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segunda-feira, 14 de junho de 2010

Crítica - Plano B


Um bom plano b
Jennifer Lopez está de volta aos cinemas em comédia romântica que honra o gênero



Apesar de afastada das telas de cinema a quase 4 anos, o retorno de Jennifer Lopez não rendeu o que se imaginava. O público americano torceu o nariz para Plano B (The back up plan, EUA 2010), nova comédia romântica estrelada pela diva do cinema e da música. Após quase dois meses em cartaz, o filme alcançou os U$ 35 milhões que custou para ser feito. Ou seja, é prejuízo homérico para o novo estúdio CBS films que com seu segundo longa metragem para cinema, o primeiro foi Decisões extremas estrelado por Harrison Ford, ganha sua segunda bomba financeira.
Contudo, o filme que estreou neste final de semana do dia dos namorados no mercado brasileiro não é ruim. Plano B, é bem verdade, abusa da boa vontade do espectador. Não bastasse as idiossincrasias características do gênero comédia romântica, a audiência tem que acatar a ideia de que Jennifer Lopez não só não consegue ser feliz em nenhum relacionamento, como não consegue um doador de esperma conhecido para gerar um filho artificialmente. A aventura de Zoe, papel de Jennifer, começa justamente na clínica de inseminação artificial. É na saída da clínica que nossa heroína (que mesmo sendo proprietária de uma pet shop, veste-se como uma diva da moda) encontra o amor de sua vida. O bonitão Alex O´Loughlin imita trejeitos de Gerard Butler (uma figura já veterana em comédias do tipo), mas tem brilho próprio e alcança boa química com Jennifer. Aliás, a atriz aparece bem confortável em cena. Algumas delas do tipo que não estávamos acostumados a ver J. LO em ação, como arrotando ou se lambuzando de ensopado. Essa comédia física mais afeita a filmes de Jim Carrey acaba se revelando um valoroso trunfo cômico que ajuda a fita a sair do lugar comum. O diretor Alan Poul segue a cartilha das comédias românticas direitinho e todos os momentos chave estão lá. As briguinhas, o momento “descobri que fui feito (a) para você ”, a particularidade do casal que sempre gerará consternação (no caso aqui é quem roubou o táxi de quem na chuvosa tarde em que se conheceram) e o felizes para sempre mais esperto possível. Plano B não inventa a pólvora, mas é um filme feito sob medida para quem gosta do gênero. E de Jennifer Lopez.

10 comentários:

  1. Não faço parte daqueles que detestam Jennifer Lopez. Apesar de não ser uma atriz excelente, ela consegue bons papéis e os executa de maneira bastante satisfatória.

    http://que-nota.blogspot.com/

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  2. Não sou grande fã dos filmes de J.Lo, mas também não critico, acho ela bacana, o ruim é quando ela tenta se aventurar pelo drama, mas não vem ao caso agora, rs
    Mas, este filme é o típico filme ideal para se ver em casa.

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  3. sinceramente eu acho a jennifer lopez péssima em tudo o que ela faz, seja na música ou no cinema, até hoje não vi nenhum filme em que ela diz a que veio...gostei de a cela, mas mais pelo visual e história do que por causa dela...mas ela tem seu valor

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  4. Não é ruim, é só mais do mesmo... O problema é que Jennifer Lopez não tem mais culhão pra levar gente pro cinema fazendo um "mais do mesmo". Se fosse um A Cela...

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  5. Grande Reinaldo!
    nossa, passarei correndo dessa cilada rs. Como Jennifer Lopez ainda insiste em fazer essas comédias românticas bobas? É até compreensível já que ela não tem talento algum para fazer algo mais exigente, nem nenhum diretor arriscaria a vida do próprio filme escalando ela para o elenco - mas, vai saber... tem louco pra tudo.

    eu estou um pouco farto de comédias românticas. Deus, nos ultimos 2 anos, foi um bombardeio de filmes enlatados desse gênero, aqueles esquemáticos com começo, meio e fim. Resultado: louvam quando um filme mais "diferente" como "(500) Dias com Ela" é lançado, embora eu ache que tudo faça parte do mesmo saco rs.


    abraço!

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  6. Oi Reinaldo,

    Estamos em sintonia, quase revisamos este filme na mesma data, rs!

    Sua crítica está super coerente, é isso mesmo, o filme segue a receita das comédias românticas, porém eu consegui aproveitá-lo mais em comparação às críticas de outros cinéfilos. Primeiro porque eu gosto da J. Lo, não amo mas tenho simpatia por ela, isso ajuda eu a tolerar a sua atuação e segundo porque eu gostei da problemática de uma mulher tomar a decisão de fazer inseminação artificial. Acho que é um drama que passa pela cabeça de algumas mulheres que estão chegando aos 40 e ainda não casaram, porém desejam ter filhos. Por razões óbvias, a narrativa do filme não iria cobrir a complexidade de tal questão, porém achei interessante o filme trabalhar a partir deste tema.

    Bjs!

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  7. Concordo que este é um filme feito sob medida para quem gosta do gênero. É previsível, mas entretém e envolve e é isso que a gente espera de uma comédia romântica. Apesar de ser um ator um tanto limitado, o Alex O'Laughlin ainda possui uma ótima química com a Jennifer Lopez.

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  8. Khalil Affonso: Penso mais ou menos como vc Kalil em relação a Jennifer. abs

    Alan: Realmente ela é uma atriz bem limitada. Se bem dirigida pode render, mas acho que ela não deve se experimentar mais fora da comédia.É a zona de conforto dela. abs

    Volver um filme: Sinceramente, não vejo ela como péssima. A muita gente pior do que ela colhendoelogios por aí (tanto na música quanto no cinema). E só para ver como opinião é uma coisa maravilhosamente única, detestei A cela. Para mim é um filme totalmente equivocado.
    Abs

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  9. Fernando: Vc disse tudo Fernando. Só não entendo esse auê todo em cima de A cela, rsrs
    abs

    Elton: Deixe-me começar defendo as comédias românticas. Eu adoro esse que é o gênero mais honesto do cinema. Pois é, já foi tema de uma seção Insight aqui em Claquete. rsrs. Concordo quanto a sua leitura sobre 500 dias com ela e concordo quanto a limitação de J.LO. As melhores comédias romanticas hj em dia são as de Nancy Meyers e as de Judd Aptow. Cada um em seu galho.
    abs

    Madame: É verdade madame. Eu, como espectador, gostei do filme. E acho que esse filme quer alcançar apenas os espectadores, não à crítica. E ao resenharmos -o , temos que ter isto em mente.
    A premissa é muito original, como o são 70% das premissas das comédias românticas atuais, é isso que difere os filmes da Nancy meyers no gênero. Ela desenvolve as boas premissas.
    bjs

    Kamila: Ele imita Butler. É só vc reparar. Agora a química é toda deles mesmo. rsrs
    bjs

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  10. Taí, você disse uma coisa que faz sentido. O Alex O'Laughlin quer imitar Gerard Butler! rsrsrsrsrs

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