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sábado, 4 de fevereiro de 2012

Crítica - Sherlock Holmes: o jogo de sombras

Por Downey Jr. e pelo final...

É preciso reconhecer que o grande trunfo de Sherlock Holmes, estilizada reimaginação do famoso detetive pelas mãos do cineasta inglês Guy Ritchie, era Robert Downey Jr. Não à toa, o ator recebeu um justo Globo de ouro por sua performance. Isso posto, o que esperar de Sherlock Holmes – o jogo de sombras (Sherlock Holmes: a game of shadows, EUA 2011), que chega dois anos depois do filme original?
Muito pouco. É natural que o estúdio invista em uma potencial franquia, mas o novo longa – se apresenta um vilão mais intrigante – se mostra previsível e cansativo em muitos momentos. O que não o desabilita de ser considerado um entretenimento bem afeiçoado, mas certamente põe em dúvida a vitalidade da franquia.
Na nova trama, Holmes (Downey Jr.) se vê enredado pelas armações do prestigiado professor Moriarty que, nas sombras, põe em prática um plano para levar a Europa à guerra. “Eu tenho as armas e as ataduras”, sugere Moriarty que, apesar do charme com que é apresentado pelo ator Jared Harris, tem motivações tão banais quanto a de qualquer outro vilão unidimensional de qualquer outro blockbuster.

A química entre Downey Jr. e Law continua afiada, assim
como a pitada de homoerotismo que marca a dupla
Guy Ritchie ainda investe na pirotecnia e, em alguns momentos, faz crer que Matrix foi transposto para a era vitoriana. No primeiro filme, essa imposição da proposta de “modernizar o personagem” obteve tratamento mais equilibrado.
No final das contas, o segundo longa vale mesmo por Robert Downey Jr. Impossível crer que ele seja americano. Não só pelo sotaque perfeito, mas pela veia do humor que ele tão bem captura com seu Sherlock Holmes. Percebe-se uma acidez em tom maior do que seu outro personagem famoso (Tony Stark). É do interesse de ver Downey Jr. fazendo do similar, algo totalmente diverso que esse novo Sherlock Holmes se alimenta.
De bônus, Ritchie acerta a mão em seu final. Espirituoso, genuinamente engraçado e bem sacado como as melhores pérolas inglesas do diretor de Jogos, trapaças e dois canos fumegantes.
O final salva Sherlock Holmes: o jogo de sombras e faz com que o espectador saia satisfeito do cinema. É pelo final que a franquia pode receber um terceiro filme.

7 comentários:

  1. Ah, é vilão unidimensional, mas além do charme tem sua inteligência que nos envolve no jogo de xadrez com Sherlock Holmes e fazem o filme bem mais dinâmico. E sim, com o final, saímos com a sensação de dever cumprido, hehe. Além claro de Robert Downey Jr. que é sempre um show a parte.

    bjs

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  2. Um bom filme de aventura, péssimo filme de sherlock holmes.

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  3. Ainda não assisti ao filme, mas, depois do primeiro, não me sinto verdadeiramente motivadoa conhecer esse - parece que vai ser igual ao outro: muito barulho, poucas cenas de relevâncias e, o pior!, um humor estranho que trespassa toda a película.

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  4. Amanda:Sempre um show a parte!
    Bjs

    Marcelo:Nem tanto, né? rsrs
    Abs

    Tiago Britto:Mais ou menos por aí...
    abs

    Luís: Acho até q é um pouco mais fraco do que o primeiro.
    Abs

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    Respostas
    1. Sinceramente eu não gostei muito, o filme parecia interminável :/!

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  5. Bom te ver aqui Carol. Pois é, o filme é bem fraquinho msm. Além de ser mais longo do que o necessário. Sua impressão é corroborada por muitos espectadores...
    Bjs

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