Páginas de Claquete

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Em off

Nesta edição de Em off, as estrelas que andam reluzindo no Rio de Janeiro, o melhor Woody Allen dos últimos cinco anos na opinião do leitor do blog, a psicanálise segundo David Cronenberg, cartazes lindos de doer e Leonardo DiCaprio tentando provocar ciúmes em Martin Scorsese.



O melhor Woody Allen dos últimos tempos
Existe uma verdadeira convulsão cinéfila em torno do mais recente filme de Woody Allen, Meia noite em Paris. A fita, atualmente em cartaz nos cinemas brasileiros, já se tornou a maior bilheteria do cineasta americano nos últimos 25 anos. Uma estatística a ser comemorada. Claquete quis saber do leitor, qual é o melhor Woody Allen dos últimos cinco anos. Meia noite em Paris ainda não conseguiu a liderança, mas assegurou um honroso segundo lugar com 15% dos votos. Tudo pode dar certo (2009) conquistou a 50% dos votos e ficou com a primeira posição. Curiosamente, o filme protagonizado por Larry David é o único que não caiu nas graças da crítica americana e que não foi rodado nos EUA. Vicky Cristina Barcelona (2008), com 10%, ficou com a terceira posição. O sonho de Cassandra (2007) e Você vai conhecer o homem dos seus sonhos (2010) vieram logo atrás.

Woody Allen e Larry David nos sets de Tudo pode dar certo: o melhor do diretor nos últimos cinco anos



A boa crítica de cinema
A coluna Questões cinematográficas desse mês de junho, intitulada “ a homogeneidade da crítica de cinema e esterilização da análise fílmica”, repercutiu bem junto ao leitor de Claquete. Alguns solicitaram mais informações a respeito da revista Teorema, citada na coluna. Editada pela jornalista Ivonete Pinto, Teorema é uma revista gaúcha de circulação restrita. A periodicidade da publicação, que já foi trimestral, é semestral. Cineastas, articulistas, professores universitários, jornalistas e diretores de teatro compõem o corpo de críticos da revista que tem como objetivo uma análise mais aprofundada do cinema. Os principais filmes lançados no período são agrupados e analisados por críticos com vasta bagagem cultural e cinematográfica.
A revista, no entanto, não é fácil de achar. Fora de Porto Alegre, ela pode ser encontrada na rede de livrarias Cultura – em São Paulo, Brasília, Curitiba e, em breve, no Rio de Janeiro. O e-mail da redação é revistateorema@yahoo.com.br


DiCaprio e as boas parcerias
Nem bem terminou sua participação em J. Edgar, drama sobre o criador do FBI que Clint Eastwood prepara para lançamento no final desse ano, e Leonardo DiCaprio já surge como potencial integrante do elenco do novo filme de Clint: o remake de Nasce uma estrela. O filme, anunciado no final de 2010, terá como protagonista a cantora e atriz Beyoncé Knowles. Previsto para 2012, o filme pode confirmar DiCaprio como o principal vértice de um triangulo cinematográfico invejável. De um lado Clint e de outro Scorsese que já o escalou para ser seu Frank Sinatra.


Tira-teima do Oscar
Com a chegada de 127 horas, O discurso do rei e Bravura indômita às locadoras e megastores ficam disponíveis todos os concorrentes ao último Oscar de melhor filme. A oportunidade de rever, ou ter, essas produções é preciosa e válida para - fora do calor do momento- aferir a ótima qualidade dos indicados. Vale, também, para ficar patente como O discurso do rei - que funciona melhor em casa- não era o melhor filme do ano.



O surgimento da psicanálise segundo Cronenberg
Desde que foi anunciado, A dangerous method (que na verdade se chamava inicialmente The talking cure) é aguardado com ansiedade por crítica e cinéfilos. O novo filme de David Cronenberg (e ele já está rodando Cosmópolis com Robert Pattinson) apresenta a gênese da rivalidade entre Freud e Yung. Semana passada, o primeiro trailer foi liberado. Sexo, ego, superego e outras sofisticações terapêuticas são ensejadas no trailer mais misterioso do ano. Entre Viggo Mortensen (Freud) e Michael Fassbender (Yung) está Keira Knightley. Não precisamos de Freud (ou de Yung) para intuir Oscar buzz.





Os posters do Capitão
O filme pode até decepcionar; e a probabilidade de que isso aconteça, já que Joe Johnston é o diretor de Capitão América: o primeiro vingador, é grande. Mas é inegável que os cartazes do filme, com seu charme vintage, são de causar frisson de ansiedade pelo filme.



 
... e contando
Vin Diesel, Paul Walker, Josh Duhamel, Michael Bay, Jesse Eisenberg, Anne Hathaway, Jamie Foxx, Jim Carrey, além é claro, de Barack Obama. Esses são alguns dos astros que desembarcaram no Rio de Janeiro nesse primeiro semestre.
O crescimento econômico é a principal razão para atrair esse pool de astros de primeira grandeza das artes e da política ao país. No campo do cinema, vale registrar que Brasil apresentou o maior crescimento percentual de bilheteria em 2010. Foram 31% ante 25% do México, que por dez anos ocupou o posto de mercado que mais crescia na América Latina. É bem verdade que o México está bem mais evoluído do que o Brasil, seja no mercado exibidor, distribuidor ou produtivo, mas o México não tem o Rio de Janeiro não é mesmo?

4 comentários:

  1. Quantas notícias ON interessantes Reinaldo! Ligado no mundo do cinema com as últimas novidades.

    Aguardo com ansiedade agora o novo filme do Cronenberg com Viggo e agora Fassbender (cada vez mais alto em Hollywood - se não fosse por Bastardos Inglórios tbm). Só Freud explica se ele era galã como Viggo, rs!

    Abs.
    Rodrigo

    e...vamos ver este Capitão América agora que a Marvel tomou as rédeas de suas produções.

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  2. Reinaldo, eu concordo que "Meia Noite em Paris" é o melhor Woody Allen em muito tempo! Pelo menos, é bem melhor que "Você Vai Conhecer o Homem dos Seus Sonhos". rssrsrsrs

    Em relação ao trailer do novo filme do David Cronenberg: ele me parece ser bem denso. Aposto que encontraremos grandes atuações nele! :)

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  3. Rodrigo: Valeu meu caro. Pois é, desde que foi anunciado (com Christoph Waltz no lugar de Viggo) estou babando por esse filme...
    E no início do ano, uma seção Em off aqui do blog, já atentava para o magnífico ano de Michael Fassbender... #momentoeujásabia
    Abs

    Kamila: Adoro Meia noite em Paris, mas sou do time que prefere Tudo pode dar certo. sinceramente até esperava pela vitória do novo filme na enquete. Me surpreendi.
    E Cronenberg é sempre imperdível.
    Bjs

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  4. Oi, Reinaldo,

    Tô bem ansiosa pra estreia desse filme sobre o Freud e o Yung. Já há alguma perspectiva de estreia aqui no território nacional?

    Beijos,
    Aline

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