sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Crítica - Sem saída

Eficiente!

É preciso dizer que Sem saída (Abduction, EUA 2011) é um filme de ação como outro qualquer. O fato de ter Taylor Lautner, ao invés de Jason Statham, é verdade, muda um pouco o status da coisa. O neo astro de Crepúsculo estrela seu primeiro filme solo e com o nome no topo do cartaz. Ao seu lado, coadjuvantes de luxo como Alfred Molina, Sigourney Weaver, Jason Isaacs e Maria Bello e atrás das câmeras, um diretor de notável trânsito no gênero, John Singleton. Tudo isso maquinado pelo estúdio Lionsgate com vistas a capitalizar em cima do ator que melhor rendeu nos três primeiros filmes baseados nos livros de Stephenie Meyer. Lautner, com uma atenção maior sobre ele, não confirma grandes expectativas. Aos 19 anos, ainda tem muito que aprender em matéria de atuação. Mas carisma e energia, o ator tem de sobra. Algo que tem faltado a seus colegas de Crepúsculo em seus projetos solo. Essa vantagem, Lautner ostenta com folga.
Em Sem saída, ele vive Nathan. Um jovem que vai bem nos esportes e goza de relativa popularidade em sua escola. O mundo de Nathan vira de cabeça para baixo depois que ele vê uma foto sua em um site de crianças desaparecidas. Ele e seu interesse romântico (a filha de Phill Collins, Lilly) então se vêem no meio de um jogo cruzado entre terroristas, CIA e agentes free lancers. A história é tão absurda quanto divertida e Lautner distribui sopapos nesse mesmo ritmo.
Singleton, apesar da trama que faz lembrar filmes como os da série Bourne, não esconde o jeitão de filme B que reveste o DNA de Sem saída. Apesar do marketing maciço, Sem saída é apenas uma boa fita de ação. Tem seus furos, suas boas cenas, sua dose de absurdo e tudo o mais. Para o bem e para o mal, tem Taylor Lautner também.

7 comentários:

  1. Então Reinaldo, eu já não acho Lautner tão carismático assim. Muito pelo contrário, prefiro até mesmo Stewart e Robert. Enfim, não estou muito animado em conferir, mas sei que farei um dia... Sua crítica foi a mais positiva que eu li até agora, rs

    Abs.

    ResponderExcluir
  2. Simpatizo com Lautner, mas até aí ver este filme no cinema, sei não. Pena que o Singleton de certa forma se vendeu, o cara tinha projetos mais interessantes à la Spike Lee (Os Donos da Rua), um filme que aprecio bastante.

    Abraço.

    ResponderExcluir
  3. assisti esse e achei um filme medio de ação, como disse, acho q a obra perde muito pela proposta de esmiuçar uma parte mais dramatica da historia. Deveria ter investido total na ação. Tb não simpatizo com Lautner, mas só o tempo dirá se ele vai se firmar ou não.

    ResponderExcluir
  4. Alan:rsrs. É importante atentar para o referencial. Não acho Lautner carismático, mas acho que ele é mais carismático do que seus colegas de Crepúsculo. E não estou nadando contra a maré...
    abs

    Rodrigo: Esse talvez seja o único filme "não vendido" do Singleton. rsrs
    Abs

    Celo Silva: Voto com o relator.
    Abs

    ResponderExcluir
  5. Rodrigo não muito Mendes
    não bao baco muito ...?
    suades ...?
    Furiooso ..?
    eu bejos ...?
    bjos td bem ...?

    ResponderExcluir
  6. Rodrigo ...?
    de dias querido mais e não
    susdes [:o]

    ResponderExcluir