Transformers, e roteirizado por Diablo Cody, primeiro trabalho dela depois do Oscar por Juno, foi um fracasso amplo geral e irrestrito. Pelo menos sob a ótica do mercado. A despeito de prometer ser uma perola do terrir (gênero de filmes que alia terror e comédia escatológicas), Garota infernal não entusiasmou nem mesmo os garotos com hormônios em ebulição a ver Megan em trajes sumários perseguindo meninões pelo campus de uma faculdade para comê-los, literalmente, vivos.


Os delírios de Mel

Mel Gibson, que muito em breve retoma sua carreira de ator no filme Edge of darkness, protagonizou essa semana mais um de seus vexamosos infortúnios. Convidado do programa de Jay Leno, apresentador de um famoso talk show exibido em horário nobre na TV americana, Gibson apareceu completamente fora de si. Como a participação fora exibida em um telão, o ator não estava presente no auditório, foi mais fácil para a produção do programa contornar a saia justa. Aos que assistiram Gibson não falar coisa com coisa, restou a dúvida se o ator estava embriagado ou se envereda pelos tenebrosos caminhos da loucura.

sábado, 12 de setembro de 2009

De olho no futuro...

O rei do pop vive

E não é só a família de Michael Jackson que planeja capitalizar em cima da recente morte do astro da música pop. Um documentário, com cenas exclusivas de ensaios, foi montado as pressas e chega aos cinemas americanos em 28 de outubro. No Brasil, não há previsões. Mas é dificil imaginar que o rei do pop tenha apelo suficiente para fazer brasileiro ir ao cinema assistir documentário. Olha aí o primeiro pôster da produção.


Jackson não consegue descansar em paz


Faltam dois meses...


Para os fãs ardorosos de Crepúsculo, eles são mais do que você pode imaginar, a espera é angustiante. Lua nova, continuação do sucesso do ano passado chega aos cinemas do mundo todo no dia 20 de novembro.Claquete, como não poderia deixar de ser, vai seguir de perto. Abaixo uma foto dos Volturi (legião de vampiros que dá as caras nessa sequência). Que promete um clima um pouco mais aterrador. Há conferir.

"Esse Edward não é de nada! Agora vocês vão ver vampiro de verdade"





Rio de Janeiro para gringo ver...

O novo filme catástrofe de Roland Emmerich, diretor de Independence day e O dia depois de amanhã, é 2012. No filme, o mundo é destruído conforme previsto em profecia maia. A diferença é que a destruição não é mostrada só nos EUA ou principais pontos da europa. O gigante orçamento( estima-se algo em torno dos U$200 milhões) permitiu que Emmerich "destruísse" outros cartões postais. Aí está uma amostra, em um dos vários catazes do filme, do que o diretor fez com o Rio de Janeiro. 2012 chega ao Brasil em Dezembro.



Algo que o tráfico de drogas ainda parece distante de conseguir...


Oscar a vista?

Ontem aqui em Claquete foi falado de O desinformante, nova fita de Sodebergh. A critica se dividiu em relação ao filme.Mas em uma coisa ela foi unânime. Matt Damom. O ator, que engordou 15 quilos para compor o personagem, parece ter agradado e só colhe elogios. Desde os rabugentos criticos da Vanity Fair até os condecendentes apresentadores do E!. O desinformante acaba de ter sua estéia confirmada no Brasil para 18 de outubro. Poderemos então conferir se é realmente esse assombro todo a performance de Damom.



Ouvir falar que é só engordar para ganhar um Oscar, né mesmo George?