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quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Crítica: Conan-o bárbaro

O trash do ano!


No começo de 2011, um filme z estrelado por Nicolas Cage se candidatou a trash do ano. A candidatura era cheia de predicados. Chega em setembro o desafiante de Fúria sobre rodas. Trata-se de Conan – o bárbaro, a refilmagem do filme cult de John Millus que revelou o “talento” de Arnold Schwarzenegger para o mundo. A nova versão vem anabolizada com bastante sangue, efeitos especiais bacanas e um espírito trash que pode ser vislumbrado desde a primeira cena – quando um bebê nasce em meio a um campo de batalha. A cena, apesar da trilha pomposa, é risível.

É essa falta de vergonha em ser auto depreciativo que difere Conan e Fúria sobre rodas de produções “mais metidas à besta” como Lanterna verde e Os smurfs. Conan não esconde seu espírito trash e não ludibria seu espectador. O fator honestidade precisa ser levado em consideração.
Isso posto, Conan – o bárbaro é ruim de doer. É o típico filme que faz sucesso nas videolocadoras. Apesar da produção caprichada no tocante aos figurinos, direção de arte e efeitos especiais, se irmana às recentes fitas de Steven Seagal e Jean Claude Van Damme no desenvolvimento do argumento. Jason Momoa não tem o carisma dessas figuras de ação, mas o rapaz é esforçado. Marcus Nispel, um diretor de aguçada concepção visual, não decepciona. É o requinte visual em uma ou outra cena que salva Conan – o bárbaro do marasmo criativo. As cenas de ação também são bem realizadas. Sempre com muito sangue e truculência. Quem assiste ao filme compreende perfeitamente porque Nispel foi apadrinhado em Hollywood por outro titã dos filmes de ação, Michael Bay. A trama é sempre subserviente ao espetáculo. A característica em comum com o mentor, apesar do revés financeiro de Conan, deve valer a Nispel mais oportunidades no gênero.

9 comentários:

  1. Sinceramente, Reinaldo, acho Fúria sobre rodas ótimo diante de Conan, porque o filme não se leva a sério (aquela cena do motel não pode ser de um film que se leva a sério), enquanto que Conan pensa que é um épico. hehe.

    bjs

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  2. Concordo com a Amanda, na comparação, FURIA SOBRE RODAS é bem superior a CONAN e chega a divertir, diferente de CONAN q aborrece em varias cenas.

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  3. Esse Conan eu me limito apenas a ver os posters... rs

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  4. Perfeita crítica. O problema de "Conan" começa pelo roteiro e passa pelo ator principal, que é um troglodita sem emoção.

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  5. Adorei esse post seu de "filmes irregulares".Rs! Pq será que identifiquei a Rose McGowan facilmente? HA!

    Eu prefiro achar que o Schwarzenegger começou em Terminator!

    Não posso comparar com a fita que Cage estrelou pq nem sequer assisti este Conan... rsrs

    Abraço.

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  6. Pretendo passar longe, bem longe.

    http://cinelupinha.blogspot.com/

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  7. Amanda: Discordo de vc Amanda. Com todo o respeito. Tb gosto mais de Fúria sobre rodas, mas isso ocorre pq lá há humor em abundância. O que "anestesia" a gnt. Aqui não. É trash por ser trash...
    Bjs

    Celo: Fúria sobre rodas aborreceu muuuuita gnt tb... Eu acho que a proposta é cumprida aqui de maneira absoluta.
    Abs

    Alan: rsrs. Te entendo!

    Kamila: rsrs.
    Bjs

    Rodrigo Mendes: rsrs. A Rose tá bem Rose né? Quando vc assitir, vc vai continuar preferindo Fúria sobre rodas...
    abs

    Rafael W: I know what you mean!
    Abs

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  8. Hehehe, acabei de comentar lá no blog do Celo Silva ( )que não tinha muitas opões este fim de semana no cinema: Conan, Premonição e Sem Saída, e após o comentário dele estava riscando o Sem Saída da lista, agora acabo de riscar o Conan

    www.algunsfilmes.blogspot.com

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  9. Marcos Rosa: Então vc ficou com Premonição 5? Vixi... rsrs
    abs

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