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quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Crítica - The runaways: garotas do rock

Não empolga!

A ideia era ótima. Falar da vida de duas mulheres que foram pioneiras no rock´n roll e mostraram que dominar guitarras elétricas não era uma virtude exclusivamente masculina. Colocar Kristen Stewart e Dakota Fanning, duas atrizes que dividem os sets na saga Crepúsculo, para dar viço a esse registro só fez aumentar o hype que The runaways – garotas do rock (The runaways, EUA 2010) pretendia ser. Mas não é. A fórmula não deu certo primeiro porque a direção de Flora Sigismondi é burocrática e pouco inventiva. Segundo porque o roteiro não colabora. A história remonta alguns clichês de filme de rock, com uma má tentativa de esboçar um erotismo capenga entre meninas desvirtuadas e uma má articulação do desarranjo familiar com o qual pretende justificar uma de suas protagonistas.
Kristen Stewart, talvez a grande razão de ser deste filme (pelo menos em termos de viabilização orçamentária), até que surpreende. Ela sabe usar seu jeito desengonçado a favor de sua atuação e compõe uma Joan Jett que não fica mal na fita. Já Dakota Fanning não convence como a sensual Cherry Currie. Falta a loirinha desenvoltura e, ora pois, sensualidade. Dakota em momento algum parece disposta ou capaz de nos fazer crer ser a mulher que vive nos cinemas. Mesmo que essa mulher ainda seja uma menina. É aí que o roteiro e o casting se cruzam em uma bifurcação das mais infelizes. The runaways não consegue empolgar nem quem é fã das atrizes, muito menos quem é fã das figuras biografadas. Um filme que só não é um total desperdício pela enérgica, e porque não assustadora, interpretação de Michael Shannon como o produtor musical que coloca as garotas no mapa da música e dos escândalos. Shannon mostra que leva jeito para viver figuras desgarradas que falam doideras verdadeiras. Após viver um doente mental que falava verdades incomodas em Foi apenas um sonho, ele vive aqui um tipo que pede para as garotas pensarem com os seus respectivos paus. Puro rock´n roll. É em Shannon, e só em Shannon, que se vislumbra uma faísca do espírito que o filme deveria ter.

domingo, 9 de agosto de 2009

Filme do dia


The Doors – o filme

Oliver Stone hoje está mais manso. Contudo The doors é da época que o diretor costumava incomodar muita gente. A fidelidade com que pincelou a vida do amalucado Jim Morrison e de seu grupo de rock rendeu-lhe alguns prêmios e ajudou a afirma-lo como diretor de cinebiografias.
Aqui toda a problemática vida do vocalista do The doors é reproduzida em detalhes. Stone evita julgamentos, mas não se priva de abraçar o disponível. Limitando o poder de investigação de seu filme. Contudo, The doors é um filme vibrante que beira o histrionismo e tem Val Kilmer, na melhor atuação de sua cerreira. É ele quem faz o “solo” aqui.