Você talvez o conheça de "Breaking bad", em que interpretava o
traficante barato e viciado em metanfetamina Jesse
Pinkman que aos poucos foi ganhando a simpatia do público.
Talvez você o conheça de um punhado de filmes independentes ou, talvez, você
não o conheça de modo algum. Mas com Need for Speed, seu primeiro fôlego no
pós-"Breaking bad", Aaron Paul vem reclamar seu espaço na meca do cinema. Nas
palavras de Steven Spielberg, produtor do filme que adapta o game homônimo de
sucesso, Aaron Paul tem algo raro de se achar no olimpo hollywoodiano: “Ele tem
uma excelente presença de cena. Existem muitos bons atores, porém é difícil
achar pessoas que tenham essa habilidade natural para convencer sem dizer uma
palavra, apenas por existir em
cena. Aaron tem esse elemento a mais”, observou um dos
maiores Midas de Hollywood que recomendou pessoalmente Paul para o protagonismo
do filme.
Mas Aaron Paul não para por aí. Acelerando mais do que seu
personagem no filme, ele também lança neste começo de ano a comédia Altos e
baixos em que contracena com figuras como Pierce Brosnan e Toni Collette. Para
o fim do ano, o ator tem na manga o épico biblíco Exodus, de Ridley Scott em
que fará Josué, o sucessor do Moisés de Christian Bale.
Enquanto acelera no cinema, Paul mantém aberta a porta da tv
que o consagrou. Está em negociações para integrar o elenco de "Better call
Saul", spin-off de "Breaking bad". Na tv, antes dos prêmios e da notoriedade
conquistados com a série criada por Vince Gilligan, Paul atuou em séries
diversas como "Bones", "Big Love", "NCIS" e "Verônica Mars".
Need for Speed marca um novo momento na carreira de Aaron
Paul. Não é apenas seu primeiro protagonismo em uma produção hollywoodiana, é
seu primeiro protagonismo em uma produção ambiciosa, de forte apelo junto ao
público jovem e masculino, e na qual Paul se sai maravilhosamente bem. No final
das contas, palmas (mais uma vez) para Spielberg.
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