Mostrando postagens com marcador Paul Newman. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Paul Newman. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Oscar Watch 2014 - Momento Claquete #39

O Oscar ao longo dos anos

A belíssima Raquel Welch chega à cerimônia de 1972 

 Spencer Tracy e Bette Davis na cerimônia do Oscar de 1939

Paul Newman ensaia na véspera da realização da cerimônia de 1958

 Meryl Streep e Christopher Walken de O franco atirador, grande vencedor da noite do Oscar de 1979

O gigante Charles Chaplin recebe seu Oscar honorário em 1972 

Audrey Hapburn e Grace Kelly nos bastidores da cerimônia de 1956

Uma encantadora Drew Barrymore no tapete vermelho da edição de 1983 do Oscar ; E.T concorria a melhor filme do ano

Cher e Michael Douglas, melhor atriz e ator no Oscar de 1988... 

... mas a melhor dupla daquele Oscar foi Jennifer Grey e Patrick Swayze que estavam que estava no topo do mundo com o sucesso Dirty dancing - ritmo quente 

Quem é o cara? Clint Eastwood com os Oscar de filme e direção por Os imperdoáveis. Barbra Streisand e Jack Nicholson, também concorrentes no ano, reconheceram essa condição

Como era verde meu vale...: Matt Damon e Ben Affleck chocam o mundo com o Oscar de roteiro original por Gênio indomável conquistado em 1998 

Catherine Zeta Jones assombra em performance musical sobre o filme Chicago, o grande vencedor da edição de 2003 do Oscar

Heath Ledger e Michelle Williams, então casados, indicados pelos trabalhos no filme O segredo de Brokeback Mountain são só amor no tapete vermelho do Oscar 2006 

Leonardo DiCaprio parabeniza seu amigo e diretor em Os infiltrados, Martin Scorsese, pela conquista do delongado Oscar de direção em 2007

O francês Jean Dujardin, vencedor do Oscar de melhor ator em 2012,  e o artista da noite, o cãozinho Uggie

terça-feira, 24 de maio de 2011

Panorama - O veredicto


Sidney Lumet voltou aos dramas de tribunal em grande estilo. Com Paul Newman em grande performance, O veredicto é aquele tipo de filme que ganha em vigor e densidade dramática por ter um grande diretor no comando. Um advogado que já experimentara a grandeza, prostrado ante o alcoolismo, vê sua chance de voltar ao topo da carreira e da dignidade ao levar a julgamento um caso de imperícia médica. Tentado a fazer um acordo, a prática vigente em seu ostracismo profissional, Frank Galvin (Newman) se sente desafiado pela própria indignação ante seu comportamento. Lumet desenvolve um filme relativamente convencional com grande esmero narrativo. As tensões dramáticas são bem justificadas por um roteiro costurado a dedo por um diretor com olho clínico para a angústia humana. A secura dos cortes, a trilha sonora discreta, a confiança absoluta na capacidade de Newman memorar a platéia e a pujança solene da misè-en-scene resultam em uma produção de alto impacto emocional e cinematográfico.
De lambuja, Lumet entrega um dos melhores filmes sobre um homem se erguendo de seu vício.

domingo, 2 de agosto de 2009

Top 10

Top 10: 10 advogados inesquecíveis do cinema

10- Jan Schlichtmann / John Travolta em A qualquer preço

Advogado de causas milionárias, o tipo vivido por Travolta aqui, é daqueles que não se embrenha em buraco fundo, gosta de atuar com margem de segurança e sua carteira de clientes é composta basicamente por corporações corruptoras. Contudo, por razões diversas, ele acaba defendendo uma associação de moradores contra uma empresa que envenena a água da cidade deliberadamente. Ele não só se apaixona pela causa, como recupera o gosto pela justiça.

9- Michael Clayton / George Clooney em Conduta de Risco

Michael Clayton é aquele advogado que atua nos bastidores. Brilhante, de raciocínio rápido e leal, foi destacado pela empresa para " limpar" as cagadas de seus clientes e sócios. Até que um dia um caso explode em seu colo. Um dos sócios da firma tem uma crise de consciência e ameaça seriamente um caso de milhões de dólares. Michael, então é acionado, mas dessa vez a sujeira é grande demais, até mesmo para suas habilidades. No ínterim, Michael Clayton abandona algumas de suas convicções e estabelece outras tantas.

