Existem duas reações possíveis a um documentário reverente. O total apego a ele ou a insatisfação crescente. Não há meio termo. Se documentários que investigam figuras políticas com pontos de vista alinhados à esquerda geralmente se ajustam a segunda vertente, os filmes que vasculham a obra e carreira de ícones da música se ajustam a primeira. É uma contingência que não segue padrões que não aqueles de nossa orientação pessoal. Tal qual nossa recepção a essas obras, é importante notar a predisposição do realizador ao se lançar a elas. Martin Scorsese é fã dos Rolling Stones, assim como Oliver Stone é admirador de Hugo Chavez, além de compartilharem a mesma ideologia (o que ajuda a entender Ao sul da fronteira, que será tema de um futuro Claquete documenta).
O diretor nova-iorquino já havia filmado os Stones para um especial de TV, assim como havia produzido (ao lado de Clint Eastwood) e filmado o primeiro episódio de um especial sobre jazz e blues, dirigido um documentário sobre a vida de Eric Clapton e, mais recentemente, rodado outro sobre a vida de Bob Dylan. Mas a relação de Scorsese com os Stones é especial. O grupo de rock que rivalizou com os Beatles marca presença constante na trilha sonora dos filmes do diretor. Seja em Os infiltrados (2006), seja em Touro indomável (1980) ou em Os bons companheiros (1990). Os melhores momentos de Scorsese são ao som de Rolling Stones. E foi justamente ao Rolling Stones que Scorsese recorreu logo após sua consagração com o Oscar.
Shine a light tem uma proposta um pouco diferente dos outros filmes que Scorsese fez sobre lendas musicais. Não há nenhum tipo de investigação. Há algumas entrevistas (principalmente de arquivo), uma ou outra cena de bastidores (a melhor é quando Scorsese enquadra os Stones – como se isso fosse possível?) e muita música. Scorsese tenta capturar o que a banda tem de melhor: sua energia. Não é uma tarefa fácil, mas em HD fica mais impressionante. Shine a light é, a rigor, um show de rock com múltiplas câmeras. A diferença é que Scorsese é o responsável por esse show de rock. Sim, imperdível é a palavra que você está procurando!
O diretor nova-iorquino já havia filmado os Stones para um especial de TV, assim como havia produzido (ao lado de Clint Eastwood) e filmado o primeiro episódio de um especial sobre jazz e blues, dirigido um documentário sobre a vida de Eric Clapton e, mais recentemente, rodado outro sobre a vida de Bob Dylan. Mas a relação de Scorsese com os Stones é especial. O grupo de rock que rivalizou com os Beatles marca presença constante na trilha sonora dos filmes do diretor. Seja em Os infiltrados (2006), seja em Touro indomável (1980) ou em Os bons companheiros (1990). Os melhores momentos de Scorsese são ao som de Rolling Stones. E foi justamente ao Rolling Stones que Scorsese recorreu logo após sua consagração com o Oscar.
Shine a light tem uma proposta um pouco diferente dos outros filmes que Scorsese fez sobre lendas musicais. Não há nenhum tipo de investigação. Há algumas entrevistas (principalmente de arquivo), uma ou outra cena de bastidores (a melhor é quando Scorsese enquadra os Stones – como se isso fosse possível?) e muita música. Scorsese tenta capturar o que a banda tem de melhor: sua energia. Não é uma tarefa fácil, mas em HD fica mais impressionante. Shine a light é, a rigor, um show de rock com múltiplas câmeras. A diferença é que Scorsese é o responsável por esse show de rock. Sim, imperdível é a palavra que você está procurando!
É um banda que tem história para mais de um documentário, com certeza.
ResponderExcluirNo Scorsese no comando este trabalho se torna obrigatório para os fãs.
Abraço
A relação Scorsese/Rolling Stone é antiga. Quase todos os grandes clássicos do diretor tem canções da banda. O que faz desse documentário um evento mais do que necessário pra qualquer fã de cinema e de rock n' roll.
ResponderExcluirCultura na web:
http://culturaexmachina.blogspot.com
Nunca assisti "Shine a Light", mas confesso, já com uma ponta de arrependimento, que se eu visse esse filme seria puramente pelo Martin Scorsese, uma vez que não sou a maior fã dos Rolling Stones.
ResponderExcluirBeijos!
Deve ser um show !!!!
ResponderExcluirUhu
Não curto o cinema de Martin Scorsese, mas tenho muita curiosidade em ver "Shine a Light" só para conferir um Scorsese dirigindo algo totalmente diferente do habitual.
ResponderExcluirRolling Stones não é a minha banda preferida, mas tem canções tão icônicas que a gente acaba tendo algum apreço. Para os fãs da banda, é um prato e tanto, mas não acho que o filme tenha sido algo a mais do que um DVD musical. Um show bem registrado com algumas pegadas do Scorsese, mas qualquer outro profissional diretor de shows poderia captar as mesmas imagens. Acho bem complicado comparar o trabalho do diretor no CINEMA e em "Shine a Light". Sinceramente.
ResponderExcluirNo mais, é legal vê-los conversando no pouco da entrevista que aparece e perceber a ousadia e energia de Mick Jagger aos seus 94 anos de idade (hahahaha!) Não é pra qualquer um, não.
abs!
Pergunta: como eu não fui ver isso no cinema? Se antes eu já não sabia, agora não estou me perdoando, rsrsrs
ResponderExcluirHugo: E já rendeu, pelo menos quatro documentários bem bacanas hugo. Um deles, Exile on main street voltou a ser bastante comentado nos porões da cultura pop recentemente. abs
ResponderExcluirPseudo-autor: E disse tudo. abs
Kamila: Essa é a graça de uma reunion como essa Ka. bjs
Marcelo: É um show! abs
Matheus: Fui assistir o filme movido pela mesma curiosidade Matheus. Não é das melhores respostas, mas vá lá... abs
Elton: Tb acho complicado Elton. Tanto que não faço essa comparação.Destaco na crítica, inclusive, que se trata de um show de rock, diferenciado por que quem controla o registro é Scorsese. Mas um show de rock...
Agora vc pegou pesado com o Mick Jagger hein?! rsrs.
Aquele abraço!
Aline:Eu te perdoo. rsrs. bjs
Gostaria de ver este lado do Scorsese, mas acho que vou começar pelo documentário sobre "Woodstock", seguido por esse.
ResponderExcluirBeijos! ;)
O documentário sobre Woodstock é bem diferente em termos de proposta, estrutura e narrativa do que esse daqui Ma. Se fosse para fazer uma imersão em documentários sobre o universo da música,recomendaria o caminho inverso...
ResponderExcluirbjs
Scorsese sempre me deixa feliz!
ResponderExcluirA mim tb. Bjs
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