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terça-feira, 9 de abril de 2013

Crítica - Invasão a Casa Branca


(In)feliz coincidência

Existem filmes que são beneficiados por eventos reais que tornam seu impacto muito maior. É o caso de Invasão a Casa Branca (Olympus has fallen, EUA 2013), de Antoine Fuqua - diretor hábil e competente por trás de ótimos exemplares do cinema de ação como Dia de treinamento (2001), Lágrimas do sol (2003) e Atirador (2007).
Em Invasão a Casa Branca, terroristas norte-coreanos, como diz o autoexplicativo título acional, invadem a residência oficial da presidência americana e símbolo maior do que representam o poder e valores daquele país. O fato da Coreia do Norte representar, na atual conjuntura geopolítica internacional, uma ameaça real, reveste Invasão a Casa Branca de um interesse circunstancial que intrinsecamente o filme não desenvolve. Trata-se apenas, e o apenas não incute prejuízo de valor, de um bom exemplar de gênero, no caso o de ação. Fuqua dirige com extrema destreza técnica – e as cenas da tomada da Casa Branca pelos terroristas norte-coreanos impressiona por sua contundência – um filme que objetiva ser um entretenimento salutar para os nostálgicos do cinema de ação fomentado por Duro de matar (1988). A ironia maior é que este filme remete com maior propriedade ao filme que lançou Bruce Willis à fama internacional do que sua quarta sequência, Duro de matar: um bom dia para morrer, que foi lançado em fevereiro deste ano nos cinemas.
Gerard Butler vive com a eficiência que lhe é característica – principalmente quando no terreno da ação – Mike Banning, ex-chefe do serviço secreto afastado após um incidente que provocara indisposição do presidente com sua presença. Posto no serviço burocrático, Banning se esforça para também ele invadir a Casa Branca quando os norte-coreanos iniciam sua ofensiva. Consegue, e tal qual Bruce Willis em Duro de matar, se torna a única esperança de frustrar os planos terroristas e derrotar os vilões da vez.

Butler: o carisma de sempre dessa vez contra norte-coreanos

Com um elenco coadjuvante bem gabaritado com nomes como Aaron Eckhart, na figura do presidente dos EUA, Morgan Freeman, Robert Forster, Melissa Leo, Ashley Judd, Angela Bassett e Dylan McDermott, Invasão a Casa Branca é eficiente tanto na construção das cenas de ação como no desenvolvimento da ação, da narrativa.
Não é um filme com qualquer conotação ou comentário político, o que no presente momento em que a Coréia do Norte só faz a tensão crescer, não deixa de ser uma boa notícia.

5 comentários:

  1. Apesar de adorar o gênero de ação, "Invasão a Casa Branca" (faltou a crase nesse título, hein??) não atraiu muito a minha atenção. Não sei porque, mas a impressão que eu tenho é a de que esse filme é perfeito para se assistir num daqueles SuperCine da vida, ou uma Tela Quente... ou uma sessão do Telecine Action!

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  2. Gosto dos filmes do Antoine Fuqua, sobretudo "Dia de Treinamento" (Denzel numa interpretação esplêndida). Fiquei com vontade de ver este, mas a fita do Emmerich, não. rs

    Ótimo texto, como sempre.

    Abs.

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  3. Esse não tive coragem de ver ainda... Acho que estou no mesmo raciocínio de Kamila, guardando para uma Tela Quente ou algo parecido. hehe.

    bjs

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  4. Kamila: Se serve de parâmetro, esperava bem menos do filme. Diverte abeça!
    Bjs

    Rodrigo: Tb gosto muito do Fuqua. Seus filmes são testosterona da boa!
    Valeu pelo elogio meu velho!
    Abs

    Amanda: Tela quente it is!
    Bjs

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  5. O filme é uma copia mal feita do 1º Duro de Matar…cheio de cliches, efeitos especiais e muito barulho…sem faltar o Morgan Freeman…que sempre faz o mesmo papel…que chatisse!!!

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