Depois de um refugo junto a crítica com Cavalgada com o Diabo, uma revisão da guerra civil americana, Ang Lee voltou à china para fazer um épico das artes marciais. O tigre e o dragão (Wo Hu Zang Long, China 2000) é uma elaborada fita de ação (que por muito tempo permaneceu como o filme de língua não inglesa mais assistido nos EUA) e uma história de honra, devoção e amor como poucas. Essa combinação improvável rendeu ao filme de Ang Lee 10 indicações ao Oscar, incluindo filme e direção (a primeira para Lee). A fita ficou com 4 Oscars, inclusive o primeiro troféu de filme estrangeiro para um filme asiático.
Em O Tigre e o dragão, novamente as tradições são desafiadas. O filme, belamente fotografado e com coreografias impressionantes, arrebata não só por sua compilação de imagens, mas sim pelo discurso multifacetado que apresenta. Honra, no final das contas, é distinguir o certo do que parece certo. O choque entre as tradições e o desejo pela liberdade marca presença no filme. Tudo temperado pelo romance (sempre calejado nesse departamento, Lee filma belas cenas) e pela ação. Um épico de artes marciais que propiciou que o cinema oriental fosse redescoberto pelos americanos.
O filme teve o mérito de reconduzir Lee ao cinema americano (para onde voltou com mais liberdade e prestígio) e de encaminhar duas excelentes atrizes chinesas (Zhang Ziyi e Michelle Yeoh) para Hollywood.
O tigre e o dragão é, de longe, um dos filmes menos impactantes da obra do cineasta taiwanês. Contudo, devido ao timing e a repercussão deflagrada em torno de Lee, é dos mais importantes.
Em O Tigre e o dragão, novamente as tradições são desafiadas. O filme, belamente fotografado e com coreografias impressionantes, arrebata não só por sua compilação de imagens, mas sim pelo discurso multifacetado que apresenta. Honra, no final das contas, é distinguir o certo do que parece certo. O choque entre as tradições e o desejo pela liberdade marca presença no filme. Tudo temperado pelo romance (sempre calejado nesse departamento, Lee filma belas cenas) e pela ação. Um épico de artes marciais que propiciou que o cinema oriental fosse redescoberto pelos americanos.
O filme teve o mérito de reconduzir Lee ao cinema americano (para onde voltou com mais liberdade e prestígio) e de encaminhar duas excelentes atrizes chinesas (Zhang Ziyi e Michelle Yeoh) para Hollywood.
O tigre e o dragão é, de longe, um dos filmes menos impactantes da obra do cineasta taiwanês. Contudo, devido ao timing e a repercussão deflagrada em torno de Lee, é dos mais importantes.
Adoro "O Tigre e o Dragão" e, sinceramente, o acho uma obra de arte. As cenas são puramente artísticas!
ResponderExcluirNão sou fã do cinema oriental. Então, não foi novidade para mim quando não gostei tanto desse filme. Acho belo e tudo mais, mas não curto a história nem o ritmo...
ResponderExcluirKamila: Concordo que as cenas sejam de uma beleza ímpar Ka. Não compartilho, porém,de seu entusiasmo pela fita no todo. bjs
ResponderExcluirMatheus: Digamos que entre vc e a Ka, eu me alinhe mais a vc. abs