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sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Crítica - A hora do espanto

Cult até os dentes!
É improvável que o novo A hora do espanto (Fright night, EUA 2011) ganhe o mesmo apreço e adoração do filme original. Talvez fosse até mesmo injusto que isso acontecesse. O que não impede de apontar essa refilmagem tocada pelo parcialmente desconhecido Craig Gillespie como superior ao produto original, salvando a estirpe das refilmagens da nulidade em 2011. O diretor demonstra tino para o terror e consegue imprimir humor nos momentos certos garantindo a diversão. Gillespie também consegue honrar o legado do original sem negligenciar uma platéia que não se identificaria com aquela fita. É uma equação complicada que Gillespie consegue resolver com a ajuda dos protagonistas Anton Yelchin e Colin Farrell. O primeiro vive o protagonista Charley, um garoto que “cansou” de ser nerd e tenta mudar seu status no colégio. Estava conseguindo até que o amigo vivido pelo ótimo Christopher Mintz-Plasse lhe adverte que seu novo vizinho é um vampiro. E o vampiro é Colin Farrell. Diferente do que o personagem fez por Chris Sarandon, que faz uma ponta no novo filme como uma vítima desavisada do vampiro Jerry, Farrell não vive aqui o ápice de sua carreira. O que não implica em crítica. Pelo contrário. Farrell é a melhor coisa do filme em matéria de atuação. A vontade no papel, o ator usa de charme e cinismo para potencializar a hediondez de seu sangue suga. Uma ótima pedida em tempos de vampiros anêmicos na sétima arte.

Cold blood: Colin Farrell se diverte como um vampiro sexy, mas nem por isso bonzinho...


Charley terá que proteger sua mãe (Toni Collette) e sua namorada (Imogen Poots) do vampirão sedento e isso garante o espírito trash de matinê perdida desse bem sacado filme. É bem verdade que os adolescentes de hoje podem não curtir a pegada de A hora do espanto, mas os de ontem irão se regozijar com a desforra.
O filme certamente será cult. Primeiro por reintroduzir o subgênero “terrir” na agenda de Hollywood e depois por devolver aos vampiros o seu devido status. Não é pouca coisa. Some a isso um espírito juvenil intacto e bons efeitos especiais. Só não deixe o desnecessário 3D fazer dessa lebre, um gato.

6 comentários:

  1. Quero assistir, mas sem expectativas. E repito o que disse em seu post anterior sobre o filme: fiquei totalmente surpreendida com o Colin Farrell neste filme. Acho que isso é um sinal de que a carreira dele não é mais a mesma.

    Beijos!

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  2. Otimo texto Reinaldo! O filme é muito bom mesmo e superior ao original. Fright Night 2011 Rules!

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  3. Pôxa, só tenho visto críticas positivas desse filme! E além do mais, como a Kamila disse, o Collin Farrell anda numa maré de bons papéis. Estou super fim de ver :)

    Bjs,
    Aline

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  4. Bom, acho que vou ter que arriscar então, essa sessão terror.

    bjs

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  5. Seguramente irei conferir no cinema...depois do Claquete!

    Este diretor Gillespie tem o mesmo sobrenome do diretor de "Eu Sei O Que Vcs Fizeram No Verão Passado". Parentes?

    Vampiros anêmicos só pode ser Crepúsculo, rs! tem absoluta razão.

    Bom, pelo trailer eu não gostei de outro ítem: o personagem Peter Vincent. Faltou vc falar dele em seu texto. O que achou?
    Pelo visto Anton Yelchin e Colin Farrell acertam.

    Abraços.

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  6. Kamila: Não sei se você ficou surpreendida positivamente ou negativamente...enfim, mas o filme é bacana.
    Bjs

    Celo: It rules, indeed!
    Abs

    Aline: Colin Farrell é muito bom ator e parece estar mais ciente e parcimonioso quanto a isso.
    Bjs

    Amanda: rsrs. I guess so.
    Bjs

    Rodrigo Mendes: rsrs. Valeu pelo crédito.
    Pois é... não sei se são parentes. Pode ser, né? Afinal seria um homônimo bem improvável...
    Pois é o Peter Vincent perdeu em carisma. Mas essa sensação também pode estar relacionada às ótimas aparições de Anton Yelchin e Colin Farrell
    Abs

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