8- Billy Flynn/ Richard Gere em Chicago

" Sem querer me gabar, mas se Jesus estivesse em Chicago e me procurasse, digamos que seu destino seria outro". É com essa frase, infame é verdade, que Billy Flynn encerra uma dissertação sobre suas habilidades em um tribunal. O advogado encarnado com gosto por Richard Gere no musical de Rob Marshall é canastrão ao extremo, misógino, interesseiro, mas voraz. Tudo aquilo que habita o imaginário cultural acerca dessa nobre profissão. E Flynn, não custa dizer, ganha todas.

7- Kathryn Murphy/ Kelly McGillis em Acusados

Não é fácil defender uma causa em que você se identifica com a vitima. Os sentimentos podem ser um componente desestabilizador. Não é fácil defender uma causa em uma cidade, cuja justiça pende deliberadamente para o outro lado, por fim não é fácil defender uma causa quando encara-se desconfiança geral e proveniente de todas as partes. É assim que se encontra a advogada Kathryn Murphy que defende a personagem de Jodie Foster, estuprada por três homens, em um caso que parece cada vez mais distante de solução. Sua força, seu despreendimento e seu (aparente) inabalável desejo de justiça ditam o tom nesse filme imperdível.

6- Martin Vail / Richard Gere em As duas faces de um crime

Novamente Gere vive aqui um advogado de popularidade e vaidade exacerbadas. Só que no filme de Gregory Hoblit, há um ônus bem claro e doloroso para essas características. Há de se lembrar que advogados têm por ofício cativar e manipular, mas não estão salvos de serem manipulados em virtude disso. É essa crônica moralista que vemos aqui. Importante frisar que o filme não é moralista, a moral surge naturalmente com o fim da fita. Vail aceita defender um jovem acusado de assassinar um arcebispo pela popularidade que o caso oferece.

5- Atticus Finch /Gregory Peck em O sol é para todos

Nesse clássico do cinema americano, Peck vive um advogado idealista que abraça o próximo sem hesitar. Defende um negro acusado injustamente de um crime, que toda uma sociedade anseia por condena-lo. Importante ressaltar que o filme – datado de 1955- foi feito em um época que a segregação racial era institucionalizada nos EUA. Aqui provavelmente se tem o retrato mais nobre e lisonjeiro da profissão.

4- Jake Brigance / Matthew McConaughey em Tempo de matar

Em um papel de seu início de carreira, McConaughey vive um advogado em inicio de carreira que assume meio que por impulso meio que pela projeção, o caso de um negro que atirou nos estupradores de sua filha após eles terem sido inocentados em um júri. O filme, outro libelo contra o racismo, assume sua contemporaneidade e envereda pelo politicamente correto. Contudo o amadurecimento vivenciado por Jake Brigance é impressionante. É nesse caso, através do turbilhão de emoções que provoca, que Jake torna-se um advogado. Do tipo humano. E justamente por isso ainda mais brilhante.

3- Frank Galvin / Paul Newman em O veredito

Galvin é aquele advogado que já foi brilhante. Mas deixou sua conturbada rotina emocional intervir em seu ofício. Tornou-se uma sombra de si mesmo. E pior conformou-se com isso e achou conforto na bebida. No entanto, um caso de imperícia médica lhe devolve a satisfação de atuar. O orgulho e a obstinação lhe voltam aos poucos e aos poucos ele volta acreditar em si mesmo. Galvin em O veredito demonstra que se é tão bom quanto se acredita que é. Ressurgir das cinzas , afinal de contas, é algo que muito frequentemente se dá em um tribunal.

2 - Alan Shore / James Spader em Justiça sem limites (Série de tv)

Ok, Alan Shore não é personagem de um filme. Ele é um personagem fixo de uma das melhores séries da década, Justiça sem limites. Alan Shore representa tudo que se imagina de um advogado. É brilhante, vaidoso, dedicado, austero, amigo e desafiador. O personagem ainda soma alguns outros predicados, já que funciona como alter- ego do criador da série. Shore é aquele advogado que mergulha peremptoriamente em uma causa e não aceita sair derrotado dela. Seus encerramentos – nomenclatura jurídica para a argumentação final perante o júri em um julgamento- são admirados e temidos.

1- Joe Miller/ Denzel Washington em Filadélfia

Deixar o preconceito de lado e abraçar um caso é algo que exige determinação. E não foi só isso que Joe Miller ostentou em Filadélfia. Ele aceitou representar um paciente homossexual com AIDS que processava sua ex empresa, mesmo reticente à idéia. E foi além. Aos poucos foi superando aquela barreira e desenvolvendo afeto por seu cliente, a medida que isso acontecia, Miller dominava mais a cena no tribunal. Até que sua atuação beirasse o impecável. Filadéfia comunica, entre outras coisas, a importância de prevalecermos humanos em todas as nossas dimensões.