quarta-feira, 6 de julho de 2011

Crítica - Transformers: o lado oculto da lua

Quase bom...

Não dá para dizer que é uma surpresa a performance de Transformers: o lado oculto da lua nas bilheterias – com mais de U$ 400 milhões arrecadados em um fim de semana; assim como não será surpresa a avaliação que se dará a seguir.
O terceiro filme da franquia apresenta notáveis efeitos especiais, potencializados pelo bom uso do 3D e as novidades se resumem a isso. O roteiro escrito por Ehren Kruger, com supervisão do próprio Michael Bay, além de reciclar gags dos dois primeiros filmes, estica (e muito) um fiapo de trama por cenas que chegam a cansar de tão dispensáveis. Mas os cortes de Michael Bay não permitem a canseira. São cortes rápidos e nervosos, de maneira que a sensação de velocidade nunca se dilua.
O lado oculto da lua e suas desnecessárias 2h20min de duração apresentam uma diferente versão para a corrida espacial à lua nos anos 60. Até aí, o filme se mantém minimamente interessante. Daí em diante, a sucessão de eventos privilegia a sequência de fatos que os fãs já aguardam: os decepticons e os autobots se pegando e destruindo tudo. Dessa vez, o campo de batalha é a Chicago do presidente Obama, citando nominalmente no começo do filme.

Rosie Huntington-Whiteley e Patrick Dempsey, duas das novidades do novo filme: ela desfila e ele aparece mais canastrão do que nunca...


As presenças de John Malkovich, Frances McDormand e Patrick Dempsey chegam a causar vergonha alheia. No final das contas, é Shia LaBeouf quem melhor encarna mesmo o “espírito Transformers”. A bela Rosie Huntington-Whiteley só não teve uma estréia discreta por que todos no filme fazem questão de notar sua beleza, como que se quisessem fazer inveja a Megan Fox.
Transformers: o lado oculto da lua, porém, é justificado por suas promessas. É um filme para quem curte fitas de ação com excesso de efeitos especiais, pouco desenvolvimento dramático e uma ou outra piada eficiente. Michael Bay não decepciona nesse sentido. O terceiro filme é quase tão bom quanto o primeiro. Mas o que é um “quase” ante milhões de bilheteria? Como Optimus Prime, o robozão do bem, informa antes dos créditos finais surgirem: os autobots não vão abandonar a terra (leia-se cinema).

5 comentários:

  1. Depois do "chato" segundo filme, espero que esse seja o fim de tudo pelo menos bom

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  2. Faço coro ao seu ótimo texto Reinaldo!
    Nada é surpresa com relação ao filme e mesmo a Michael Bay. Gostei de duas coisas neste Transformers: Malkovich (mesmo saindo de fininho depois de uma cena cômica grotesca) e McDormand. É não achei tão vergonhoso assim, rs! É tanto barulho que esqueço das "atuações".

    Agora a trama é sofrida. Uma fraca introdução lunar cortando para a gostosa (Shia tem sorte com as namoradas) Rosie Huntington-Whiteley subindo as escadas e um final que pede continuação. Até lá estarei surdo!

    Abs.
    Rodrigo

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  3. E põe gostar de ação nisso. Mas, dos três é o melhorzinho, apesar de faltando meia hora eu já estar louca para sair do cinema.

    bjs

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  4. Divergimos aqui, meu caro. Já eu achei esse terceiro o melhor da série, embora isso não signifique muita coisa, convenhamos =)
    A fórmula "Transformers" é a mesma aplicada nos 3 filmes, só que aqui com a excelência dos efeitos, do ótimo 3D e o som em total destaque. Acho que, quanto a parte técnica, esse terceiro capítulo amadureceu bastante, em compensação o roteiro... rs

    LaBeouf manda mt bem, mas ah, e gostei muito da Frances McDormand, mostrando lá que até pra isso é uma atriz fantástica. A personagem é mesmo um robô do script, mas a atriz se sai muito bem. Vergonha alheia mesmo é Ken Jeoung, com o perdão da expressão, mas puta que pariu, hein hehehe.

    Texto em breve no blog.


    abração!

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  5. Marcelo: O quarto irá acontecer Marcelo. That´s for sure!
    abs

    Rodrigo:Pois é, rsrs, a melhor coisa de Transformers são as namoradas de Shia. Virou até piada interna...
    abs

    Amanda:Ainda acho o primeiro superior e, acho, que esse três supera o segundo apenas no quesito efeitos especiais. No resto é bem parelho...
    bjs

    Elton: Concordo plenamente que o terceiro filme apresenta vanços notáveis no departamento técnico. E LaBeouf é msm o "transformers kid"!
    Abs

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