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quinta-feira, 5 de maio de 2011

Filme em destaque: Velozes & furiosos 5 - operação Rio

Heist movie por acidente
Vin Diesel, Paul Walker, The Rock, Rio de Janeiro e carros ainda mais envenenados no quinto filme da franquia de verão mais improvável da temporada. Claquete revela os bastidores do novo filme e aponta os novos rumos da série


Com o sucesso desejado, mas um tanto improvável, do quarto Velozes e furiosos - que reuniu os protagonistas do filme original sob a batuta de Justin Lin (diretor que enxergou a série como uma série) - a marca Velozes e furiosos garantia o status de ícone pop. Essa marca ganha verniz com o lançamento do quinto filme em 2011, exatos dez anos depois do surpreendente primeiro Velozes e furiosos. Velozes e furiosos 5: operação Rio dá sequência as aventuras de Dominic Toretto (Vin Diesel) e Brian O´Conner (Paul Walker), já integrado ao mundo de fora da lei. Voltam ao quinto filme, além de Diesel como produtor (pela segunda vez consecutiva) e do diretor Justin Lin (que assumiu a franquia no terceiro filme e não largou mais), Jordana Brewster (que vive a irmã de Toretto e já havia voltado no quarto filme), Ludacris e Tyrese Gibson. “É uma celebração da série”, admitiu Vin Diesel em entrevista coletiva no Rio de Janeiro, cidade que serviu de sede para a premiere mundial da fita.
A escolha da cidade não foi gratuita. A trama do quinto filme se passa na cidade mais conhecida do Brasil lá fora. Mas o filme não foi gravado inteiramente aqui. “Não cabia no nosso orçamento”, admitiu Lin em mais de uma oportunidade. “Era muito mais viável, do ponto de vista logístico e financeiro rodar em Porto Rico”, explicou Vin Diesel. O Rio de Janeiro, além de não oferecer avenidas largas e pouco trafegadas para a produção, tinha um complicado sistema de tributação (e a conturbada produção de Os mercenários afugentou os produtores de Velozes e furiosos 5 daqui). Porto Rico então virou Rio de Janeiro e as cenas internas foram gravadas em estúdios da Universal em Atlanta. No Rio, foram captadas mesmo só as cenas “cartão postal”. Aquelas para aferir a identidade da cidade em que se passa a trama. Tanto que tudo foi captado em um final de semana ensolarado no final de 2010. “Mas lugar nenhum deixou uma impressão tão boa”, tietou Vin Diesel na coletiva de imprensa que valeu uma segunda viagem à cidade, dessa vez acompanhado por todo o elenco (The Rock não gravou cenas na cidade, mas veio para a divulgação).
O ator e seus companheiros, que fizeram uma porção de passeios turísticos pela cidade, exaltaram as belezas cariocas (mulheres, entre elas) e tiveram seus momentos de comentaristas de segurança classificando o trabalho policial realizado na cidade maravilhosa (que teve repercussão mundial com a retomada da favela do alemão alguns meses atrás) como “ótimo”.

Sangue novo na parada: The Rock é uma das novidades do quinto filme

 
 
Dando gás na série

Mas como evoluir dentro do universo de Velozes e furiosos? Além de levar a série ao Brasil, que tem fama de generosidade com a bandidagem (são célebres os relatos de nazistas refugiados e escondidos aqui, além do vigente caso do terrorista italiano Cesare Battisti), era preciso outro diferencial. Reunir todo mundo que marcou na série? Feito. Mas isso em si não representaria “dar o gás” que foi ver Diesel e Walker pilotando carros envenenados em 2009 novamente. É aí que surge Dwayne “The Rock” Johnson. “Já existia um antagonista forte no roteiro, mas não havíamos pensado em Dwayne. Fiquei feliz que ele tenha aceitado. Já era um sonho antigo trabalhar com ele”, explicou Vin Diesel. O astro afirmou que Josh Brolin, um dos atores mais in em Hollywood atualmente, era o ator que a produção tinha em mente. Mas The Rock versus Vin Diesel era o gás que Velozes e furiosos precisava nesse momento que, apesar da longevidade inesperada, a produção classifica como de definição. “Hoje enxergo a série mais como filme de assalto do que sobre gangues de carros tunados”, explica o diretor Justin Lin que admitiu ao blog de cinema da MTV que o sexto filme, depois da excepcional bilheteria de abertura nos EUA (U$ 84 milhões), está garantido.
Essa é a grande pista do futuro de Velozes e furiosos. Com Diesel feliz na função de produtor, um elenco cada vez mais estrelado e uma bateria renovável. Mais ecologicamente correto para os fãs da série, impossível.

Diretor e produtor em ação nos sets de Velozes e furiosos 5: Veja bem, o Rio é lindo, mas não é barato...

4 comentários:

  1. Só assisti a um filme dessa série, o primeiro, e, sinceramente, se for ver este será somente por causa do fato de que boa parte dele se passa no Rio.

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  2. "Filme de assalto"? Parece um pegada bem mais interessante do que as dos carros tunados. Não prometo, ms já estou com uma disposição maior de ver o filme, rsrsrs

    Beijos,
    Aline

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  3. É, ser no Rio acaba nos atraindo para o filme, hehe. Mas, assim como Kamila aí em cima, não estou tão empolgada com o filme. Devo ver sem pressa.

    bjs

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  4. Kamila: rsrs. Eu já desconfiava...
    Bjs

    Aline: rsrs. Eu já desconfiava (2)!
    Bjs

    Amanda: rsrs. Eu já desconfiava (3)?
    rsrs. Bjs

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