Páginas de Claquete

sábado, 14 de novembro de 2009

De olho no futuro...

O canto do cisne

O novo projeto do diretor Darren Aronofsky, de volta ao rol dos badalados após o sucesso de O lutador, Cisne negro começa a ganhar viço. Depois de assegurar Natalie Portman e Mila Kunis para serem bailarinas rivais que se equilibram entre o amor e o ódio que sentem uma pela outra, o diretor acaba de confirmar as presenças do francês Vincent Cassel e da americana “quero voltar a fazer sucesso” Winona Ryder em seu casting. O filme promete muito. E uma das razões para aguardar esse projeto com ansiedade é o elenco refinado que Aronofsky está montando para contar essa história sombria, e profundamente verdadeira, dos bastidores do balé.

O novo ataque do lobo

Filmes de monstros são sempre aguardadíssimos. Se for um remake do clássico O lobisomem, ambientado na era vitoriana, com efeitos especiais de primeira grandeza e Anthony Hopkins, Benicio DelToro, Hugo Weaving e Emily Blunt no elenco, a ansiedade aumenta mais. Contudo, os cinéfilos cardíacos passaram por maus bocados no aguardo desse filme. A fita do diretor Joe Johnston ( Jurassick Park 3, Substitutos) estava prevista inicialmente para o fim do ano passado. A Universal, estúdio responsável pela produção e distribuição do filme, resolveu adiar a estréia da fita para o verão desse ano alegando problemas na finalização dos efeitos especiais. Com a proximidade do verão, alterou a data novamente, para o fim desse ano, alegando ser o outono americano, uma data mais receptiva para o lançamento do filme. Há um mês atrás remanejou o lançamento do filme para fevereiro do ano que vem. Enquanto esperamos pelo lançamento do filme, que deve acontecer mesmo em fevereiro – por que senão o estúdio perde a moral de vez, essa semana foi liberado mais um cartaz do filme.



Terra prometida

Aconteceu. Depois da consagração internacional de seu mais recente trabalho, o drama À deriva, Heitor Dhalia recebeu muitos convites para trabalhar no cinema americano e seguir os passos de gente como Fernando Meirelles, Carlos Saldanha, Walter Salles e Vicente Amorim. Essa semana, Dhalia anunciou o projeto que escolheu para marcar seu debute na Meca do cinema. O suspense Abril 23, adaptado do livro Sadness at leaving: an espionage romance, conta a história de um agente da KGB que enviado a Nova Iorque para cumprir uma missão acaba se apaixonando e complicando sua vida. Nas mãos de outro diretor, esse filme poderia ser uma comédia ou uma fita de ação, nas mãos de Dhalia promete ser um estudo elaborado das contradições humanas. A produção é da independente Lakeshore e alguns nomes tarimbados de Hollywood já demonstraram interesse, como Jennifer Connelly, Forest Whitaker, Amy Adams e Clive Owen.

O francês Vincent Cassel (a esquerda) e Dhaila no pré-estréia carioca de À deriva: ele já chega em Hollywood causando

Lula made in Brasil

Essa semana o diretor Fábio Barreto se encontrou com um grupo de empresários latinos, em especial com o argentino Eduardo Constantini Jr., para acertar os últimos ponteiros sobre a distribuição internacional de Lula – filho do Brasil. A idéia é distribuir o filme para toda a América Latina simultaneamente. Feito inédito na história do cinema nacional. Algo que ainda salta mais aos olhos, se considerado que um filme brasileiro para garantir distribuição internacional precisa fazer grande sucesso no mercado interno e contar com engenhosos planos de marketing lá fora. Mas Lula é Lula. E seu carisma desconhece convenções. Resta saber se o filme de Barreto fará justiça a essa figura tão indecifrável e ao mesmo tempo tão popular.

Nunca antes na história desse país...

Muito além dos olhos azuis

Parece que a engenharia genética está com tudo no cinema. Após ser contestada em O enviado e relativizada em Uma prova de amor, agora ela será abordada de uma maneira mais complexa em Extraordinary measures, novo drama estrelado por Harrison Ford e Brendan Fraser. O drama dirigido por Tom Vaughn (que só tem no currículo o divertido Jogo do amor em Las Vegas) promete aprofundar questões éticas e morais, sem perder a emoção de vista. O trailer você confere aqui.

2 comentários:

  1. Espero poder conferir "O Lutador" antes desse novo filme do Aronofsky estrear. E tenho MEDO de "Lula - O Filho do Brasil".

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  2. Oi Ka, tudo bem?
    Vc tem que ver O lutador. É um filmaço. Muito bonito mesmo. E a música do Springsteen é daquelas raridades que se ajustam a um filme perfeitamente. E quanto a Lula - O filho Brasil, compartilho do seu medo. Mas acho que o filme não vais ser bom não. O que pode ser bom para a gnt (rsrs)
    Bjs

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